quarta-feira, 5 de setembro de 2018

BRASIL ACIMA DE TUDO

O Brasil clama, desesperado, por mudanças. E elas podem começar já a partir do primeiro dia de 2019, quando deverão assumir o novo presidente da República, governadores, 2/3 de senadores e deputados federais e estaduais que, espera-se, também espelhem uma necessária renovação (para isto, é importante se investigar bem o histórico e o perfil de cada um pra não se trocar seis por meia dúzia). Muitas são as reivindicações da sociedade que hoje vive refém, principalmente, da politicagem, do poder paralelo vindo das entranhas da criminalidade - marginal, perversa e quase invulnerável - e das leis vigentes que os protege. E nos desprotege. Fosse feita uma pesquisa de prioridades, destinadas ao presidente eleito, muito provavelmente constariam a mudança do atual Código Penal (penas mais rigorosas, incluindo rigor e seriedade na execução, redução da maioridade, etc), ampla revisão da Reforma Trabalhista (com revogação de vários itens), Reforma Tributária (benefícios para quem produz e diminuição da injusta e pesada carga), Reforma Previdenciária (com manutenção de direitos adquiridos e busca por recursos oriundos da sonegação, por exemplo) e, talvez, uma das mais importantes que seria a Reforma Política para acabar com privilégios (salários, benefícios estendidos às famílias, mandatos longos e duradouros servindo de moeda de troca entre os governos) de uma classe desclassificada de políticos que sequer faz o dever de casa e, sem dúvida, é a maior responsável pela onda de corrupção que afoga cerca de 200 milhões de brasileiros há um bom tempo. Outras seriam elencadas nesta possível - e pouco provável - pesquisa, tais como, a exigência por serviços públicos de qualidade, como na educação (respeito ao professor, ao aluno e às famílias, criação de mais colégios militares multiplicadores da Ordem e do Progresso), na saúde ( que pode incluir um amplo estudo nos planos de saúde e mais investimentos no SUS) e na segurança (a restauração pela figura da autoridade e do cumprimento do dever); favorecimento da manutenção do tripé macroeconômico (com regime de meta fiscal e de inflação, com câmbio flutuante), a necessidade de uma simplificação tributária rumo a um imposto único federal; privatizações voltadas a diminuir a máquina estatal criada para abrigar o partidarismo), tudo isto convergindo, naturalmente, para a necessidade básica que é por emprego e a dignidade que ele trás. Resumindo: um Estado mínimo e com espírito nacionalista, onde o que se paga deve servir como estímulo, incentivo e oportunidade para que os brasileiros vivam bem e melhor.