quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MAIS DESEMPREGO

Quem tem seu emprego no Brasil, deve, primeiro, dar graças a Deus. Depois, agradecer aos empregadores pela persistência em mantê-los, já que as dificuldades são muitas. Para se ter ideia, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho de 2015 foi estimada em 8,6%, ficando acima da taxa medida no mesmo período do ano anterior (6,9%) e superando também a taxa do trimestre encerrado em abril de 2015 (8%). Esta é a maior taxa da série histórica do indicador, iniciada em 2012. Apenas neste ano, o número de pessoas desocupadas subiu 1,8 milhão. Lamentável o que o governo petista de Dilma e Lula está fazendo com a classe trabalhadora, bem como estados e municípios que vêm sentindo a crise de maneira mais real ( a moeda está cada vez valendo menos) e sofrida pois nada pode ser tão ruim quanto perder o emprego e a condição de viver dignamente como parece querer o PT e muitos de seus 'donos'.

TEMPO DAS DISSONÂNCIAS

Em época de pré-campanha eleitoral (isso mesmo, falta apenas um ano para as eleições municipais), é bom ficarmos atentos aos discursos, às conversas e às propostas vindas de partidos e políticos de todas as direções e matizes. E, muito mais atentos, se partirem de pessoas que sofrem de dissonância cognitiva, isto é, dizem algo mas, na prática, realizam e agem de maneira contrária. Portanto, muito cuidado pois, de acordo com a teoria da dissonância cognitiva de Festinger - o primeiro a desenvolvê-la -, um indivíduo passa por um conflito no seu processo de tomada de decisão e dissonância depois quando pelo menos dois elementos cognitivos não são coerentes. Em outras palavras, quando uma pessoa possui uma opinião ou um comportamento que não condiz com o que pensa de si, das suas opiniões ou comportamentos vai ocorrer dissonância. Quando os elementos dissonantes são de igual relevância ou importantes para o indivíduo, o número de cognições inconsistentes determinará o tamanho da dissonância. Aí, que o bicho pega de vez, já que o candidato fará promessas "incumpriveis", como diria um ex-ministro brasileiro.

FILIAÇÃO SEM (MUITA) PRESSA

Para os derrotistas que gostam de dizer que a presidente Dilma Rousseff não faz nada, ela acaba de sancionar a Lei 13.165/15, reduzindo o prazo de filiação partidária e mantendo a janela para mudança de partido até seis meses antes das eleições, ou seja, dando um pouco mais de fôlego aos pré-candidatos na escolha do futuro político diminuindo aquele 'inferno' de se caçar, quase a laço, candidatos e partidos num período de um ano antes, como determinava a regra anterior. Na prática, o toma lá dá cá, o canto da sereia e a tal da identificação com o conteúdo programático ficam menos atrativos e urgentes, - pelo menos nesse momento -, já que com essa brecha amplia-se a possibilidade para que os partidos escolham os candidatos mais próximo do pleito e estes avaliem melhor as condições que possam atender seus interesses (digo, objetivos), sejam eles vitória nas urnas ou não. Com isso, não é preciso ter tanta pressa em se abrigar logo em qualquer sigla partidária, tampouco aceitar as primeiras ofertas (digo, propostas), pois, com a nova lei, publicada na edição extra do Diário Oficial da União na noite de ontem (29), além da janela para mudança de partido, o texto define, também, que a escolha dos candidatos e a formação das coligações ocorram entre 20 de julho e 5 de agosto, bem como que a propaganda eleitoral só a partir de agosto do ano da eleição. Num momento de tanta turbulência política no país, é bom que os apressadinhos e glutões, ávidos em participar do 'jogo e se dar bem', principalmente, os pré-candidatos a vereador, reflitam, primeiro, se vale à pena tanto 'esforço cívico' para representar sua população e a guerra em que muitas pessoas, sem escrúpulo algum, vêm transformando o processo eleitoral onde vale de tudo para se atingir a vitória. Portanto, eleitor, se você está prestes a participar disso, lembre-se de que, agora, são mais seis meses para pensar. Ou muito tempo pra se arrepender.

domingo, 27 de setembro de 2015

MITOS E VERDADES SOBRE LEIS DE TRÂNSITO

Existem muitos mitos e verdades sobre dirigir veículos. Vejam alguns clicando 
 http://www.msn.com/pt-br/carros/videos/n%c3%a3o-pode-dirigir-descal%c3%a7o-andar-na-banguela-economiza-combust%c3%advel-ser%c3%a1-que-%c3%a9-verdade/vi-CCQDX?ocid=mailsignoutmd

