domingo, 12 de agosto de 2012

HORA DE RENOVAÇÃO

Apesar dos excelentes resultados de alguns de nossos atletas durante os jogos olímpicos de Londres, que se encerram daqui a pouco, o quadro geral de medalhas demonstra que ainda estamos 'em desenvolvimento' também nos esportes, apesar da população e das dimensões continentais do Brasil. Mostra, ainda, que tem de haver uma profunda reformulação se queremos obter uma performance melhor na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. O futebol, por exemplo, insistiu em ter o técnico Mano Menezes à frente da seleção olímpica e, pior, mantê-lo no time principal, mesmo com os péssimos resultados alcançados durante as competições e amistosos realizados pelo ex-escrete de ouro. E isto é uma falha grave. A vela já não suporta mais depender de Robert Scheidt; o atletismo de Fabiana Murer, dos irmãos Hipólyto e Maurren Maggi; a natação, de Cielo; o futebol feminino, de Marta. Menos ainda do judô e do vôlei para salvarem a pátria de chuteiras e tênis. O governo até que tem feito sua parte, mas a cultura esportiva e o ideal olímpico ainda passam muito longe do que todos nós esperamos para nos tornar potência. Torcida não falta.