quinta-feira, 17 de setembro de 2015

SEM PRESIDENTA

Tem uma máxima que diz: nada é tão ruim que não possa piorar. E nesse momento de crise política, econômica e administrativa que o país vive, causado, principalmente, pelo desempenho de um governo desacreditado e incapaz e por sucessivos escândalos de corrupção, nunca se ouviu tanto a frase. E se Dilma Rousseff, legítima e fiel representante do Partido dos Trabalhadores (PT) e do padrinho número um, Lula, renunciar ou sofrer o processo de impeachment, como vêm se manifestando vários juristas, analistas, congressistas e partidos? Quem entra? Quem sai? Tem nova eleição? Não tem? A verdade é que o cenário é de grande instabilidade e as opções, caso Dilma saia pela porta da frente - ou dos fundos -, não são muito confiáveis, pois o pau que dá em Chico parece que também dará em Francisco já que seus sucessores naturais, pela ordem, são o vice-presidente, Michel Temer; o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha; presidente do Senado, Renan Calheiros, todos do PMDB, investigados pela Operação Lava Jato e pré-acusados de fazer parte do Petrolão, conhecido como o maior esquema montado para roubar dinheiro público, provocando uma incontrolável tsunami capaz de tirar do povo brasileiro o pouco que ainda resta da estabilidade econômica deixada pelo real, bem como sua auto-estima, fé, esperança por dias melhores e orgulho, todos roubados desde que o PT armou o maior embuste objetivando perpetuar o ambicioso - e perverso - projeto de poder capaz de 'poder o povo' como se intensifica, agora, com o anúncio do plano B (o primeiro foi enriquecer os companheiros e a reeleição), ou seja, medidas para tapar o rombo de alguns muitos bilhões de reais, dólares, euros e sofrimentos que a pilhagem deixou. E para comprovar o nada é tão ruim que não possa piorar, ainda mais (em se tratando desse governo é assim), o 5° na linha de sucessão é o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo  Lewandowskiindicado por Lula, o number one, que por mais competência e seriedade que tenha, nos deixou com várias pulgas atrás da orelha durante o recente julgamento do mensalão e os embates com o ex-ministro Joaquim Barbosa. Mas, os desastres, caso Dilma, a 'Rainha Louca', insista em levar a insanidade até o fim e o Brasil para o buraco, não param por aí e a coisa piora de vez com a necessidade de nova eleição, conforme o artigo 80 da Constituição Federal. Ele diz que, se os cargos vagarem nos primeiros dois anos do mandato, haverá novas eleições 90 dias após a desocupação do último cargo e se vagarem nos últimos dois anos do mandato, quem elegerá o novo presidente será o Congresso Nacional. Ou seja, eleições indiretas. Ou seja, definitivamente, não teria nada pior que tal retrocesso. Ou teria?

.