quarta-feira, 19 de setembro de 2018

ELEIÇÃO SUI GENERIS

Pela primeira vez na história mundial, pelo menos que tem-se notícia, um país realiza um processo eleitoral polarizado entre um candidato preso a um leito hospitalar, após ter sofrido um atentado, definitivamente, por razões políticas (às favas quem tenta alegar motivos "ideológicos, religiosos, insanidade", etc), praticado por um réu- confesso defendido por uma caríssima banca de advogados pagos por sabe-se lá quem ou o quê e outro preso (às favas também quem acha que Fernando 'Andrade' Haddad é o cabeça-de-chapa), condenado em duas instâncias superiores pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e pela Lei da Ficha Limpa, em uma confortável sala na sede da Polícia Federal com 15 metros quadrados adaptada para recebê-lo e, ao que tudo indica, para ser seu QG e local para reuniões do Partido dos Trabalhadores (PT). O Brasil é, mesmo, sui generis em todos os sentidos e, por mais que algumas instituições e boa parte da sociedade queiram e se esforcem para fazer diferente, tem dado motivos de sobra para que o mundo continue nos vendo como corruptos, um amontoado de gente que não sabe votar com caráter (só com sua "consciência"), institucionalmente confuso e desequilibrado, sempre como emergentes e/ou em desenvolvimento. E diferentes. Pelos muitos exemplos dados desde que a República começou a tentar virar uma de suas páginas mais tristes.