quarta-feira, 25 de maio de 2016

BONDE DA HISTÓRIA

Pense em um ônibus cheio, dirigido por alguém sem habilitação, sem habilidade alguma, mas se achando um Aírton Senna ( estava mais pra Barrichello), com um carona inconsequente (que, por exemplo, tomou umas a mais) dizendo o tempo todo para acelerar, avançando os sinais, desrespeitando todas as leis de trânsito e, ainda, sem freio, ziguezagueando por ruas de uma grande cidade em alta velocidade? Qual seria o resultado? Pois bem, este era o governo de Dilma Rousseff, Lula da Silva, do PT, PC do B, PDT e os outros puxadinhos parecidos com biruta de aeroporto - sem esquecer que, lá embaixo na mala, estavam escondidos Renan Calheiros, Romero Jucá, Eduardo Cunha, Jáder Barbalho e José Sarney, entre outros 'ilustres' do PMDB-, sempre revisado e liberado por companheiros de uma oficina chamada Lava Jato, que só poderia, mesmo, encontrar um poste (sem trocadilho), derrubar tudo pela frente e, no final, cair num precipício matando muita gente. Um país de quase 220 milhões de habitantes, de dimensões continentais, completamente desgovernado, dirigido por uma presidente arrogante, sem jogo de cintura político, fazendo sempre o diabo, que cometeu, não pequenas infrações, mas crimes dos mais variados e graves e está pagando com um afastamento que deve se tornar definitivo à medida que sejam desvendados outros já apontados como parte do maior projeto criminoso de poder até hoje instalado por um partido político e por pessoas que se diziam salvadores da pátria (ou para não perder o rumo, ases do volante). Um governo e um partido político que deixaram um rombo de mais de 170 bilhões de reais, travaram o setor produtivo, estagnando a produção e causando o desemprego de mais de 11 milhões de brasileiros, além da maior recessão da história, deixando o Brasil numa situação caótica, uma quase guerra fratricida e que, agora, jogam contra o próprio país e o governo interino recém-empossado, haja vista as cenas protagonizadas pela oposição da qual fazem parte. Sem falar no, literalmente, 'resto' da herança maldita de Dilma como a falta de diálogo com os países da comunidade europeia e Estados Unidos, deixando a indústria brasileira de mãos atadas, dependendo de um mercado interno cada dia menos receptivo e outras das diversas “bombas” para o presidente Michel Temer, como bilhões de reais em despesas autorizadas sem os recursos em caixa para quitá-las nos ministérios dos Transportes e das Cidades, demarcação de terras indígenas em áreas de conflito, concessão de reajustes salariais impagáveis, nomeação para cargos de confiança e liberação de verbas a aliados e anúncio de medidas que ela própria sabia carecerem de financiamento. Enfim, uma contabilidade quebrada, com milhões de reais em dívidas com fornecedores, obras atrasadas e um emaranhado de nomeações de militantes petistas para cargos de terceiro escalão que devem reforçar a votação pelo afastamento peremptório, a inelegibilidade por oito anos e a 'honra' de passar à História como o governo mais incompetente, reprovado e covarde desde a proclamação da República. Isto é o que esperam os brasileiros de bem, os mesmos que torcem para o sucesso do novo governo - mesmo que não tão novo assim - e com a possibilidade de ver a esperança e os sonhos se tornarem realidade.