terça-feira, 5 de março de 2013

DILMA E OS SINDICATOS

Nada tenho contra os sindicatos brasileiros. Sempre tive relativa participação em um deles, no caso o de Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, seja como delegado durante muitos anos, conselheiro e, lógico, como sindicalizado, atento e interessado em conhecer sua atuação, conquistas, etc. Concordo, ainda, que ninguém (principalmente, os governos) deve desprezar a interlocução com o sindicatos, que não são apenas de representação de empregados, mas também de empregadores e profissionais liberais. Entretanto, o Brasil tem penetrado em dispositivos perigosos quando continua, em pleno século 21, permitindo a criação e a manutenção de novos sindicatos em cada esquina, desregrados e cada vez mais oportunistas. Na prática, são mais 'representantes' a cometer excessos como o de cobrar dos trabalhadores, muitas vezes, até sem o devido vínculo, o imposto sindical em folha- inclusive, com a imposição na acepção da palavra -, perverso, propício à criação de máquinas para atender interesses próprios e obsoleto uma vez que deveria caminhar com as próprias pernas mas não o faz. Quando se quer controle total sobre os recursos quando advém de determinações judiciais, como é a cobrança sindical da maioria dos trabalhadores brasileiros, deve-se participar  mais efetivamente da vida do próprio sindicato, não apenas para escolher representantes, pagar anuidades ou mensalidades e das festas de fim de ano.