sexta-feira, 23 de agosto de 2019

MIGALHAS ELEITORAIS

Há um ano do início do próximo processo eleitoral, quando as campanhas já estarão em curso para eleger prefeitos e vereadores em 5.570 municípios,  estará sendo testada -  pela primeira vez desde que o Congresso a aprovou, em 2015 - a minirreforma com todas as suas "migalhas" pois ficarão muito aquém do que a sociedade  espera de deputados e senadores. Ainda não será em 2020 que teremos eleições mais transparentes, isonômicas, motivacionais e, principalmente, com moralidade em relação ao processo de escolha de candidatos e demais  mudanças necessárias e urgentes, haja vista que quem as controla - e deles participa e/ ou indica sucessores -  são os próprios parlamentares, detentores de mandatos, "donos de partidos" - os caciques e seus protegidos -, portanto, os maiores interessados no continuísmo que, de alguma forma, os beneficia. Em que pese o muito que deve ser feito, algumas destas mudanças - as quais podemos chamar de pequenos ajustes - já poderão fazer diferença como, por exemplo,  a formação das chapas e suas políticas de alianças e as eventuais formações de coligações, esta despertando maior interesse para partidos e pré-candidatos uma vez que pode fazer alguma diferença (sabemos do jeitinho brasileiro) na hora de se definir quem vai para o trono, lugar para onde irão muitos dos prefeitos e vereadores que costumam se sentir assim, como discípulos de Nababo, Midas (ao contrário), verdadeiros reis e deuses quando vencem um pleito. Como vivemos no País da esperança e do futuro, vamos torcer para que chegue, logo, o dia da verdadeira reforma eleitoral onde não haja tanta corrupção, tanto desvio de dinheiro público, compadrio, nepotismo e políticos se achando acima do bem e do mal. E tanta gente participando da "festa da democracia".