sexta-feira, 14 de setembro de 2012

NÃO À INTOLERÂNCIA

As diferenças ideológicas, de religião e, até, políticas, não devem se exceder nunca, em nenhum aspecto. Todos têm direito a se expressar livremente, - desde que respeitados os direitos individuais-, fazer escolhas e tudo isto deve fazer parte da Constituição da maioria dos países, como faz da nossa em seu artigo . O que vem acontecendo no mundo árabe, onde tumultos ocasionados por um vídeo de origem misteriosa, produzido nos EUA, denegrindo o profeta Maomé, mostra que não será com mais intolerância que se acabará com os intolerantes. Mostra, também, haver culpados em ambos os lados, isto é, algumas centenas de árabes têm tanta culpa quanto os idiotas a desrespeitar Maomé. Como agem mal profanadores e difamadores das igrejas católicas, anglicanas, ortodoxas, presbiterianas, templos de umbanda, casas de oração ou qualquer outra que pregue os direitos ao próximo e o perdão. Os ataques às embaixadas americanas e a morte de agentes de governos, como a do embaixador norte-americano na Líbia, só podem gerar mais conflitos e a contra-partida daqueles que, se sentindo atacados, determinam a tomada de países, como os americanos fizeram no Iraque, após a queda das Torres Gêmeas (que esta semana completou 11 anos), no Afeganistão, no Paquistão, culminando na morte de Bin Laden e sempre estarão dispostos - e preparados a fazer - contra qualquer um.  A retomada do terror na Irlanda, provocado por questões religiosas, é outro mau exemplo do que acontece quando não se sentam à mesa para resolver seus problemas. Religiosos, como este caso, ideológicos e políticos, como todos os demais, só ajudarão a produzir mais guerras, tirar a vida de inocentes e tornar o planeta pior. Mas diminuir isto só será possível quando houver respeito às religiões, aos cultos, às ideologias ( incluindo a escolha de candidatos em eleições) e não existir qualquer preconceito a quem pensa ou é diferente de você.