quarta-feira, 31 de agosto de 2016

AMIGOS DO GALLO

O nome não é uma sugestão para nenhuma agremiação carnavalesca de Niterói, mesmo porque ele já é criador e patrono da Banda do Ingá. Mas nós, os muitos amigos do vereador Luiz Carlos de Freitas Gallo, não poderíamos deixar de comparecer ao evento, no último sábado, no bairro que o notabilizou Niterói à fora.
     O presidente do PPS, deputado Comte Bittencourt, também levou seu abraço ao vereador Gallo

DAY AFTER

Depois de meses de muita retórica e argumentação político-jurídica, excessos, expectativa, angústia e paciência, aliás, muita paciência dos brasileiros e brasileiras - que, ao contrário do que muitos imaginavam, ficaram atentos ao processo de impeachment -, parece ter chegado o fim lógico (resta ainda o ingresso de alguns raivosos lunáticos do PT, PC do B e do PSB ao Supremo Tribunal Federal) do julgamento de Dilma Vana Rousseff e, com ele, o maior projeto criminoso de poder instalado no Brasil. Com o afastamento definitivo da presidente, por mais do que os 54 votos necessários dos senadores (agora são cinco e pouca da manhã do dia 31 e ainda não aconteceu a votação final, prevista para as 14 h), é chegada a hora de o país, com fôlego e uma aparente nova estrutura, superar uma de suas mais terríveis crises e a baixa autoestima causada, principalmente, pela falta de governabilidade e descrédito institucional, no caso, o Executivo chefiado por Dilma, agora, uma ex-presidente que passará para as páginas dos livros de História de maneira, digamos, não muito digna e pouquíssimo honrosa. E, claro, pelo festival de crimes de toda natureza e pela roubalheira que o Partido dos Trabalhadores promoveu e propiciou, levando milhões de pessoas a uma situação cuja realidade encontra-se bem aquém do que o partido 'vendeu' durante as últimas campanhas quando cometeu outro de seus maiores crimes, o estelionato eleitoral, prometendo controle da inflação, redução da taxa de juros, geração de emprego e renda, ampliação dos projetos sociais e tantos outros feitos, exatamente, às avessas, já no dia seguinte ao pleito. Crimes e falsos juramentos já apontados à época pelo PSDB e por Aécio Neves que, muitos se lembram, durante os embates transmitidos pela TV, perguntava a então candidata se conhecia tudo de errado que girava ao se redor, inclusive as operações fraudulentas de crédito (pedaladas) que acabariam por ser fundamentais no próprio processo de impeachment e o rombo, hoje, de R$ 54 bilhões nas contas públicas. Mas e o day after, o dia seguinte ao 31 de agosto, após a condenação da petista e a assunção oficial de Michel Temer, do PMDB? Esta é a pergunta que paira sobre a cabeça de todos (com exceção dos aloprados e raivosos partidários que, na oposição, vão torcer para o quanto pior e para a volta das boquinhas petralhas) que pensam num Brasil de retomada do crescimento e mais oportunidades. E por falar em PSDB, que ninguém se engane, o partido, mesmo na base de sustentação do atual governo, deve continuar a trajetória de dizer a verdade, doa a quem doer, usando suas prerrogativas e toda experiência, fazendo o que for possível para o país readquirir a capacidade de crescer, voltar a gerar empregos, implementando uma 'agenda dura' pela frente com rigorosa contenção de gastos, redução do peso do Estado  pois não é mais hora de novos gastos, como, por exemplo, reajuste para ministros do STF e tantos outros benefícios que, mesmo justos e legais, são desnecessários num momento de crise na qual a maioria do país está mergulhada e, podem ter certeza, não contarão com a simpatia, benevolência e apoio de quem prega a social-democracia.

domingo, 28 de agosto de 2016

PRA COMEÇAR A SEMANA

"Não se deve elogiar tanto uma pessoa que não se possa falar mal depois; nem falar tão mal que não se possa elogiar".
(Ruy Barbosa)

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

DE OLHO NELES

A sessão destinada ao julgamento final da petista Dilma Rousseff está marcada para esta quinta-feira (25). A previsão é de que o julgamento se estenda por até quatro dias. Se tudo der certo, além do afastamento definitivo (aliados de Temer querem obter entre 62 e 63 votos), a 'presidenta' perderá os direitos políticos por oito anos. Acima, a lista dos 21 senadores que, aparentemente, devem continuar votando contra o Brasil.

