quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

CORRUPTOS PARA SEMPRE

2020 se encerra com uma grande injustiça cometida contra o presidente Bolsonaro. Considerá-lo "o corrupto do ano", tal qual apontou o consórcio OCCRP, constituído por jornalistas do mundo todo, somente agora, depois de muitos anos praticando "rachadinhas", ensinando-as à família, sendo amigo de milicianos, praticando a mais velha e sórdida politica, além de defender torturadores, tira um pouco do "brilho" da premiação. Sugiro que se mude o critério e dêem a políticos como Jair Bolsonaro títulos hors concours. E, se possível, que seja reparada outra grande injustiça, enviando, mesmo que tardiamente, igual "condecoração e honraria" a Luiz Inácio Lula da Silva, outro que fez da corrupção, do peculato e do compadrio, um grande negócio para se enriquecer e tentar destruir o País.


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

PREVISÕES

2021 só melhora se, basicamente, as oposições se rearrumarem e conseguirem emplacar idéias que representem resultados efetivos. Aí, sim, os que estão à frente dos poderes vão trabalhar o suficiente - ou mais - para melhorar. Caso contrário, o ano que vem será tão ruim quanto este que finda daqui dois dias.

CONTRA VIDAS

Inimaginável o que o governo Bolsonaro continua fazendo para aumentar o número de vítimas - infectados e mortos - pela Covid-19. Desde o início da pandemia "oficial", em março, ele e muitos de seus asseclas, reacionários, extremistas e, até, fascistas (sem o saber), vêm estimulando ações a favor da doença e da proliferação do vírus (não obrigatoriedade do uso da máscara, do distanciamento social, uso de gel, etc.) e contra a vida, pois as falas, principalmente, do irresponsável e insano presidente, servem de (mau) exemplo para que se negligencie a coisa toda trazendo como consequência quase 200 mil mortos e outros tantos doentes que não vêem luz no fim do túnel. Mas como, neste governo, miséria pouca é bobagem, a caterva bolsonarista, idiota e canalha, ainda questiona a validade de todas as vacinas, fazendo o que pode para retardar o início de um possível plano (o Brasil continua sem ministro da Saúde) para minimizar um problema que o mundo todo considera gravíssimo e Bolsonaro diz ser "apenas uma gripezinha".

J

domingo, 27 de dezembro de 2020

PRA COMEÇAR A SEMANA

Bolsonaro tem 500 cargos a serem distribuídos para quem votar em Arthur Lira como presidente da Câmara. Tem prefeito eleito com muito mais para oferecer a vereadores que "rezarem em sua cartilha" 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

PIADA FINAL

A coisa no Rio tá tão feia, tão feia, que o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC) acaba de se reunir com o prefeito em exercício, presidente da Câmara, Jorge Felippe (DEM) para "discutir" questões relacionadas ao município que ficou com mais problemas por ter o prefeito Marcello Crivella preso por corrupção. Aliás, a mesma corrupção que afastou o governador, Wilson Witzel e " promete" quando 2021 chegar. É só esperar pra ver.

SEM-VERGONHAS

A pergunta que todos se fazem é: por que há tanta corrupção no Rio de Janeiro, com tantos políticos e empresários presos? A resposta passa, basicamente, pela má educação (ética e princípios), pela deformidade moral (caráter) e pela (de)formação da personalidade (doença) desta gente, estimulada por grande parte da população que se locupleta e acredita "não estar fazendo nada demais, pois o dinheiro é público". O famoso "se eles podem"... E, claro, pela fragilidade das leis e das próprias instituições, compostas, muitas vezes, por gente tão corrupta quanto. O que acaba de acontecer com o prefeito e bispo neopentecostal, é apenas um reflexo do sistema e da falta de Deus, de ética, princípios, caráter, um mínimo de equilíbrio psicossocial. E vergonha na cara. Qualidades e características que faltam - e muito - nos municípios, estados e, principalmente, em Brasília.


domingo, 20 de dezembro de 2020

PRA COMEÇAR A SEMANA

"Você só teve um voto. O resto foi meu". (Bolsonaro para o filho Eduardo).
Igual a muita gente por aí que acaba de se  eleger à custa de outrem.