ARRASTANDO PARA O INFERNO

Toda vez que recomeçam os arrastões nas praias, como semanas atrás, e nos shoppings, como num passado recente, em São Paulo, reacende-se a velha discussão sobre os motivos para tanta violência praticada, principalmente, por jovens que vão para aqueles lugares brigar, furtar ou praticar outros atos do mais puro vandalismo, além do enfrentamento contra a figura da autoridade representada, ali, pelas polícias. A resposta, vinda de todos os segmentos especializados (ou não), quase sempre aponta para um só lugar: a falta de educação, de fé, de atenção e de amor das famílias em relação aos seus, sem falar na pouca - e efetiva - capacidade do estado em desempenhar o verdadeiro papel de diminuir as muitas diferenças sociais, por exemplo, criando condições para que estes jovens não sintam-se tão à margem. E por falar em exemplos, têm, ainda, as várias formas de discriminação e até os vindos de cima -, neste caso, de baixo -, como os sucessivos escândalos provocados pela corrupção que, sem dúvida, aumentam a certeza de impunidade, fazendo com que os jovens se achem quase no direito de transgredir, quebrar regras, descumprir leis e 'chutar o balde pra ver no que dá', tal qual fazem os criminosos do colarinho sujo. Finalmente, se é que há possibilidade de tudo isto terminar, pelo menos a médio prazo, existem outros agravantes, tão ou mais impiedosos, que são a idolatria e o contato com o crime organizado, ligado às facções, às armas e às drogas, todos contribuindo para dar-lhes algum poder e isto, com certeza, reflete naquelas terríveis ondas de arrastão e violência nas praias, ruas, clubes e demais lugares onde haja concentração de jovens, inclusive, nas escolas onde ela grassa cada vez mais naquele ambiente onde os componentes apontados no início (lembra, a falta de educação, de fé, de atenção e de amor das famílias em relação aos seus?) deveriam otimizar, facilitar, mesmo, a prática do respeito, do aprendizado, da ética e, claro, da cidadania que deveria começar vindo de um berço digno de uma casa onde existisse razão e não faltasse pão.

PRA COMEÇAR A SEMANA

'Não se é líder batendo na cabeça das pessoas - isso é ataque, não é liderança'.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

IMPEACHMENT DE DILMA

A crise é muito séria no Brasil. Mas não dá pra deixar de fazer uma pausa e se divertir com este vídeo que  está na internet.

MÃO NO BOLSO E MÃOS AO ALTO

Dados estatísticos dão conta que os gastos de um país refletem seus estereótipos nacionais. Os australianos gastam um décimo de seu dinheiro em lazer, os russos 8% em bebidas alcoólicas e cigarros enquanto a Coreia do Sul distingue-se dos demais países pelo investimento maciço em educação. Lugares mais ricos como os Estados Unidos e a Austrália, onde as despesas das famílias são em média de US$ 30.000 por pessoa, gastam menos em alimentação do que o México e a Rússia, cuja despesa média é de cerca de US$ 6.000. Mas e por aqui? Qual a impressão que podemos ter sobre comportamentos ou características do povo em relação aos gastos? Hoje, fica muito fácil responder tais perguntas: o brasileiro é o que mais gasta dinheiro para bancar a corrupção, implantada nos últimos anos pelo governo Lula da Silva (e, agora, da presidenta Dilma Rousseff, onde ele continua sendo uma espécie de primeiro-damo), através dos mensalões, pedaladas, compras superfaturadas - como a da refinaria de Pasadena, nos EUA - obras do nada para o lugar nenhum e com todos os demais esquemas montados para servir à bandalheira que faz parte da vergonhosa regra do jogo e, consequentemente, o que menos vê os cerca de 42% de seu salário revertendo, por exemplo, em serviços públicos de boa qualidade, aliás, como acontece em países onde se contribui com muito menos ( o Brasil ocupa o 8° lugar no ranking) e se tem muito mais. Além da  maneira perdulária de como se torra e distribui o dinheiro do contribuinte ( contribuinte o escambau, pois a maioria das taxas é uma grande imposição e desnecessária caso não fôssemos um país tão corrupto) numa ação desta, entre amigos 'companheiros', ficam outras vergonhas nacionais como, por exemplo, a impunidade para os poderosos, a imunidade parlamentar, as injustiças praticadas contra os menos favorecidos, a saúde pública doente e a privada tentando se salvar, uma educação mal educada, salários e aposentadorias de morte, grupos de extermínio e tantas outras difíceis de cortar pela raiz podre e corruPTa.

