segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

CARTEL DE ABRANTES

O governo de Jair Bolsonaro, nestes seus mais de 60 dias (a contar da transição), pode ser comparado ao velho ditado que diz "Tudo dantes no quartel de Abrantes". Em alguns aspectos, até se trocaria quartel por cartel, haja vista a continuidade das velhas práticas políticas do apadrinhamento e do nepotismo ( amigos e parentes dos reis sendo nomeados a torto e à direito), do toma lá dá cá ( o DEM tá deitando e rolando),  e até de se permitir o amadurecimento das candidaturas de velhas raposas para presidirem o Senado e a Câmara - no caso, Renan Calheiros e Rodrigo Maia (investigados por corrupção) - legítimas representantes de um gravíssimo problema que milhões de brasileiros acreditaram que Bolsonaro ia combater de verdade. Uma pena que um governo, "que mal começou, comece tão mal", fazendo, ou deixando fazer, o que quer a classe política e os demais criminosos que não veem o Brasil acima de tudo, tampouco, Deus acima de todos. Sem falar nas outras promessas que também não deverão ser cumpridas como enxugar a máquina (e os 15 ministérios?), acabar com a TV estatal, transferir embaixadas, abrir caixas-pretas, enfim, fazer muito diferente do que fizeram os esquerdopatas que afundaram o País. E que esperamos, seus apoiadores, como eu, e a maioria da população ordeira, façam Bolsonaro e sua equipe composta de pessoas com boas intenções.