segunda-feira, 14 de setembro de 2015

RISCO BRASIL

O que mais se fala por aí, dentro e fora de todos os campos, é que o Brasil está mais rebaixado que o time de futebol do Vasco da Gama. Brincadeiras à parte - e a coisa não é pra rir, apesar de a comparação ser válida - a verdade é que Dilma, 'A Rainha Louca', o Partido dos Trabalhadores (PT) e seu governo (se é que pode-se chamar aquela coisa assim), recordista de pedaladas e bandalheiras, parecem não estar preocupados com delações, prisões, pesquisas, índices de popularidade e até mesmo com o tal do 'investment grade' e o rebaixamento conferido por agências de classificação de risco, como a que acaba de cortar a nota de crédito do país. Aliás, selo de bom pagador que ora Lula diz ser importante, como fez em 2008, ora diz não valer nada, como acaba de discursar na Argentina pra onde levou suas bravatas que costumam render umas boas notas de crédito. E uns trocados na conta. E que trocados, né Juvenal? Né, Levy? Mas, em se tratando de PT e do número um, a incoerência parece ser, também, outra de suas marcas registradas. E por falar no Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e aproveitando tanta falta de credibilidade e outros momentos hilários provocados pelo governo (se é que podemos chamar aquela turma do Palácio do Planalto de governo), vê-lo tentar justificar, em coletivas, a dificuldade de apresentar a proposta orçamentária para 2016 e os demais problemas decorrentes do fenomenal e incomparável rombo nas contas públicas, como o déficit primário, a taxa de juros e desemprego, a desvalorização do real e a consequente e grandiosa escalada do dólar (nos governos petistas tudo tende à megalomania) e sobre a tentativa de redução dos gastos e a irresponsabilidade fiscal, principalmente, nos últimos cinco anos, são mais uma daquelas incoerências dignas de quem está com o jogo perdido, não tem muito o que falar, mesmo assim continua no cargo. Sua cara de paisagem, seu sorriso amarelo e a lembrança constante da necessidade de estreitar a relação com o Congresso Nacional - a quem o governo quis, e ainda quer, empurrar o enorme abacaxi -  deixam claro que não há mais salvação: o inferno está de braços abertos para Dilma, 'A Rainha Louca' e muitos de seus asseclas. Com exceção dos ex-companheiros do PMDB, claro, que, acostumados a ficar com um pé em cada canoa, estão prestes a abandonar o barco e, até, deixar de torcer pelo Vasco.