Não é à toa que a maioria do Congresso Nacional, a começar pelos
presidentes do Senado e da Câmara, insiste em se manter de costas para o
Palácio do Planalto. Poucas vezes o país teve um governo tão impopular,
com baixíssimos índices e um presidente como Dilma
Rousseff, cuja arrogância e incompetência beiram ao ridículo e a
reeleição teve mentiras a completar o tripé. Sem falar na corrupção,
que corre a torto e a direito, pra lá e pra cá e em todas as
direções, atingindo de morte aos brasileiros quase que indistintamente. E
quando acontece isto, a incompetência se junta à roubalheira
institucionalizada, o resultado não pode ser outro. Mas o pior, mesmo,
não é a indiferença de Renan Calheiros, tampouco de Eduardo Cunha e seus
pares, certos que estão pois político nenhum é maluco de apoiar um
governo recém-instalado que aumenta os impostos a cada dia. A maldição
maior é que depois de tudo, de a população tapar os buracos da falta de
planejamento e dos desvios praticados, principalmente, ao longo dos
últimos 12 anos, quando trilhões de dólares foram para o ralo do
desperdício ou saíram do país, deixando milhões de brasileiros mortos,
feridos e ao desamparo, ninguém devolverá nada significativo, muito
menos será preso, salvo aqueles peixes delatores e outros bagrinhos
usados para soltar a grande cortina de fumaça e acobertar rombos ainda
maiores do que mensalões, petrolões, paraísos fiscais, etc.