A recente tragédia que aconteceu no bairro do Leblon, no Rio, quando
duas pessoas foram mortas por um morador de rua desorientado,
supostamente, usuário de drogas e, certamente, doente mental, reacendeu a
discussão do porte e posse de armas opcional, isto é,
para quem queira e preencha todos os pré-requisitos para usá-las. Isto
porque o tal assassino esfaqueou dois homens sem qualquer possibilidade
de defesa já que nenhum dos dois pode fazer nada para defender sua
própria vida pois estavam de peito aberto. E
mãos vazias. O episódio de horror também coloca no foco das discussões,
prestes a voltar ao plenário do Congresso Nacional em breve, outro
ponto relevante e emblemático, uma vez que causou mais três vítimas: uma
esfaqueada pelo agressor e duas por tiros vindos
de policiais que tentavam pará-lo. Como se vê, ainda vai passar muita
água por baixo da ponte até que se encare o assunto de frente, sem
demagogia, fazendo prevalecer a vontade de uma maioria que deseja ter o
direito de defender sua vida e a dos seus. Se quiser.