CRIMINOSOS DE MÃOS LIMPAS

É, no mínimo, repugnante ouvir e ver a contínua verborragia e o chilique dos defensores do governo afastado, prestes a ser impichado de vez, - principalmente, da turma de afogados do PT e do PC do B - tentando convencer brasileiros e brasileiras de que Dilma Rousseff não cometeu crime algum. Chega a ser, com perdão da palavra, nojenta a forma pela qual insistem em empurrar goela abaixo que a discípula de 'lula da silva' possui mãos limpas e está sendo perseguida e punida por problemas meramente políticos. Sem dizer que a atitude é desonesta e sem credibilidade alguma, já que uma destas ridículas personagens a cometer verborreia (sintoma de transtorno que precisa de tratamento), no caso a senadora Gleise Hoffmann, foi denunciada, junto com o marido, Paulo Bernardo (ex-ministro de Lula e Dilma) ao STF pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por, supostamente, receberem R$ 1 milhão para a campanha da vulgo 'Narizinho' ao Senado, em 2010. Valor que, segundo investigadores da Lava Jato, é oriundo de desvios de contratos da Petrobras. E por falar na dupla/casal do Paraná, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, acaba de liberar para a pauta de julgamento da Segunda Turma a denúncia apresentada por Rodrigo Janot e muita coisa pode acontecer até a última autodefesa que Dilma fará na próxima segunda-feira (29), no Senado. Aliás, quando mais exemplos de incontinência verbal - mal que domina e vem acometendo os 'paladinos' do governo mais corrupto da história, levando-os à necessidade incontrolável de falar, de se expressar, com discursos repletetos de palavras vazias, sem sentido entre si e sem argumentos, sem esquecer das diversas mentiras e outras formas ridículas, desonestas e desesperadas - surgirão com novas falações sem fim (fora as aberrações e os maltratos à língua portuguesa e arrogância peculiares da 'presidenta' que poderá perder direitos políticos os quais nunca deveria ter tido). Claro, que não surtirão efeito algum no sentido de mudar a vontade da maioria dos senadores que deseja confirmar o impeachment, dando um basta solene ao maior projeto criminoso de poder voltado para a maior roubalheira feita aos cofres públicos. Como se vê, o asco de ver gente assim, como deputados e senadores 'doentes' e de mãos, digamos, não muito limpas, querendo justificar o injustificável, que foram os 13 anos e pouco e ainda com a desfaçatez de negar pedaladas e os demais crimes praticados contra a Nação, só aumenta a torcida pela continuidade e êxito do governo Temer e para que a Justiça seja feita em toda sua plenitude, afastando, de vez, do cenário político, quem mente, esperneia, dá showzinho e rouba o país.


 




domingo, 21 de agosto de 2016

PRA COMEÇAR A SEMANA

A verdade, de uma forma ou de outra, sempre vem à tona. Que o diga o criminoso, e mentiroso, nadador americano Ryan Lochte. Que o digam alguns candidatos às próximas eleições que vêm aí.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

REDISTRIBUIÇÃO DOS ROYALTIES

O Supremo Tribunal Federal (STF), após a retomada dos trabalhos, pode confirmar agosto também como o mês do desgosto para estados e municípios produtores de petróleo. O ministro Ricardo Lewandovsky, antes de deixar a presidência - 10 de setembro assume a ministra Carmen Lúcia - quer limpar a pauta de temas polêmicos e o que trata da lei da nova partilha, que promete beneficiar os não produtores, está entre eles. Caso isto ocorra, a grave crise que abala os estados do Rio e Espírito Santo, além dos municípios de Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras e São João da Barra, tende a ficar maior, esvaziando seus cofres ainda mais.

