terça-feira, 13 de março de 2012

DERROTA DA SOBERBA

Os dias de imperador no Brasil parecem estar contados. Pelo menos para alguns. Já se foram o jogador Adriano, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o deputado federal Cândido Vacarezza e o dirigente da CBF, Ricardo Teixeira. O primeiro ganhava uma fortuna para não trabalhar, se é que se pode chamar assim aquilo que ele vinha fazendo - ou melhor, não fazia - isto é, entrar apático em campo vestindo a camisa do time de maior torcida no país. E em toda grande torcida, a mão que acaricia, apedreja. Quem não faz, leva. O outro, líder no Senado dos últimos governos, tanto do PSDB e PT (bastava ser situação), foi 'convidado' a se afastar, pessoalmente, pela presidente Dilma Rousseff por não merecer mais a confiança do Palácio do Planalto. Palácio, este, que tem uma única imperatriz. Seu colega de Congresso e de arrogância, o acompanhou. Por fim, o ex-presidente da CBF renunciou aos 23 anos de mandato à frente da confederação. Embora devam ter motivos diferentes para a queda, os quatro saem de cena vencidos pela mesma antipatia, truculência e pela soberba que em dado momento derrotam a todos que agem assim. Outros poderão ter igual destino, entre eles Mano Menezes, treinador da seleção brasileira de futebol que pensa ter um rei - ou uma bola - na barriga.