quarta-feira, 8 de agosto de 2012

IMPORTANTE É NÃO DECEPCIONAR

Salta aos olhos que alguns dos atletas brasileiros parecem não estar muito preocupados em atingir bons resultados. O 'saltar' não é específico a Fabiana Murer, que nas últimas provas teve a vara e o vento como principais adversários, nem a Maurren Maggi, que não voou como de costume em Londres. Neste mesmo ritmo, ou sem ritmo algum, o futebol e o basquete feminino e os irmãos Hypolito foram outros exemplos de inércia nos jogos. Marta, a melhor do mundo e Érika, andaram em campo e em quadra. As expressões de todos eles após jogar mal, ficar nas últimas posições ou desistir das provas não era de frustração. Pelo contrário, de alívio, como se quisessem mandar um recado para alguém ou voltar logo para casa. Isto tudo, além de soar mal, é estranho, uma vez que o governo - leia-se, nós, contribuintes - e o COB têm feito bastante esforço para que eles tenham as mesmas condições de atletas dos outros países para disputar as provas. Felizmente, o espírito de Coubertin esteve superfocado no judô e tem sido mais que um objetivo para as seleções de futebol e basquete masculino e vôlei de quadra e de praia que vêm lutando para levar o máximo de jogadores ao lugar mais alto do pódio. Se esta Olimpíada pretende servir como referência para a do Brasil, em 2016, é bom começarem a reformular métodos e planteis, pois o número de medalhas no quadro geral não foi lá essas coisas.