segunda-feira, 17 de outubro de 2016

HORA DA MORTE

Como em tudo na vida, o horário de verão - que teve início no último domingo - divide opiniões, entre favoráveis e contrários. Têm ainda os indiferentes, nos quais me incluo, por não acarretar nenhum tipo de mudança perceptível e considerável, seja no relógio biológico ou mesmo nos hábitos e rotina diários. Tal qual na política, que compreende, por exemplo, a possível ida de Lula e Cunha para Curitiba ( vai,?não vai? merece? não merece? roubou? não roubou?), na religião ( meu deus é melhor que o seu; tem mais poder, é mais generoso!) ou no futebol (aquele gol do último Fla x Flu foi mal anulado? 'e foi mesmo'!), o adiantamento dos ponteiros em uma hora, todos os anos, provoca uma daquelas intermináveis discussões. Mas a verdade é que a medida, segundo especialistas do governo (de governos, aliás, pois vários países a adotam) gera significativa economia de energia, uma vez que as pessoas aproveitam mais a iluminação natural, dispensando a utilização da luz elétrica. Sendo assim, tanto os amantes de uma boa caminhada ou de uma praia, no caso daqueles que moram em cidades litorâneas e que, por isto, poderão aproveitar um pouco mais o prolongar do dia, tanto aqueles do contra, nada amistosos ao adiantar dos ponteiros, por considerar que leva algum tempo para o relógio biológico se habituar com a mudança, é bom se acostumarem logo pois a brincadeira é séria e vai até 0h de 19 de fevereiro do ano que vem, quando os ponteiros deverão ser 'atrasados' em uma hora, outra coisa que costuma gerar confusão na cabeça da maioria da população, já ocupada com tantos outros problemas como desemprego, saúde e educação precários, insegurança, preços dos produtos pela hora da morte, etc.