NOVOS VALORES EM QUISSAMÃ

A culminância do Projeto Diversidade e Educação, realizada pelo Ciep municipalizado 465 de Quissamã, nesta terça-feira (22), realmente, construiu sonhos e resgatou novos valores. Isto porque, idealizada e promovida por equipe gestora, professores, diversos colaboradores e, claro, realizada pelos protagonistas principais, seus quase 1100 alunos, apresentou temas do dia a dia da escola (e fora dela) como família, respeito, sustentabilidade, paz, amor, solidariedade, dicussões sobre bullying e tudo mais necessário à busca pelo aprimoramento da cidadania e respeito ao próximo. Da música à encenação de atos teatrais, passando por jograis e declamação de poesias, todos de autoria dos próprios alunos, o evento deu um verdadeiro show, mostrando virtudes até então desconhecidas do 'grande público'. O Ciep de Quissamã, com o trabalho de hoje, mostra sua capacidade de integrar, ainda mais, os jovens, fazendo surgir o que há de melhor em todos que fazem parte daquela família.

DOAÇÃO DE SANGUE

Campanhas sérias visando salvar vidas, principalmente, de maneira voluntária e sem olhar a quem, são algo que nenhum de nós pode deixar de participar  - de alguma forma - e divulgar sempre que possível. Por isto, lembramos que o Hemocentro Regional de Niterói (HemoNit), do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), em parceria com a ONG Projeto Sempre Criança, realizará, amanhã (23), uma de incentivo à doação de sangue. Para doar é necessário ter de 16 a 69 anos, mais de 50 kg e estar bem de saúde. No dia é indispensável fazer uma refeição leve, evitando gorduras, e levar documento original com foto. Menores de idade só poderão doar com autorização por escrito e presença do responsável. O HemoNit funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h, na Rua Marquês do Paraná, 303, Centro de Niterói.

domingo, 20 de setembro de 2015

PRA COMEÇAR A SEMANA

Na política, nada é impossível. Nem as conversas entre os caciques do PSDB com o vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB. Tudo em nome do poder. E do impeachment!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

SEM PRESIDENTA

Tem uma máxima que diz: nada é tão ruim que não possa piorar. E nesse momento de crise política, econômica e administrativa que o país vive, causado, principalmente, pelo desempenho de um governo desacreditado e incapaz e por sucessivos escândalos de corrupção, nunca se ouviu tanto a frase. E se Dilma Rousseff, legítima e fiel representante do Partido dos Trabalhadores (PT) e do padrinho número um, Lula, renunciar ou sofrer o processo de impeachment, como vêm se manifestando vários juristas, analistas, congressistas e partidos? Quem entra? Quem sai? Tem nova eleição? Não tem? A verdade é que o cenário é de grande instabilidade e as opções, caso Dilma saia pela porta da frente - ou dos fundos -, não são muito confiáveis, pois o pau que dá em Chico parece que também dará em Francisco já que seus sucessores naturais, pela ordem, são o vice-presidente, Michel Temer; o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha; presidente do Senado, Renan Calheiros, todos do PMDB, investigados pela Operação Lava Jato e pré-acusados de fazer parte do Petrolão, conhecido como o maior esquema montado para roubar dinheiro público, provocando uma incontrolável tsunami capaz de tirar do povo brasileiro o pouco que ainda resta da estabilidade econômica deixada pelo real, bem como sua auto-estima, fé, esperança por dias melhores e orgulho, todos roubados desde que o PT armou o maior embuste objetivando perpetuar o ambicioso - e perverso - projeto de poder capaz de 'poder o povo' como se intensifica, agora, com o anúncio do plano B (o primeiro foi enriquecer os companheiros e a reeleição), ou seja, medidas para tapar o rombo de alguns muitos bilhões de reais, dólares, euros e sofrimentos que a pilhagem deixou. E para comprovar o nada é tão ruim que não possa piorar, ainda mais (em se tratando desse governo é assim), o 5° na linha de sucessão é o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo  Lewandowskiindicado por Lula, o number one, que por mais competência e seriedade que tenha, nos deixou com várias pulgas atrás da orelha durante o recente julgamento do mensalão e os embates com o ex-ministro Joaquim Barbosa. Mas, os desastres, caso Dilma, a 'Rainha Louca', insista em levar a insanidade até o fim e o Brasil para o buraco, não param por aí e a coisa piora de vez com a necessidade de nova eleição, conforme o artigo 80 da Constituição Federal. Ele diz que, se os cargos vagarem nos primeiros dois anos do mandato, haverá novas eleições 90 dias após a desocupação do último cargo e se vagarem nos últimos dois anos do mandato, quem elegerá o novo presidente será o Congresso Nacional. Ou seja, eleições indiretas. Ou seja, definitivamente, não teria nada pior que tal retrocesso. Ou teria?

