terça-feira, 22 de setembro de 2015

MÃO NO BOLSO E MÃOS AO ALTO

Dados estatísticos dão conta que os gastos de um país refletem seus estereótipos nacionais. Os australianos gastam um décimo de seu dinheiro em lazer, os russos 8% em bebidas alcoólicas e cigarros enquanto a Coreia do Sul distingue-se dos demais países pelo investimento maciço em educação. Lugares mais ricos como os Estados Unidos e a Austrália, onde as despesas das famílias são em média de US$ 30.000 por pessoa, gastam menos em alimentação do que o México e a Rússia, cuja despesa média é de cerca de US$ 6.000. Mas e por aqui? Qual a impressão que podemos ter sobre comportamentos ou características do povo em relação aos gastos? Hoje, fica muito fácil responder tais perguntas: o brasileiro é o que mais gasta dinheiro para bancar a corrupção, implantada nos últimos anos pelo governo Lula da Silva (e, agora, da presidenta Dilma Rousseff, onde ele continua sendo uma espécie de primeiro-damo), através dos mensalões, pedaladas, compras superfaturadas - como a da refinaria de Pasadena, nos EUA - obras do nada para o lugar nenhum e com todos os demais esquemas montados para servir à bandalheira que faz parte da vergonhosa regra do jogo e, consequentemente, o que menos vê os cerca de 42% de seu salário revertendo, por exemplo, em serviços públicos de boa qualidade, aliás, como acontece em países onde se contribui com muito menos ( o Brasil ocupa o 8° lugar no ranking) e se tem muito mais. Além da  maneira perdulária de como se torra e distribui o dinheiro do contribuinte ( contribuinte o escambau, pois a maioria das taxas é uma grande imposição e desnecessária caso não fôssemos um país tão corrupto) numa ação desta, entre amigos 'companheiros', ficam outras vergonhas nacionais como, por exemplo, a impunidade para os poderosos, a imunidade parlamentar, as injustiças praticadas contra os menos favorecidos, a saúde pública doente e a privada tentando se salvar, uma educação mal educada, salários e aposentadorias de morte, grupos de extermínio e tantas outras difíceis de cortar pela raiz podre e corruPTa.