terça-feira, 25 de junho de 2019

FACA NA GARGANTA

O que acaba de acontecer com os jornalistas Marco Antonio Villa e Paulo Henrique Amorim, o primeiro, demitido, o outro," colocado na geladeira" e depois sofrendo infarte fulminante,  não é inédito - e nunca será - no Brasil. Qualquer um que tenha lado, principalmente, contrário ao atual regime, sofre - e sempre sofrerá- tais consequências.  Isto quando não é " executado", ou retirado de circulação,  para sempre. O Brasil, desde o mais alto escalão dos poderes, até aquele mais longínquo e pequenino município,  tem tais características pois não admite " interferência " em seus assuntos, interesses,  negócios e até mesmo quem costuma influenciar cidadãos que não pactuam das irregularidades,  crimes praticados, condutas erradas e costuma botar a boca no trombone. Assim, os inimigos da verdadeira democracia, agem de forma a inibir quem pensa diferente, estando eles, os jornalistas ou quaisquer outros profissionais com tais prerrogativas, certos ou errados, como, muitas vezes, se posicionam Villa, Amorim e tantos outros, punindo desta forma. Com demissão, geladeira ou uma vala de cemitério, como acabou acontecendo com o ex-funcionário da Record do bispo Macedo . 

RAINHA DE ARAQUE

Bolsonaro não é, tampouco se parece com uma rainha da Inglaterra. Mas se depender do Congresso Nacional, já já ele estará nesta condição haja vista a maioria dos deputados e senadores, corruptos, viciados e acostumados ao toma lá dá cá (apesar da "renovação") continuar minando seu governo e derrubando projetos, feitos durante promessas de campanha, que poderiam dar novo ânimo ao País. Um deles, relativo à  posse de armas, acaba de ser rejeitado pela maioria dos senadores - devendo acontecer o mesmo na Câmara- que demonstra ser a favor da continuidade delas nas mãos dos criminosos, como acontece, e sem direito de defesa ( ou livre escolha) para o cidadão de bem que queira se defender e a sua família. Mas também o que se poderia esperar de um poder legislativo que tem à frente um deputado investigado e que se elegeu por muito pouco e um senador, engavetador e ruim de voto, pois teve mau desempenho nas eleições pra governador de seu estado, que está lá só Deus sabe porquê. Sendo assim, presidente, pelo andar da "carruagem real", é bom estar preparado para governar sem o manto, o cedro e a coroa. E sem a caneta.

DIREITO À VIDA

Há uma semana, executaram um jornalista em Maricá ( na verdade foram dois em menos de um mês), no Estado do Rio de Janeiro. Mas mataram - e estão matando todos os dias -  também, crianças, idosos, recém-nascidos, policiais, médicos, pedreiros, donas de casa, desempregados, etc. Estão matando "todo mundo" Brasil afora. E ninguém faz nada. Quando muito, muito pouco. Quase nada. Os que deveriam socorrer a sociedade, efetivamente, no caso, os legisladores, parecem não estar nem aí pois quando se tenta aprovar leis que poderiam auxiliar a Justiça e as forças de segurança a diminuir a criminalidade, recomeça a cantilena de sempre ao dizerem que são contra, por exemplo, se armar o homem de bem que queira se defender, a prisão perpétua, excludentes de ilicitude e, até, propostas como as do ministro Sérgio Moro relacionadas à Lava Jato e ao combate ao crime organizado, os quais muitos políticos temem e tremem de medo pelas razões que todos conhecemos. Sendo assim, a guerra civil continuará matando, todos os dias, milhares de brasileiros e brasileiras de todas as idades, de todas as raças, de todas as religiões, de todas as profissões. De todas as formas. E ninguém fará nada. Ou muito pouco.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

PRA COMEÇAR A SEMANA

Ao assistir Quissamã apresentando propostas para mudança de regime trabalhista (celetista para estatutário), logo nos lembramos de Willian Shakespeare, na Tragédia de Hamlet: " Ser ou não ser, eis a questão".

domingo, 16 de junho de 2019

PRA COMEÇAR A SEMANA

Bolsonaro tem dado um bom exemplo para os governantes em geral: não rezou na cartilha, como Levy, rua!