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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

RISCO BRASIL

O que mais se fala por aí, dentro e fora de todos os campos, é que o Brasil está mais rebaixado que o time de futebol do Vasco da Gama. Brincadeiras à parte - e a coisa não é pra rir, apesar de a comparação ser válida - a verdade é que Dilma, 'A Rainha Louca', o Partido dos Trabalhadores (PT) e seu governo (se é que pode-se chamar aquela coisa assim), recordista de pedaladas e bandalheiras, parecem não estar preocupados com delações, prisões, pesquisas, índices de popularidade e até mesmo com o tal do 'investment grade' e o rebaixamento conferido por agências de classificação de risco, como a que acaba de cortar a nota de crédito do país. Aliás, selo de bom pagador que ora Lula diz ser importante, como fez em 2008, ora diz não valer nada, como acaba de discursar na Argentina pra onde levou suas bravatas que costumam render umas boas notas de crédito. E uns trocados na conta. E que trocados, né Juvenal? Né, Levy? Mas, em se tratando de PT e do número um, a incoerência parece ser, também, outra de suas marcas registradas. E por falar no Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e aproveitando tanta falta de credibilidade e outros momentos hilários provocados pelo governo (se é que podemos chamar aquela turma do Palácio do Planalto de governo), vê-lo tentar justificar, em coletivas, a dificuldade de apresentar a proposta orçamentária para 2016 e os demais problemas decorrentes do fenomenal e incomparável rombo nas contas públicas, como o déficit primário, a taxa de juros e desemprego, a desvalorização do real e a consequente e grandiosa escalada do dólar (nos governos petistas tudo tende à megalomania) e sobre a tentativa de redução dos gastos e a irresponsabilidade fiscal, principalmente, nos últimos cinco anos, são mais uma daquelas incoerências dignas de quem está com o jogo perdido, não tem muito o que falar, mesmo assim continua no cargo. Sua cara de paisagem, seu sorriso amarelo e a lembrança constante da necessidade de estreitar a relação com o Congresso Nacional - a quem o governo quis, e ainda quer, empurrar o enorme abacaxi -  deixam claro que não há mais salvação: o inferno está de braços abertos para Dilma, 'A Rainha Louca' e muitos de seus asseclas. Com exceção dos ex-companheiros do PMDB, claro, que, acostumados a ficar com um pé em cada canoa, estão prestes a abandonar o barco e, até, deixar de torcer pelo Vasco.

sábado, 12 de setembro de 2015

PRA COMEÇAR A SEMANA

Todos fecham seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.
(Augusto Cury)

MAIS CULTURA EM NITERÓI

Tomara que as audiências realizadas na Câmara de Niterói, pedindo que se crie o Sistema de Cultura "Muinicipal", tenha mais competência que os autores das faixas colocadas em frente ao legislativo da Cidade Sorriso. A ideia é boa - e necessária -, apesar do atentado `a cultura de todos nós.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

