Segundo algumas pesquisas de opinião, a ex-senadora Marina tem 26% das intenções de voto contra 8% de Eduardo Campos. O que deve estar mexendo com os brios, interesses e assanhando muita gente da REDE Sustentabilidade ávida por colocar 'a chefa' na disputa por tal desempenho. A mais nova aventura brasileira para enfrentar a candidatura favoritíssima, aliás, da presidente Dilma à reeleição, não deve passar disso mesmo: um nova aventura muito longe da consistência suficiente para enfrentar uma máquina tão poderosa montada pelo PT e seus aliados. Sem falar que Marina e Campos representam, apenas, uma oposição mal disfarçada pois quase todos, como eles, acabaram de deixar o governo e isto deverá pesar na hora do voto. Sem falar, também, na incapacidade e fragilidade de Marina para governar um país que já não tem só interesses ambientais e outros que ela defende. Sendo assim, esta aventura, no final, caso haja 2° turno, deverá refletir, tão somente, a suposta e audaciosa - brava mesmo- oposição de Marina, Campos, militantes e eleitores, com seus supostos e audaciosos 20 e poucos por cento obtidos no 1° turno, se unindo em torno de Dilma e ajudando-a a dar as cartas por mais quatro anos, possivelmente, preparando caminho para Lula ou, quem sabe, Campos e Marina. Ou Marina e Campos. Só.