sábado, 19 de dezembro de 2020

IMPRENSADOS

Se ainda existia um pouco de responsabilidade no governo do irresponsável Jair Bolsonaro, agora já não existe mais. Durante aqueles estranhos e corriqueiros eventos em que ele costuma jogar brasileiros contra brasileiros, na última sexta-feira (18) foi a vez de incitar voraz, desproporcional e injustificadamente policiais cariocas contra todos os jornalistas os quais disse que" estavam sempre contra a verdade e contra os militares". Tanto quanto mais perigoso do que as atitudes levianas e tresloucadas do presidente, tem sido a pouca importância que parte (comprada) da Imprensa tem dado a esta loucura, não denunciando, por exemplo, às instâncias apropriadas mais esta que sugere ataque contra profissionais de um poder constituído para defender a sociedade, mostrando excessos, irregularidades, ilegalidades e quaisquer outros atos contra ela e a própria democracia. Como faz Bolsonaro e seus asseclas extremistas capazes de criar uma guerra, sem precedentes, entre quem defende a mentira, a barbárie, as 'rachadinhas e a velha política e quem é obrigado a mostrar a verdade, pura, simples e factual, doa a quem doer. Agrade ou não a governos anti-democráticos, fascistoides e, muitas vezes, parecidos com outros regimes de exceção.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

LOUCO NEGACIONISMO

Vivemos a maior crise sanitária e financeira de todos os tempos, e o presidente Bolsonaro nega. Durante três décadas, praticou - e parece ter ensinado direitinho à família - uma das formas mais claras de se apropriar de dinheiro público, através das chamadas "rachadinhas" e nega, peremptoriamente, ser corrupto. Diz, desde a campanha eleitoral, que abomina a velha política, aquela do toma lá, dá cá, e cai de cabeça em cima dos congressistas oferecendo cargos e bilhões de reais (recursos vindos das emendas parlamentares) para alcançar seus objetivos (aliás, como vem fazendo para eleger, principalmente, o sucessor de Rodrigo Maia à frente da Câmara). Com mais de 180 mil mortos pela Covid-19, Bolsonaro diz que " a gripezinha tá passando", não evita o distanciamento, incentiva aglomerações, quase não usa máscara e, assim que tiver um plano de vacinação (que o governo ainda não tem), ele " não vai tomar". Sem falar em outros impropérios do tipo " temos de deixar de ser um país de maricas"; "E daí"?, para o avanço da doença"; vacina obrigatória só aqui no Faísca" (cachorro); "vamos todos morrer um dia", além de "prescrever" medicamentos sem nenhuma comprovação científica, negando a própria ciência como tem feito desde o início da pandemia. Se tudo isto não é prova cabal de um perigoso negacionismo e que o presidente Bolsonaro precisa ser contido em seus acessos de puro desequilíbrio, só nos resta contabilizar muito mais perdas de vidas, de empregos, de credibilidade perante ao mundo e aceitar, passivamente, o que sugeriu seu ministro da Saúde: Pra que 'essa' angústia? Pra que 'essa' ansiedade?



segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

PRA COMEÇAR A SEMANA

O governo não tem plano de vacinação. Só de vacilação.

sábado, 12 de dezembro de 2020

FIM DO TÚNEL

 A falta de lucidez e de, pelo menos, algum resquício de neurônio dentro daquelas cabeças cheias de ódio e extremismo, comuns aos bolsonaristas (tal qual os petistas, se é que alguém ainda se lembra deles), tem servido para mostrar que sobram motivos de que o presidente está descompensado, é mentiroso e tem agido como um lunático e genocida, principalmente, em relação a maior crise vivida por brasileiros e brasileiras (o que justificaria Interdição e Intervenção Já!). A saber:

- Com mais de 180 mil mortos, ele continua subestimando a pandemia ao afirmar que "a Covid é "uma gripezinha" e " tá no finalzinho";

- contraria a ciência, ao incentivar tratamentos paralelos ( cloroquina, etc.) e ineficazes, aglomerações, fim do uso da máscara;

- militariza o ministério da Saúde, humilhando aos militares, o ministro, general Pazzuello (perdido desde o início) e órgãos como a Anvisa que passou a tomar atitudes estranhas e " fazer mal à saúde";

