quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ADEUS ANO VELHO. FELIZ ANO NOVO

Ano novo chegando e, com ele, muitos novos prefeitos eleitos tomarão seus assentos. Muitos oriundos da oposição, outrora situação e, agora, na oposição, se preparam para ser situação. Confuso, né, mas esta é a política nacional, sem nenhuma ideologia. É a que vale. Nesta mesma onda, muitos que fizeram parte da campanha vitoriosa ensaiam colocar seus trajes de gala para, nomeados, auxiliar o novo governo no que for preciso. Mas antes de tudo isto acontecer há, ainda, o fechamento das contas das prefeituras e das câmaras e outras medidas administrativas, feito por vereadores da atual situação e da atual oposição, prestes a mudar de ideia e, possivelmente, de lado, isto é, votando a favor o que antes eram contra e vice-versa. Continua confuso. Peguemos, por exemplo, uma votação de um abono natalino em uma determinada cidade, que pode ser a sua. Na de 2011, vereadores da oposição votaram por conceder valores rechaçados pela situação, então maioria, pois poderiam comprometer o planejamento, as contas municipais, etc. Este ano, fim de mandato para muitos, suponhamos que ocorra o contrário, com uma maioria querendo um abono significativo e a mesma minoria, futura situação, não querendo comprometer orçamentos, financeira e psicologicamente. O quê aconteceria? E em se tratando de verbas suplementares e outras medidas, caso sejam encaminhadas no apagar das luzes? Qual seria o comportamento do prefeito e dos edis?  Depois não querem o povo mudando de lado como muda de camisa, surfando numa onda que antes não era a sua. Isto é Brasil, onde as nuvens de Magalhães Pinto mexem-se cada vez mais e a máxima da política, 'os adversários de hoje são os aliados de amanhã', também.