quinta-feira, 1 de agosto de 2013

PREÇO DO PROGRESSO

Conhecemos Quissamã nos anos 70. Nos instalamos no então 4° distrito de Macaé, mais precisamente na Praia João Francisco, principal balneário daquele que é hoje um município de pouco mais de 20 mil habitantes. Não havia água encanada, muito menos luz e as opções eram, por exemplo, levar água para beber, gelo no isopor, adquirir geladeira a gás, caixas de vela e lampiões. Nunca reclamávamos, pois tínhamos o principal que era a certeza de ficarmos com portas e janelas abertas e desfrutarmos da tranquilidade, segurança e beleza do lugar. Mas tudo  mudou. E muito. Conquistamos água, luz e outras vantagens como a estrada pavimentada. Não podemos afirmar que na praia, e em Quissamã todo, pode-se ficar à vontade, indiferentes àquela criminalidade que, um dia, não imaginamos chegar com seus mais variados e contumazes casos de roubos, assassinatos e até sequestros.