MAIS VEREADORES

A maioria dos políticos brasileiros parece ser, mesmo, uma espécie rara. Infelizmente, não em fase de extinção. Ou, pelo menos, em uma boa e autêntica limpeza e readequação de valores. Além de fazer pouco e receber muito, numa relação custo-benefício injusta e repugnante, ainda tem gente por aí querendo engrossar a fila dos vereadores, por exemplo. Mesmo com tantas petições exigindo que estes 'fieis representantes do povo' tenham salários compatíveis com a realidade brasileira, principalmente, em municípios pequenos e pobres, onde um ou no máximo dois mínimos ( sem falar nas outras benesses  que as cantilenas legislativas negam) seriam suficientes para a tal da representatividade, os vereadores da base do governo de São João da Barra, no norte fluminense, apresentaram à Câmara um projeto de emenda que altera a Lei Orgânica, passando de 9  para 13 o número de parlamentares. Essa moçada parece que não vê - ou tá se lixando - para onde caminha a humanidade, onde as desigualdades têm provocado uma onda de insatisfação, aqui e em todo o mundo, e levado às ruas e às fronteiras milhões de pessoas que não aguentam mais fome, miséria, roubo e a corrupção que têm início, em grande parte, nas assembleias e câmaras municipais que alguns malandros querem aumentar para se locupletar, inclusive, tendo mais chances quando da disputa eleitoral. É preciso a Justiça ficar de olho nesta nova aberração que mesmo constitucional, como parece, vai ajudar a sangrar, ainda mais,os cofres públicos das cidades torrando dinheiro e distribuindo benefícios a poucos. É bom a turma de parlapatões abrir bem os olhos porque, aparentemente, o cidadão já está com os seus assim e sabe que dentro das urnas não tem lugar para quem defende seu pirão primeiro.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

IMPUNIDADE

Anda falta muita coisa para que deixemos de ser o país da impunidade. Mas há luz no fim do túnel, sim. A Justiça, em todas as instâncias - e não esferas do poder como deveria - tem se manifestado e corrido, literalmente, atrás de um prejuízo que não começou agora com a chegada do Partido dos Trabalhadores (PT), mesmo que este tenha sido responsável pelo início da maior onda de roubalheira de todos os tempos praticada por um governo corrupto, perdulário, que rouba e deixa roubar, desde que sejam 'companheiros' e contribuam através de propinas, vindas das estatais, de preferência, para elegê-los. Aliás, por falar em começo e para que justiça seja feita (com o devido trocadilho), a sociedade brasileira gostaria de saber, por exemplo, o que aconteceu com Lula, o número 1, quando deixou o Palácio do Planalto levando acervos e 'presentinhos' em vários caminhões; participou, ativamente, de mensalões para comprar votos de deputados e senadores; intermediou empreiteiras brasileiras para e execução de obras em vários países com dinheiro do BNDES; escancarou a Petrobras e tudo leva a crer que apadrinhou, também, o petrolão e as duas campanhas de Dilma Rousseff e, milagrosamente, enriqueceu Lulinha, seu filho? Pelo visto, até agora nada de concreto, o que não significa inércia da Justiça mas, com certeza, representa o muito a ser feito para se colocar todos os criminosos atrás das grades, acabando ou, pelo menos, diminuindo a convicção de que há impunidade e apenas pretos, pobres e ladrões de galinha vão logo presos. 

domingo, 6 de setembro de 2015

MUSEU VAN GOGH

Essa é para quem curte grandes museus, grandes artistas. E, claro, passeios inesquecíveis. Na última sexta-feira, o Museu Van Gogh, em Amsterdã, inaugurou nova entrada após meses de reforma. Agora, o acesso ficou mais fácil e glamouroso (mas as enormes filas continuam). Para completar, o governo encheu a Museumplein com 125.000 girassóis (informações passadas pelo companheiro "holandês" Daniel Duclos) e o evento foi um verdadeiro show.
                           Priscilla considera que as enormes (bem organizadas) filas valem à pena  
                             Museumplein (Praça dos Museus) com o fantástico Rijksmuseum

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

REGRA DO JOGO

 Nunca se falou tanto em regra do jogo como nos últimos dias. E não é só por causa da novela. Depois que o juiz federal Sérgio Moro (aquele que investiga a Operação Lava Jato na Petrobras) confirmou que era assim quando do pagamento de propinas em contratos da estatal, virou uma espécie de clichê para os delatores e demais participantes do maior esquema - pelo menos até agora - de corrupção do país. Neste cenário fétido, protagonizado, principalmente, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Sérgio Moro e sua equipe, junto à Polícia Federal - que, diga-se de passagem, também tem tido brilhante participação mesmo com toda pressão exercida e vinda de todas as direções -, vêm contribuindo para estancar parte da hemorragia nos cofres públicos que matou e faz adoecer, todos os dias, milhões de brasileiros impedidos de, por exemplo, ter melhor tratamento de saúde, acesso à uma educação mais qualificada, transportes, salários e aposentadorias dignos e preservado o direito de andar pelas ruas em segurança. Além do rombo nas contas públicas, claro, ocasionado pelos mensalões, petrolões, eleições, etc. O Brasil espera, dele e de toda a Justiça - aliás, que existe para fortalecer as instituições públicas e prender criminosos - um combate à corrupção sistémica e exige conhecer outros possíveis chefes da quadrilha, certamente, ainda soltos e esperando ver no que vai dar tudo isto. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

