sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

RAPIDINHAS

1- Carlinhos Cachoeira, que havia sido novamente preso, foi libertado graças a um habeas corpus da Justiça Federal. O desembargador Tourinho Neto, de Brasília, disse que a pena foi inconstitucional, que este tipo de prisão só vale para garantir a ordem pública e econômica e que estes requisitos não se encontram presentes.

2- O senador, José Sarney, 22 anos depois, ocupa a cadeira presidencial. Dizem as más línguas que a ordem é para não mexer nem apertar nada.

3- Em missão oficial pela Europa, a presidente Dilma Rousseff disse não acreditar nas declarações de Marcos Valério sobre seu antecessor e amigo, Luiz Inácio Lula da Silva e que ele foi o responsável pelo maior e mais implacável combate à corrupção no país.

4-  “Pergunte para ele”. Assim o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu aos jornalistas sobre a possibilidade de o operador do mensalão, Marcos Valério, estar mentindo. Há dois dias, em Paris, Lula disse que Valério não havia dito a verdade quando declarou, em depoimento à Procuradoria Geral da República, que o ex-presidente tinha dado o ‘ok’ para os empréstimos do mensalão, além de ter usado dinheiro do esquema para pagar contas pessoais.
 
 5- E por falar em Marcos Valério ( que pra anjinho só falta a 'rodinha' na cabeça), ele insiste que é um arquivo vivo.
 
6- No Brasil é assim: os indiciados prestam depoimento sob juramento que estão dizendo a verdade e depois quando sai a condenação, procuram a imprensa para falar espontaneamente a verdade sem juramento.                 |


 7- Impossível julgar que Lula e Dilma estavam alheios ao mensalão; isto é, no mínimo, ingenuidade e não investigá-los com imparcialidade significa o estabelecimento oficial da impunidade na nossa nação. Ninguém está acima da lei. Ninguém.  
 
8- Quem olhou para o céu ontem deve ter pensado que o 21/12/12 tinha sido antecipado. Em Niterói - e várias cidades brasileiras - a coisa ficou, literalmente, preta e foi tudo pelos ares. Felizmente, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Para quem acredita em previsões apocalípticas, ficou tudo para dia 21 mesmo.  
 
9- Mesmo o pau quebrando no Congresso Nacional, a votação do veto da presidente ao projeto dos royalties ficou para semana que vem. Se depender da armação da maioria de lá ( e de tantas outras 'forças ocultas'), que vem conseguindo feitos inéditos como passar este veto na frente de milhares de outros, a coisa vai parar no Supremo.            
 
10- Guardando as devidas proporções, os últimos dias foram bem movimentados no Brasil e no mundo.