AGORA É GUERRA

No embalo dos jogos olímpicos, que, aliás, se encerram domingo (21), agora é a vez da maratona das campanhas eleitorais que em dois de outubro revelarão a composição das câmaras e os prefeitos que administrarão os municípios pelos próximos quatro anos, exceto para os 92 que poderão ter segundo turno, isto é, aqueles com mais de 200 mil eleitores. Candidatos, agora, com menos tempo e recursos para 'brilhar e alcançar o pódio' (a campanha foi encurtada para 45 dias e só recebe doações de pessoas físicas), terão de correr, saltar obstáculos, montar, bloquear, chutar, defender chutes, ter boa pontaria, imobilizar adversário, enfim, muito jogo de cintura, capacidade e, claro, preparo físico para enfrentar uma guerra cada vez maior. Não se esquecendo das batalhas judiciais, algumas em curso e que costumam trazer desgaste, quando não o próprio alijamento. Mais que as disputas esportivas, travadas em lugares específicos, com regras claras e à vista de bilhões de pessoas, o processo eleitoral é um fenômeno complexo, sendo muitas vezes igualado a uma guerra por envolver especialistas, vultosos investimentos, estratégias, disciplina e organização, com batalhas importantes entre as diversas facções políticas, em muitos casos extrapolando-se os métodos tradicionais, uma vez que muita gente envolvida não abre mão de se utilizar de meios, digamos, pouco ortodoxos, para alcançar o objetivo.  Definida por Gleich como: "...la política es la continuación de la guerra por otros medios, y el adversario es visto como un enemigo o, en cualquier caso, como un peligro o una amenaza", as eleições tornam-se um autêntico vale-tudo. Neste contexto, as campanhas constituem ardil para o combate, envolvendo o volume e o tipo de armas utilizadas (o conjunto de recursos materiais e humanos), tendo como objetivo imediato vencer a batalha – e, a longo prazo, a guerra que, sob este ponto de vista, deve abranger não apenas ações palpáveis, como a propaganda, o programa de governo, discursos, recursos materiais, militância, "boca-de-urna", mas também aspectos cuja percepção é menos imediata e não menos importante, como o enquadramento das atuações dos partidos e disputas internas; coligações e alianças; imagem e comportamentos de partidos e candidatos; fiscalização e atenuação de organismos não partidários como a imprensa, igreja, sindicatos, etc. sem esquecer do papel relevante que as redes socias representam nos dias de hoje. Muitos poderão estar dizendo: "E eu com isso"? Por mais que se martele a tecla da "falta de interesse", da "falta de participação" e da "despolitização" da maioria da população, não se pode negar que a eleição é um acontecimento importante e mobilizador, enfim, pode se afirmar que o período das eleições por si próprio é um momento excepcional. Além das repercussões que produz no processo político nacional, talvez seja a única ocasião em que a política assume um significado na vida cotidiana, ainda mais quando se trata desse período nos municípios, onde ocorrem os primeiros contatos dos cidadãos com as esferas do poder. Afastada de outras formas de participação, a maior parte da população sente, em geral, a política como algo externo e distante. Entretanto, as eleições obrigam a uma participação: mesmo contra a vontade, as pessoas têm de votar. O processo eleitoral, contudo, não se esgota na obrigação, embora esta possa ser a primeira ideia: as pessoas optam por um partido ou por um candidato e, se inicialmente mostram-se relutantes, com o decorrer da campanha, terminam encontrando motivos para defender seu partido ou candidato, ainda que pese toda a descrença nos políticos. E na política. Se no início conseguem esquivar-se com um "não quero nem saber, não falo e nem gosto de política", acabam sendo obrigadas a se definir por um partido e/ou candidato, ou pelo menos a falar de eleições, já que não há outro tema nos locais de trabalho, nas conversas nos bares e comentários com os vizinhos. Sendo assim, seria de bom alvitre prestar atenção nas palavras, gestos e ações de cada candidato, bem como se verificar a ficha de cada um para que no(s) dia(s) em que estejam frente a frente, urna e eleitor, o voto surja natural e conscientemente. Para não haver arrependimentos futuros.

