sábado, 25 de fevereiro de 2012

ELEIÇÕES EM QUISSAMÃ E SÃO PAULO

O recente bate-boca entre os senadores paulistas Aloysio Nunes (PSDB) e Eduardo Suplicy (PT), durante a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, marcou o início da disputa pela prefeitura mais 'poderosa' do país, que acontece em outubro. Certamente, o episódio da desapropriação de Pinheirinho serviu apenas como pano de fundo para uma das batalhas mais sangrentas (do ponto de vista político) que prometem marcar as próximas eleições. Mas isto não deve acontecer só em SP, 10ª cidade mais rica do planeta, com quase 12 milhões de habitantes. Em Quissamã, pequenina cidade do norte do Rio, por exemplo, a coisa deverá ser parecida. O calor das discussões e acirramento por uma das nove vagas de vereador e pela cadeira de prefeito - e, a reboque, a de vice - não deverão ficar muito aquém, principalmente, levando-se em consideração a renda per capita da cidade produtora de petróleo, localizada na (b)milionária Bacia de Campos. Na proporcional, que define quais serão os representantes da Câmara, temos candidatos (alguns nem tão cândidos assim) a se 'ajeitar' no ninho, pretendentes que cairão e outros a crescer de acordo com as propostas apresentadas. Quanto à majoritária, cogitam-se os nomes dos vereadores Júnio Sélem (PR) e Maria de Fátima (PT), além do ex-prefeito Octávio Carneiro (PP) e uma quarta via, dizem, uma possível surpresa que está prestes a se revelar. Ou rebelar. A verdade verdadeira é que as coisas estão apenas começando, já que o calendário eleitoral é bastante conciso e proíbe extemporâneas, e, no final, ficará nas mãos limpas de eleitores limpos a possibilidade de uma decisão final. É muito cedo para traçar qualquer prognóstico, mesmo porque, como no cassino, as fichas ainda estão sobre o pano, as probabilidades parecem iguais, mas a fase ainda é de estudos. E de prudência. Muita prudência!