quarta-feira, 26 de setembro de 2018

SEM EDUCAÇÃO

A maioria das pessoas ainda fica estupefata, aterrorizada, mesmo, com cenas como aquelas da mais pura selvageria que aconteceram contra um professor em Rio das Ostras (ontem aconteceu outra em Cabo Frio, onde a mãe de uma aluna agrediu uma professora), interior do Rio de Janeiro. Aquilo que se viu - e se vê em muitos lugares do Brasil -, infelizmente, são uma realidade  nacional, não só em escolas, mas em diversos outros ambientes de convívio que deveriam ser definidos como sociais. Muitos casos semelhantes - agora, devida e felizmente, viralizados na Internet - vêm acontecendo sem que atitudes concretas impeçam outras, e outras, o que, além de tornar a ferida mais aparente, mantém a doença cada vez mais difícil de ser controlada ( se bem que a coisa já pode ser chamada de epidemia há muito) pois ela vem se propagando, principalmente, pela ineficácia das leis e inoperância das autoridades pois os políticos vêm se tornando cada vez mais " parceiros" dos crimes e infrações praticados por alunos como aqueles que alguns teimam chamar de animais (qual animal age assim intimidando, envergonhando, praticando violência física, moral e psicológica só por puro prazer?), mas que não passam, também, de produto de um meio produzido pelo desinteresse das famílias, falta de diálogo,  desagregação, desemprego, além do problema tão ou mais grave que é o consumo de drogas. De alunos e de pessoas próximas, muitas vezes. Tudo isto torna-se nitroglicerina pura quando elementos mal educados, dentro de um local onde a Educação tradicional (aquela que pretende ensinar português, matemática, ciências, etc., preparar para o mercado de trabalho e ainda dar noções de cidadania) tem de ensinar boas maneiras àqueles moleques e impedir cenas como as produzidas em Rio das Ostras, contra o professor, que ainda deixam algumas pessoas perplexas e achando que o problema se resolve com  blá blá blá político eleitoral e sem choque de ordem.