domingo, 14 de agosto de 2016

PRA COMEÇAR A SEMANA

"A união para fazer a força, não pode ser feita à força".
(Jovol)

terça-feira, 9 de agosto de 2016

FORA CORRUPÇÃO PROSSEGUE NO SENADO

Em instantes, começa a sessão no Senado para definir se a presidente afastada Dilma Rousseff vai ou não a julgamento final no processo de impeachment. Apesar das procrastinações, atropelos, choros, baixarias e outras embromações pela tropa de choque do PT e do PC do B de Gleise, Lindbergh, Vanessa, Humberto, Bezerra ( foi o que sobrou, por enquanto), visando anular os trabalhos presididos pelo presidente do STF, o resultado deve ser de uns quase 60 votos pelo prosseguimento ao atendimento pelo que deseja a maioria do povo brasileiro: Fora, Dilma! Fora, PT!

FAMÍLIA COM DIAS CONTADOS

Agora parece que vai. A Justiça, finalmente, 'convidou' Marisa Letícia, mullher do ex-presidente Lula e Lulinha, seu filho mais velho, para deporem na Polícia Federal. Querem esclarecimentos sobre a compra e reformas no 'famoso' Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP) que eles vêm negando ser da família. Isto tudo porque o imóvel faz parte de um dos três inquéritos principais na força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Só para lembrar: os outros dois são compra e reforma do tríplex, no Guarujá e os recebimentos do Instituto Lula e da empresa LILS Palestras e Eventos do ex-presidente, mentor do maior projeto criminoso de poder instalado até hoje no país, tudo, supostamente - com fortíssimos indícios - 'conseguido' à custa do sofrimento do povo e produto de uma boa propina digna de uma autêntica rapinagem. Aliás, este larápio de sonhos e esperanças de milhões de brasileiras e brasileiros, e de dinheiro público, também, - como começa a se revelar pra Moro e seu exército -, tá com seus dias contados para 'entregar' o que sabe ( pelo menos uma pontinha, o que, em se tratando do mitomaníaco, megalomaníaco e mão grande, é muito), já que há cerca de 10 dias foi denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de obstrução às investigações da Lava Jato, junto com o cúmplice - ao qual virou as costas, tal como fez, por exemplo, com Dilma, José Dirceu e, certamente, fará com o Partido dos Trabalhadores (PT), em breve - ex-senador Delcídio do Amaral. Todos, agora, ex-amigos de Cerveró, João Santana, João Vaccari, Paulo Bernardo e cia ilimitada quando o assunto é PT.

Em tempo: Mentir em depoimento, mesmo que não tipifique crime, é muito feio, dona Marisa e Lulinha. E viva o PT! E as pernas curtas da mentira!


