quarta-feira, 14 de novembro de 2012

DE OLHO NO PEIXE. E NA FRIGIDEIRA.

* Sabe aquele gaiato, amigo meu? Ele acaba de dizer que tem neguinho por aí, afastado da presidência de partido político, voltando para o antigo 'posto', correndo, só porque terá novos representantes na Câmara Municipal. E como o mandato pertence ao partido,...

* Nada como andar pelas ruas de Quissamã para se escutar quem ocupará o que na nova administração pública municipal, a partir de janeiro. Pena que, para muitos ( bota muitos nisso), será apenas um sonho ou produto de uma boa e fértil imaginação. Que terminam ao acordar ou no começo de um novo governo.

* * Enquanto isto, os fakes e contumazes comentaristas de blogueiros continuam a escrever bobagens e a não sair do armário.

* Estes dias têm servido, também, para notar certos ares de arrogância, prepotência, sangue na boca, deboche e domínio sobre uma suposta situação (suposta, eu falei). Enfim, pessoas se achando. Mas tem aqueles apavorados com o day after. Calma, moçada, a festa ainda nem começou e vocês já querem dar as cartas.

* Ontem fui dormir mais tarde. E preocupado. Fiquei assistindo ao programa Brasil em Debate, na TV Câmara, onde foram entrevistados os deputados Garotinho (PR-RJ) e Márcio Bittar (PSDB-AC). A aprovação do substitutivo sobre a redistribuição dos royalties foi a tônica principal, com cada qual defendendo seu ponto de vista. E interesse. Garotinho, apesar de ter se saído bem no debate e ofuscado o oponente (por estar  pouco afeito ao tema passou a elogiá-lo) não conseguiu nos convencer de que a presidente Dilma vai vetar -parcial e totalmente - o projeto, tampouco sancioná-lo. O que saltou  aos olhos e ouvidos, mesmo, foi que haverá um enorme prejuízo para os produtores -  palavras do deputado fluminense - e que o STF poderá não  reconhecer a inconstitucionalidade ( palavras de Bittar).

* De qualquer maneira, é bom sabermos que, a partir de janeiro ( caso seja sancionada pela presidente até dia 30 deste mês), a divisão será a seguinte: União de 30 para 20 %, até 2020; estados produtores de 26,5 para 20 %, até 2020; municípios produtores de 26,5 para 17 %, ano que vem e 4% em 2020;   participação especial: União de 50 para 42 % e 46 % em 2020; estados produtores de 40 para 34% e 20 % em 2020; municípios produtores de 10 para 5% e 4% em 2020.
( fonte jornal Zero Hora-RS)