quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

MÃOS TRÊMULAS DO PSO DE QUISSAMÃ

...e lá se vão mais de 34 anos de Psicologia e 29 como jornalista e RP. Fora uma nova especialização em Psicanálise e os muitos como colunista e articulista em jornais, bem como os sete do blog do direnna, mostrando que não só de um pão vive o homem e aprimorar (dividir) é preciso. Dá pra quebrar todo e qualquer paradigma, deixando, se preciso for, um pouco da ética e do uso da primeira pessoa do plural e, até, fazer críticas diretas e abrangentes se for o caso. Que parece ser agora. Como servidor público de Quissamã, há quase 20 anos (câmara municipal e prefeitura) e, principalmente, desvinculado de qualquer tipo de favorecimento pessoal, seja com quem quer que seja, esteja ou tenha estado em qualquer cargo ou função pública neste município ou fora dele - e isto se aplica a toda e qualquer forma de favorecimento (valores financeiros, concussão, empregos para ascendentes ou descendentes, assunção a cargos, etc.) além de toda bagagem e conhecimento adquiridos à custa do saber e da boa educação recebidos, começo a preocupar-me - envergonhar mesmo -  com o tratamento dispensado a cidadãos quando procuram o serviço público para reivindicar algo. Primeiro, com profundo conhecimento de causa, como servidor, não diferente dos outros pois também é cidadão, eleitor e, portanto, goza de todos os direitos, lamento quando me deparo com a incompetência e despreparo de alguém que (talvez nem saiba) está no cargo (efêmero, que também desconhece) para fazer seu melhor e atender da melhor forma possível e não o faz. Como parece vir procedendo, há muito, a servid...ops, a sra Rita no PSO-Quissamã ou outra designação que tenha como SESSAUT, PCMSO, ambas 'com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores' (coisa que Rita deveria saber). E, ainda, ajudar a cumprir as leis, como a 1369/2013, motivo pelo qual utilizo, pela primeira vez, do espaço para tratar de um assunto, aparentemente particular, mas que diz respeito aos servidores públicos de Quissamã e outros milhares que vêm prestigiando o blog nestes sete anos (acabamos de ultrapassar os 400 mil acessos). Então vamos lá: a lei citada, devidamente sancionada pelo prefeito Octávio Carneiro, através do decreto 1836/2013 e de autoria da vereadora Kitiely, diz respeito à redução de carga horária em 50% do servidor que cuide de pessoa com necessidades especiais que requeiram atenção permanente, o que levou Márcia Direnna, assistente social formada (presencialmente) pela Universidade Gama Filho, em 1981 e aprovada no primeiro concurso público de Quissamã, em 1994, com histórico de relevantes serviços prestados ao município, o que lhe valeu, inclusive, moção de aplausos, em 95 pela implantação da Campanha de Doação de Sangue entre outros) a procurar o PSO, vulgo 'da sra. Rita'. É de notório saber (talvez a referida senhora desconheça) que considera-se responsável a pessoa incumbida de acompanhar a pessoa com necessidades especiais e que para a caracterização da necessidade especial deverá o servidor apresentar laudo médico atestando a deficiência, o tratamento indicado e sua frequência, o que levou a servidora Márcia Direnna a procurar o PSO para agilizar o processo que por lá tramita. No que foi pessimamente atendida e (des)orientada pela sra. Rita, cuja indiferença, já atestada por vários outros colegas de instituição, ficou latente. E patente. Um absurdo, o qual não conseguimos esconder. E se alguém imaginar bater ficha, que o faça comigo, pois a servidora Márcia Direnna nada tem a ver e o desabafo, procedente, justo e uma de nossas prerrogativas, vai, devidamente, postado. Com toda interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que gera uma ação humana e que brota a partir de dentro do sujeito moral. Nosso caso. Meu e da Márcia. Portanto, o que nós, servidores, quando procuramos um posto de saúde ocupacional, geralmente, debilitados, para ser ouvidos, apresentar documentos ou atrás de informações, queremos é, no mínimo, um bom tratamento (não significa privilegiado), atendimento este que a sra. Rita não sabe, não quer ou não precisa dar. Sabe-se lá porquê.