quinta-feira, 5 de maio de 2011

PLEBISCITOS E REFERENDOS

O Equador fará, neste sábado, plebiscito para saber se os eleitores estão de acordo em proibir que as empresas de comunicação privadas tenham participação acionária em outros setores. Em outra pergunta, se apóia que o parlamento aprove uma lei que regule a difusão de violência na imprensa e audiovisuais e que estabeleça critérios de responsabilidade aos comunicadores e meios de comunicação. Se aprovado, o plebiscito dará sustentação ao presidente chavista Rafael Correa em seu confronto com os meios de comunicação. Estas 'bobagens e forçações de barra' de governos autoritários lembram o Brasil, que pretende colocar, em referendo ou plebiscito, se pode continuar havendo venda de armas. Caso aconteça, será mais um gasto desnecessário e inútil para discutir uma questão que não vai diminuir a criminalidade. O presidente do Senado, José Sarney e seus seguidores sabem muito bem que o problema está, principalmente, na entrada irregular de armas e munições nas fronteiras secas -e molhadas - e na grande corrupção que assola o país há mais de 500 anos.