segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

ANO NOVO?

Alguém em sã consciência ( claro, reacionários do PT não valem) acredita que teremos um país diferente em 2015? Não bastavam a cleptocracia e a falta de meritocracia e, agora, parece que inventaram - ou deram corda, de vez - a incompetenciocracia (vamos enviar a palavra para o wikipedia), 'regime' que coloca pessoas sem o devido preparo nos mais variados e, muitas vezes, altos escalões de um governo com o propósito de agradar partidos políticos ou grupos de empresários ávidos pela contrapartida, geralmente, motivada pelo apoio durante as campanhas. Mas isto todo mundo sabe e, quem pode, não pode, ou seja, quer mas não pode ou pode mas não quer. Uma tautologia de dar (es) gosto. Enquanto os governos persistirem - e os eleitores permitirem - no verdadeiro pleonasmo, cujo objetivo é repetir a ideia de propiciar uma corrupção cada vez maior (dos mensalões aos petrolões), a população brasileira continuará vendo o dinheiro indo para os ralos do desperdício e para as mãos sujas daqueles que entram na vida pública com o propósito de 'pagar o que devem' e, se sobrar algum, colocarem no bolso e nos caixas das próximas eleições. Assim, o país continuará, nos próximos anos, a conviver com grandes, grandíssimos, escândalos acobertados por ministros, deputados, senadores e outros menos votados, todos, claro, tendo à frente exemplos que vêm de cima. Portanto, senhores, quem espera um ano melhor, com justiça social e a mais alta carga tributária revertendo para nosotros, com serviços públicos compatíveis e menos desumanos, é bom tirar o cavalinho da chuva porque as mudanças que dizem fazer representam o autêntico seis por meia dúzia e, aí, não tem Brasil que resista. Mas nem tudo está perdido. É só esperar as próximas e ver chanceladas as esperanças por sonhos que dificilmente se tornam realidade.