Dilma Rousseff vetou a imediata redistribuição dos royalties de petróleo da camada pós-sal. A Câmara votou pela derrubada do veto. A bancada do Rio e do Espírito Santo recorreu ao STF e o ministro Luiz Fux barrou a validade do veto ao veto pois, segundo ele, passou na frente de centenas de outros antiquíssimos. Agora, deputados e senadores, representantes dos não produtores, pressionam o presidente do Senado José Sarney para que Fux volte atrás. Como se vê, o imbróglio promete capítulos ainda mais 'sangrentos' deixando estados e municípios da Bacia de Campos com o planejamento do ano que vem comprometido e, no mínimo, milhões de pessoas apreensivas com a história que poderia ter sido vetada logo no nascedouro. Caso tivesse havido habilidade política, evitando tanto desgaste e tanta mídia sobre o caso. Resta-nos esperar para o bom senso das instituições, cuja harmonia deve primar pela defesa da Constituição e dos contratos já existentes, fazendo com que o Brasil continue a ser respeitado no exterior.