Acabou! Acabou! Acabou!, bradaria um conhecido narrador esportivo.
Finalmente, - ou quase - "o cara" que sancionou a Lei da Ficha Limpa -
aquela que impede que condenados possam ser candidatos a cargos eletivos
por terem cometido crimes, como lavagem de dinheiro, corrupção ativa,
passiva, etc. - foi pego, exatamente, pela Lei da Ficha Limpa. Apesar de ainda existirem recursos procrastinadores e protelatórios - também conhecidos como chicana, 'rolando lero', 'me engana que eu gosto', etc., o ex- presidente Lula, que cumpre uma espécie de
prisão em Curitiba, foi declarado mesmo inelegível pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) após seis ministros rejeitarem sua candidatura a
presidente (só Deus sabe o porquê, apenas o ministro Edson Fachin votou a
favor do registro da candidatura). Mas o circo, chamado processo
eleitoral, e a farsa chamada Justiça eleitoral, que conta, sempre, com a
imprevisibilidade e recursos de toda ordem, ah, estes continuam de pé,
pois a rejeição da candidatura, pelo TSE, do chefe da maior organização
instalada no País pode ser contestada, contribuindo para um caos ainda
maior, mais incertezas e mais afastamento do eleitorado por este que tem
se mostrado um processo viciado, ineficaz, desgastante, ultrapassado e,
quiçá, fraudulento por permitir que centenas de candidaturas como as de
Lula perdurem o máximo de tempo que puderem. Mas, tudo indica que, apesar da balbúrdia pretendida pelo prisioneiro e sua gangue, o candidato do PT será mesmo o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tendo Manuela D'Ávila, do PC do B, como vice, os quais não conseguem decolar nas pesquisas nem que a vaca tussa.