O governo de Jair Bolsonaro, nestes seus mais de 60 dias (a contar da
transição), pode ser comparado ao velho ditado que diz "Tudo dantes no
quartel de Abrantes". Em alguns aspectos, até se trocaria quartel por
cartel, haja vista a continuidade das velhas
práticas políticas do apadrinhamento e do nepotismo ( amigos e parentes
dos reis sendo nomeados a torto e à direito), do toma lá dá cá ( o DEM
tá deitando e rolando), e até de se permitir o amadurecimento das
candidaturas de velhas raposas para presidirem
o Senado e a Câmara - no caso, Renan Calheiros e Rodrigo Maia
(investigados por corrupção) - legítimas representantes de um gravíssimo
problema que milhões de brasileiros acreditaram que Bolsonaro ia
combater de verdade. Uma pena que um governo, "que mal começou,
comece tão mal", fazendo, ou deixando fazer, o que quer a classe
política e os demais criminosos que não veem o Brasil acima de tudo,
tampouco, Deus acima de todos. Sem falar nas outras promessas que também
não deverão ser cumpridas como enxugar a máquina (e
os 15 ministérios?), acabar com a TV estatal, transferir embaixadas,
abrir caixas-pretas, enfim, fazer muito diferente do que fizeram os
esquerdopatas que afundaram o País.
E que esperamos, seus apoiadores, como eu, e a maioria da população ordeira, façam Bolsonaro e sua equipe composta de pessoas com boas intenções.