VIRA-LATAS

A expressão Complexo de Vira-Latas, foi criada pelo dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues após a desastrosa e humilhante derrota da seleção brasileira de futebol para a uruguaia em 1950, por 2 x 1, na final, em pleno Estádio do Maracanã. Dizia ele que tal sentimento de ser o vira-lata do mundo não se dava apenas no esporte, mas em várias outras áreas. “O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima”, afirmava o autor de Vestido de Noiva (a culpa de nossa inferioridade era a miscigenação, pensavam Nina Rodrigues, Oliveira Viana e Monteiro Lobato). Muito tempo se passou, mas em muitos aspectos a baixa autoestima da maioria do povo justifica-se, por exemplo, pela falta de credibilidade na classe política, na fragilidade das leis e até mesmo por alguns velhos hábitos da mídia nacional que ainda insistem em reforçar o complexo (chamado de síndrome quando representa um conjunto de sinais e sintomas que define as manifestações clínicas de uma ou várias doenças e pode ter vários fatores envolvidos), entre elas tomar como fonte sempre os mesmos países, dar pouco espaço para a cultura nacional, sem falar do mínimo (quando não inexistente) ao cinema nacional e emprego de estrangeirismos para criar e proporcionar ar sofisticado a locais, eventos e programas de TV, jornalísticos e infantis. Têm, ainda, o fato de o Brasil nunca ter ganho um Oscar (melhores do cinema), um Prêmio Nobel  (como alguns hermanos, em Literatura), além da insistência internacional por não reconhecer uma das maiores invenções da Era Moderna que foi o voo pioneiro - e documentado - do 14 Bis, do mineiro - e brasileiríssimo - Santos Dumont. Aliás, com a ajudinha de boa parte da mídia tendenciosa, tem-se resultados ruins, indo da economia (nossos produtos são sempre piores que os importados, se bem que a China tá desmistificando isto), passando pela cultura (a superioridade de tudo que é falado em inglês ou que venha da Europa, seus slogans e jingles), desembocando na autoestima, onde chega-se ao Vira-Latas. Como resultado, também saem pérolas como “todo filme brasileiro é ruim ou baixaria”, “ele tem um carrão importado”, “a cultura tupiniquim” (no tom pejorativo do termo), “férias em Nova York? Que chique!” e outras imbecilidades vindas da cabeça de pessoas desinformadas ou com propósitos deliberados. Fora algumas outras, vindas de fora, que  insistem em nos apontar como inferiores ( leia-se, submissos), nos colocando numa condição quase exclusiva de país do carnaval, do samba e das mulheres (muitas vezes, nuas e fáceis) e para  onde criminosos fogem para desfrutar das 'delícias abaixo do Equador'. Mas o fato é que, independente da ignomínia a nós imposta, por exemplo, pelos governos lulopetistas e pelos inverossímeis projetos de ter acabado com a pobreza e diminuído as injustiças sociais ('tá todo mundo viajando de avião, comprando, consumindo e estudando mais', dizem fanáticos do PT e do PC do B), deixando um legado de inflação, desemprego, juros altos, além do rebaixamento pelas agências de risco, o Brasil tem uma reputação - e uma condição - invejável no exterior, mas os brasileiros, às vezes, parecem ser cegos para tudo, exceto o lado negativo. Aí, o complexo acaba surtindo efeito. Não tem sido raro tomarmos conhecimento do brilhantismo de nossos patrícios, mundo afora, nas ciências, nas artes, nos esporte e na TV, como aconteceu, semana passada, quando cerca de dois bilhões de pessoas puderam admirar a abertura da Olimpíada do Rio. O espetáculo mostrou, apenas, um pouco do que o país é capaz, mesma capacidade que tem permitido ao povo refletir melhor sobre o que é melhor para que consiga superar dificuldades impostas e afastar qualquer viralatice. E tudo isto é feito por gente, por brasileiras e brasileiros que, juntos, podem deixar de lado complexos que pretendam deixá-los pra baixo. Basta fazer a coisa certa, começando a deixar de lado a idéia de que os outros são melhores, são mais inteligentes e parando com o papo furado de o Brasil ser inferior, muito novo ainda ou que não vai conseguir derrotar os muitos pessimistas, derrotistas, inimigos da Pátria e, claro, os criminosos que desejam continuar tendo uma população numa condição de inferioridade.

domingo, 7 de agosto de 2016

PRA COMEÇAR A SEMANA

"A expectativa voa; a realidade se arrasta".
(Petrus Falcin)