sábado, 15 de junho de 2019

QUISSAMÃ TEM HISTÓRIA

Pisei em Quissamã, então 4° distrito de Macaé, pela primeira vez em 1978. Era bem jovem, segundanista em Psicologia e, talvez, naquela oportunidade, quando aceitei convite para lá passar o Carnaval, tenha despertado em mim o espírito desbravador de hoje que já nos permitiu conhecer cinco dos seis continentes - a Antártida acho que não vai dar - e considerável parte do País, sempre com a sagaz curiosidade típica de quem quer, de alguma forma, conhecê-la e, quando possível, dela fazer parte. Quiçá, mudá-la?!?!  Até aquela data nunca tinha ouvido falar daquele "lugarzinho" (apenas no sentido interiorano, gentil e singelo e por sua população, à  época, de cerca de 11, 12 mil habitantes ) bucólico, aprazível, de tradições familiares, religiosas e tão cheio de cultura e muitas histórias para contar e ouvir. E ensinar. Como, por exemplo, a dos Sete Capitães, com as terras em sesmarias dadas a eles pelos relevantes serviços prestados, no século XVII, durante a invasão dos holandeses e dos piratas ingleses, quando foram recompensados com terras do Norte Fluminense, inclusive Quissamã, outrora Aldeia Nova, Povoação de Nossa Senhora do Desterro e Freguesia de Quissamã. Sem falar na origem de seu nome que se deve a um escravo encontrado por eles, junto aos índios, vindo de cidade africana, homônima (sem o circunflexo), localizada a 80 km de Luanda, capital de Angola, outra de suas muitas peculiaridades que, aliás, deveriam ser mais e melhor reproduzidas e exploradas, pois, nestes tempos de rápido processo de civilização - muitas vezes tão rápido que faz aumentar nossa falta de memória - andam um pouco esquecidas com risco de se perder, ou mesmo se modificarem, no meio dos muitos caminhos de um progresso, vindo através da terra, do ar, do mar, bem como do barro e até mesmo pelas estradas de asfalto produzidas por uma civilização que muitas vezes não dá o devido valor à própria história. Na semana que Quissamã completa seu 30° aniversário de emancipação político-administrativa (12 de junho) comemorando as muitas conquistas - das quais fui testemunha ocular, seja como turista, de um passado recente, ou como cidadão, servidor, eleitor, contribuinte, etc, que espero continuar sendo por um bom tempo -  muita coisa se passou pela mente desde aquela " primeira vez" no ano de 1978, do século XX (quem sabe, ainda, nas muitas cenas de déjà vu desde então?). Além da constatação dos tempos, indiscutivelmente, promissores, quando Quissamã, sua gente e os " filhos adotivos" passaram a contar com muito mais qualidade de vida, preocupa -me, hoje, sobremaneira, outro grande patrimônio, que são as páginas de sua história, ser esquecido ou deixar de retratar toda a verdade como só acontece quando ela é contada com todos os detalhes, seus personagens e feitos principais. Inclusive com todos os acertos e, principalmente, seus erros para que não aconteça, com nossa estimada Quissamã, aquilo que o pensador Edmund Burke temia quando alguém, deliberada ou instintivamente, tentava apagar ou esconder: "um povo que não conhece a sua história está condenado a repetí-la". E que viva a história. E que viva Quissamã. E que a verdade prevaleça. Sempre!

JOGO COM PRORROGAÇÃO

Sem qualquer tipo de machismo, misoginia ou outro rótulo que muitas vezes tentam impingir, mesmo perpetrar, contra alguém,  principalmente, quando há algum tipo de disputa, como fizeram com o presidente Bolsonaro durante a campanha.  Sem qualquer tipo de trocadilho também,  mesmo porque o assunto é sério.  Mas a pergunta curta e grossa que não quer calar: que diabos uma mulher adulta, bonita e, certamente, bem vivida, aceita passagem para Paris, com todas as mordomias e os deslumbres ( sem falar nos possíveis vislumbres) advindos da viagem para a Cidade-Luz, devidamente pagos, para "ficar" com um dos caras mais famosos e ricos do futebol mundial, inclusive solteiro e "pegador" e apenas para conversar, namorar, ser cantada, ouvir promessas e juras de amor ou, no máximo,  para ser cantada e dar uns "amassos". E quem, em sã consciência, acredita que a Justiça, no final, vai acreditar na história do estupro levando um craque, que não é nenhum santo, a ficar preso por um suposto crime? Acho que a moça conseguiu apenas seus cinco minutos de fama, prorrogáveis por mais algum tempo. No máximo, ir para os pênaltis . Pênalties estes que têm sido as intermináveis idas e vindas dos dois envolvidos às delegacias e a todas as demais instâncias que vêm dando espaço a uma coisa que podia ter sido resolvida na cama mesmo. As quais, salvo as exceções de sempre, ninguém aguenta mais.

domingo, 9 de junho de 2019

PRA COMEÇAR A SEMANA

"Dessa vida nada se leva. A gente só deixa".(Uma das máximas do companheiro, jornalista Paulo Freitas, que acaba de fazer o passamento e, nesta hora, já está cercado de espíritos de luz do Astral Superior.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

PRA COMEÇAR A SEMANA

Aquele "minitrio de Quissamã " nunca mais será o mesmo. Literalmente.