TEMPORADA DE CAÇA

Nas ruas de Quissamã, a exemplo dos outros 5.569 municípios brasileiros, começaram a transitar pessoas - geralmente, políticos ou representantes de partidos - com propostas de filiação e até, pasmem, convites para candidatura, uma vez que falta, praticamente, um ano para as eleições municipais ( prefeitos e vereadores) e há necessidade de se ter um quadro mais ou menos alinhavado ou pré-definido. Isto, apesar de democrático, requer muita cautela pois uma coisa - ou mesmo as duas - exige o cuidado necessário e é bom que se diga que tanto a filiação quanto o aceite para uma disputa são muito sérios. A primeira dá um trabalhinho para sair (entrar não) e a candidatura nem se fala. Pode trazer tantos dissabores quanto problemas para quem ganha ou perde uma eleição. Portanto, você aí, não se deixe levar pelo canto da sereia e pelo gogó dessa gente que em grande parte só quer pegar um pato pra nominata.

A ESCOLA DE TODOS

A escola onde trabalhamos é igual às outras. Tem bons e maus alunos, com seus comportamentos adequados, inadequados, suas frustrações, alegrias e dificuldades. Aliás, muitas dificuldades. Lá, também chora-se. Ri-se. Existem conflitos, entre eles, problemas de evasão, frequência, 'rodinhas', escreve-se, com o dedo, no vidro do carro, laveme (saudades da ênclise), moral e cívica são quase artigos de luxo (saudades dessa matéria e do significado de Sete de Setembro), pais exigindo que professores eduquem seus filhos - desconhecendo que a eles cabe ensinar -, apelidos e encarnações que muitos antecipam-se chamando de bullying (saudosistas 'tratam' de molecagem mesmo), as famigeradas avaliações (provas, trabalhos, carteirinhas, boletins, COC's, etc.), advertências e, até, suspensões como métodos de aplicação do ordenamento e das regras da instituição, profissionais motivados e outros, nem tanto, encantados ou desencantados com o modelo de educação, na mais plena acepção da palavra, tenta-se incluir da melhor maneira, uso de celular, apesar de restrito por força de lei, como transtorno, tal qual todos os outros internalizantes - ou não - na sala de aula, enfim, a escola onde trabalhamos não possui nada de diferente em relação às demais, uma vez que erra-se, acerta-se, por ser constituída de seres humanos. No entanto, na escola onde trabalhamos, procura-se levar em conta que o ensino e o conhecimento vêm sofrendo uma desvalorização generalizada, não vive-se mais nos anos de 1950 ou 1960, onde um aluno que terminasse o curso primário sabia bem mais que a grande maioria que conclui um superior, atualmente, existe o clichê 'os jovens de hoje são mais difíceis de lidar do que em outras épocas' - na maioria das vezes não havia respeito e sim a aplicação de impiedosos castigos - por causa da falta de limites, mesmo, assim, cumpre-se  a orientação pedagógica, o planejamento, as determinações - que alguns conceituam como dogmas - do MEC, mas tenta-se criar, a todo momento, ações práticas para uma melhoria contínua e, principalmente, busca-se alternativas para que, no conjunto ( governo, sociedade e todos os demais segmentos), a qualidade seja alcançada, procurando fugir do círculo vicioso de apontar culpados e de outros valores arraigados. Na escola onde trabalhamos, incentiva-se, também, o livro como aprofundador de questões (o diretor, por exemplo, em seu aniversário, pediu livros como presentes para doá-los à biblioteca) e procura-se aproximar dos conflitos com o intuito de diminuir as diferenças e dificuldades, indo ao encontro dos problemas para, depois, ir de encontro às barreiras tentado eliminá-las. Finalmente, na escola onde trabalhamos, há consciência de que o sistema carece de inovação mas tenta-se, a todo custo, boas notas e a assunção dos riscos pelos inevitáveis erros. Para tal, por mais repetitivo que seja, a escola onde trabalhamos tem tido uma interação com a comunidade, com objetivo de ampliar o conceito de educar que inclua todos nesta função e, se, ainda, os resultados não estão dentro do desejável - e não estão, mesmo - ninguém omite-se colocando a culpa no outro, tampouco, contenta-se em atingir, simplesmente, uma média que não nos levará a lugar algum. Pelo menos, na escola onde trabalhamos.