ESPÍRITO OLÍMPICO

Depois de a tocha passar, deixando um rastro de muita corrupção, aliás, que campeia por todo país há muito, ficam as esperanças da maioria do povo por dias melhores. Por medalhas de ouro, principalmente, nas áreas de educação, saúde e segurança pública. Por mais espírito olímpico que tenhamos, já que se  se trata do maior evento esportivo do planeta, e pelo orgulho de sermos cariocas e estarmos vendo nossas belezas nacionais geradas para bilhões de pessoas, nunca podemos nos esquecer do legado real que vai ficar, independente de alguns esforços, qual seja, o dinheiro público desviado pelos que sempre se utilizam desses recursos e da boa fé, também de alguns poucos,. Deixando o ufanismo e a torcida exagerada, muitas vezes cega e muda, de lado, já que tanto crime lesa pátria tem sido praticado, devemos torcer, sim, pelo que os atletas vão fazer para melhor nos representar e, se possível, atingir o pódio ( se bem que o mais importante é já estar naquele grupo seleto). Mas não devemos - e não podemos - nos esquecer de fazer coro e marchar ao lado dos guardiões da Justiça que lutam para que o Brasil deixe de atingir as marcas negativas na corrupção e tantos outros crimes contra os 206 milhões de brasileiras e brasileiros. E aplaudir parlamentares que, por exemplo, lutam para afastar Dilma Rousseff e a quadrilha, em definitivo, melhorando, mesmo, sua qualidade de vida. Independente de copas do mundo, olimpíadas, eleições, etc

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

ELEIÇÕES DURAS

Vive-se um período de grande turbulência política, por tudo que vem acontecendo de grave no país nos últimos anos. Sem medo de errar, pelo menos, nos últimos 13 de reinado petista. A cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o afastamento quase definitivo de Dilma Rousseff e, principalmente, os episódios relacionados à Operação Lava Jato, trazendo em seu bojo, além das muitas investigações, detenções e prisões de altíssimas figuras da República, dentre elas o ex-presidente Lula que ao virar réu, pela primeira vez, corre o sério risco de ser preso a qualquer momento, confirmam o vaticínio de que as eleições deste ano não serão nada fáceis em se tratando de convencer e motivar eleitores. Nem pro Partido dos Trabalhadores, nem pra ninguém. As dúvidas do eleitorado, sem falar em sua ojeriza pela política, bem como as muitas dificuldades para os candidatos, açodadas com o último dia para a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador, que ocorre nesta sexta-feira (5) e por várias outras ações, como a minirreforma eleitoral, a resolução do TSE proibindo a doação de empresas para as campanhas (significando menos dinheiro e campanhas mais enxutas, com mais pé no chão e gogó), a Lei da Ficha Limpa - que muitos candidatos, acostumados aos malfeitos, pensam ter 'caducado' - também reforçam a perspectiva de eleições duras, judicializadas e com pouca chance de conseguir mudar a tendência da maioria da população de não acreditar em políticos e participar, efetiva e conscientemente, do processo, votando em dois de outubro. Recente pesquisa do Datafolha, detectou que o grande problema nacional, hoje, é mesmo a corrupção, seguido da saúde, desemprego e segurança pública. Sendo assim, candidatos e partidos envolvidos com a prática comprovada  de desvio de dinheiro público e, de alguma forma, problemas com a Justiça, muito dificilmente conseguirão desvirar o nariz do eleitor - torcido pela roubalheira e tradição de prometer e não cumprir- e levar seu voto. Mas o que fazer para minorar os efeitos de tanto estrago causado por tudo de ruim que está entranhado entre nós? O que os candidatos ao cargo majoritário ( prefeito) podem usar a seu favor para reduzir as muitas pedras, transformando-as em brita de primeira capaz de calçar o caminho até a eleição? Em ambos os casos, devem se utilizar, sempre, da verdade. Mostrar à população que têm mãos limpas e sua capacidade em administrar os verdadeiros recursos, isto é, aqueles que se tem de verdade. Finalmente, devem se aproveitar de tudo que estiver a sua disposição, sabendo aproveitar as poucas brechas legais que restaram, aliás, deixadas pela Justiça que sabe muito bem que os candidatos, em geral, não são cândidos, se lambuzam porque nunca comeram melado e, portanto, não se lhes pode dar mole. Por exemplo, começar antes do início da campanha oficial (16/08) a ocupar as redes sociais, promover reuniões, conceder entrevistas, fazer palestras e debater questões de interesse da comunidade. Se possível, criar fanpage no Facebook, abrir conta no Twitter e começar um canal no YouTube (sem pedir voto, ainda). Tudo com muito planejamento e resguardando a verdade e, claro, a lei para enfrentar um zona de conforto que ninguém estará ocupando nos próximos dois meses. Com a mais pura verdade.