quarta-feira, 18 de julho de 2012

A FORÇA DA INTERNET

Como nos ensina a dialética, a quantidade faz a qualidade. E como estamos em plena campanha eleitoral, nada melhor do que tentar, através da internet, convencer o maior número possível de eleitores que, agindo assim, terá um melhor resultado nas urnas e, consequentemente, políticos mais preparados para nos representar. Hoje, as redes sociais são uma grande ferramenta para que cada um de nós se transforme, ao mesmo tempo, em jornalista, impressor e distribuidor de informações e opinião. Disseminá-las sobre candidatos (quem são? de onde vieram? o quê -e se- fizeram? e quais são suas propostas?) podem ajudar no processo que colocará nas câmaras municipais e nas prefeituras pessoas a administrar o lugar em que vivemos, dando-lhes as chaves das cidades e de seus cofres. Também ajudam, e muito, matérias e artigos veiculados sobre erros cometidos nas administrações públicas, que quase sempre trazem, em seu epicentro, a criminalidade aliada ao poder, com a 'generosidade' associada à ideia de 'ajudar os outros'. Desde que, os poderosos (geralmente gente da pior laia, como gângsters, contraventores, políticos e empresários inescrupulosos e demais roubadores do dinheiro público) não sejam contrariados. Nesta linha, é bom não nos esquecermos de que Al Capone se considerava o benfeitor de Chicago, os traficantes, padrinhos das comunidades e Carlinhos Cachoeira, com sua enorme relação com personalidades do poder executivo e parlamentares, conseguiu corromper grande parte do país. Ainda que a rede esteja sendo muito usada pelos centros do poder e por pessoas interessadas em semear inverdades, procurando impor suas vontades e fazendo prevalecer velhas táticas, somente com a ação coordenada dos cidadãos pode-se vencer a batalha da informação, contribuindo para um melhor resultado nas urnas.