quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

BALÃO JAPONÊS

O presidente do PDT, Carlos Lupi, tem comparado a pré-candidatura do ex-juiz Sérgio Moro a um balão japonês. Para quem não viveu naquele tempo, onde era comum se soltar um destes, principalmente, durante as festas juninas e julinas, tratava-se de um brinquedo que tinha vida muito curta pois pouco tempo após ganhar o céu caía. Apagadinho, apagadinho, isto quando não queimava antes (o que era raro). Que o cacique pedetista não é do Oráculo de Delfus todo mundo sabe. Que ele costuma pegar carona nas oportunidades "pule de dez" e surfar quase sempre quando o mar está pra almirante, também. Mas em relação a situação de Moro não decolar até o segundo turno, independente de pesquisas parecidas aos referidos balões, é bem provável que Lupi possa acertar o prognóstico. Resta saber se Ciro Gomes, pré-candidato do PDT, partido de Leonel Brizola (cujo centenário de nascimento acontece em janeiro),não será mais um dos tais inofensivos brinquedos ou se não largará uma outra "cangalha" prestes a ganhar os céus e perder nas urnas. Novamente.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

MENTIRA TEM PERNAS CURTAS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tal qual o dono do time e de seu passe (ele pretende entrar na política), Jair Bolsonaro, nega a importância de se vacinar crianças contra a Covid-19 pois "o patamar de óbitos nesta faixa etária é baixo". Que o presidente inconsequente, negacionista e genocida diga coisas assim até se entende, uma vez que, além do total despreparo, ele não goza nem de razoável saúde mental. Mas um ministro que é médico, tem obrigação de primar pela ciência e está à frente da pasta mais importante num momento de grave pandemia, deveria, no mínimo, ser retirado do cargo e até investigado por instituições responsáveis já que sua fala vai de encontro à recomendação mundial que aponta para a necessidade de também se aplicar a vacina em crianças de 5 a 11 anos para a obtenção de uma imunidade coletiva ou algo o mais próximo possível deste estágio. Infelizmente, vivemos em um país onde ações irresponsáveis e falas mentirosas que induzem a erros e mortes sequer são punidas ou impedidas. Infelizmente, vivemos num país corrupto, desigual, sem memória. E que não sabe votar!

domingo, 26 de dezembro de 2021

PRA COMEÇAR A SEMANA

"Só se vence aquilo que se substitui".(Nietzsche)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

PRA COMEÇAR A SEMANA

Se o Lula tá bem à frente, como aponta a maioria das pesquisas, não sei. O que sei é que o Bolsonaro tá derretendo. Ele e a caterva que o segue.

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

PASSAPORTE, SIM

Depois de brigar com quase o mundo todo por causa de uma pandemia que considerava uma "bobagem, coisa de maricas, gripezinha", etc., Bolsonaro voltou a se posicionar contra medidas que podem evitar a morte de mais brasileiros, causadas por novas variantes como a Ômicron. Após negar a eficácia da vacina, da máscara e do distanciamento, agora ele chama de idiotas aqueles que passarão a exigir a apresentação de passaporte vacinal para estrangeiros que venham pra cá. Não satisfeito com as quase 620 mil mortes pela Covid-19, o presidente mais idiota e incompetente de nossa história acha que os turistas não devem vir mais atrás somente das belezas naturais e de outras qualidades que o país "vende" pro exterior (muitas até negativas). Em sua cabeça maquiavélica, cujos atos vão sempre em direção ao caos, e alma sem qualquer sentimento de amor à vida, ele quer continuar a contribuir com a possibilidade de pessoas negacionistas, como ele, tragam novas contaminações. E mortes. Mas graças a Deus, que antes de Bolsonaro "parecia ser mais brasileiro" e como ainda existe Constituição e STF, a simples exigência de se mostrar que está imunizado deve prevalecer, deixando a população um pouco menos insegura e à mercê de loucos e irresponsáveis.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

PRA COMEÇAR A SEMANA

O mito continua mentindo. Ou, os mitos continuam enganando.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

VIVE LA FRANCE! (GOVERNOS PASSAM)

A França é um daqueles países lindíssimos, em todos os sentidos, que qualquer um de nós que teve o prazer de visitá-la meia dúzia de vezes tem vontade de voltar pelo menos mais meia. Seu povo, com raras exceções, principalmente, vindas do outro lado do La Manche, não costuma pirracear, seriamente, com ninguém. A não ser que seja por um motivo justo. Os franceses, em sua maioria, são cordiais, prestativos, uns gentlemen, e têm uma adoração pelo Brasil, nossas coisas e nosso povo haja vista como somos tratados. Tanto aqui como por lá. Só que a conduta desastrada do presidente Jair Bolsonaro em lidar, inclusive, com aspectos diplomáticos, bem como tudo o mais que vem acontecendo de negativo (crise em todas as áreas e em todas as direções), tem nos levado a ser considerados párias e à intervenções diretas - provocativas, até certo ponto-, do governo francês e do líder, Emmanuel Macron que, recentemente, receberam o ex- presidente Lula como chefe de estado e concederam a Légion d'Honneur ao senador Randolfe Rodrigues, um dos líderes da oposição ao governo brasileiro. Isso sem falar na saraivada de críticas que assistimos quase que, diariamente, por parte da mídia de um país-irmão que Bolsonaro, a elite rastaquera, os fanáticos e a corja que o cerca querem transformar em um fratricídio capaz de manchar páginas de uma história de grande amizade e parceria entre os dois países. Felizmente, poucas páginas, que poderão ser reescritas muito em breve por milhões e milhões de mãos.

PRA CHAMAR DE SEU

O Brasil, institucionalmente, vive seu pior momento. Não satisfeito em ter "apenas" o Congresso Nacional nas mãos, a exemplo do que acontece em todos os municípios brasileiros e na maioria dos estados que dominam câmaras e assembleias com extrema facilidade , o Executivo federal agora resolveu ter um STF pra chamar de seu. E tudo isto acontece à luz do dia, da noite e à luz da própria Constituição que dá a presidentes da República, em pleno exercício do cargo, a prerrogativa de indicar ministros para a Suprema Corte que, após passarem por sabatinas, geralmente, "de araque" e pressionadas por gente de todas as matizes ideológicas, políticas e religiosas (também com interesses escusos), assumem o cargo para dizer amém a chefes. Aliás, estes mesmos mandatários máximos da nação que costumam comemorar muito a aprovação dos afilhados e, até, contabilizar o percentual com o qual conta no STF para livrá - lo - e aos seus - de todo o mal. Com todos os améns. E venias.