- vem tentando destruir programas de Saúde Mental do SUS (que o ministro nem sabia o que era ao entrar), bem como outros programas de assistência ligados ao tratamento da hepatite e do HIV;

- insiste na idéia de que a PF, a Abin e outras forças de inteligência e de segurança existem para servir ao seu governo e não ao Estado brasileiro. Tal qual, em seu delirium tremens, imagina serem as Forças Armadas e a própria Constituição, esta, em particular, podendo ser rasgada se preciso for;

- trocou, em menos de dois anos, 14 colaboradores diretos, como ministros e secretários especiais. Apesar do recorde, nada demais se não fossem o seis por meia dúzia, a incompetência, as fraudes curriculares, a total submissão e outros motivos, para ele, tão desprezíveis como o papel da Imprensa, da oposição. Da vida humana;

-protagonizou a pior reunião ministerial que se tem notícia na história da República, numa linguagem típica de marginais, literalmente, à margem de todas as leis, sem nenhuma preocupação com o público, como se estivesse numa privada;

- despreza mulheres (principalmente jornalistas), homens (os quais chama de maricas), negros (para ele "tostadinhos) e quem faz opções que, para ele, "ferem princípios morais e religiosos". Imagine o que pensa dos idosos, das crianças, dos desempregados, dos pacientes? Devem ser todos uns inúteis que só dão despesa.

- confronta líderes mundiais (como fez com Macron, da França); interfere em questões externas (como nas eleições nos EUA, para ele, fraudadas, aliás, como as nossas que venceu); tripudia os principais parceiros comerciais, entre eles a China e a Argentina; ameaça aliados com pólvora; insiste em não reconhecer a vitória de Joe Biden e que o derrotado Donald Trump é "amigo da família";

- pratica a mais velha e sórdida política, com a distribuição de cargos e dinheiro, muito dinheiro, a parlamentares para votarem a favor de seus interesses particulares e políticos. Como vem fazendo para eleger os presidentes da Câmara, o qual tem a prerrogativa de, por exemplo, encaminhar processos de impeachment e do Senado, que os julga;

- luta desesperadamente para livrar o filho 01, Flávio Bolsonaro, das garras da Justiça - fazendo o diabo -, através do GSI e da Abin os quais vêm colocando seus quadros para livrá-lo do crime de peculato (desvio de dinheiro público), também conhecido como rachadinha;


- parece não se importar nem um pouco com o que vem acontecendo com o Pantanal e a Amazônia, destruídos pelo desmatamento e mineração ilegais, aos olhos do mundo, uma prática que já começa a gerar consequências gravíssimas como deixar o Brasil de fora do evento promovido, esta semana, pela ONU para tratar de reações climáticas e outras questões ligadas ao meio ambiente que Bolsonaro e seu ministro, Ricardo Salles, querem destruir " deixando a boiada passar";

- continua obcecado com o armamento em massa, facilitado, agora, com a lei que zera impostos para revólveres e pistolas e com a derrubada da portaria de controle de munições, o que vai levar ao regozijo ainda maior da marginalidade que não poderá ser mais rastreada (se bem que nunca foi, em governo algum);

- incentiva o fim da política de boa vizinhança (críticas e intromissões a governos da Venezuela, Argentina e Bolívia são constantes) e de relações exteriores, cujo ministro, Ernesto Araújo, insiste em atacar países por causa de regimes que ele e o chefe consideram de "esquerda, comunistas e fascistas" - coisas que desconhecem por completo - portanto, perigosos. Tal qual, a "vachina" e o vírus mortal
que insistem fazer parte de seus devaneios de uma grande teoria da conspiração;

- coloca o Brasil no rol de futuros países párias, os quais terão muita dificuldade de se reerguer após a pandemia por ações desastradas de governos sem credibilidade alguma, por conseguinte, capazes de prejudicar os demais;

- interfere, de todas as maneiras, na harmonia e independência dos outros Poderes, atuando e decidindo no Supremo (quase consegue); na PGR (consegue) e no Congresso (pule de dez);

- politiza e partidariza tudo, até ações de prefeitos e governadores empenhados em salvar vidas num momento de grave crise sanitária;

- considera prioridade número um a economia esquecendo-se, ou fazendo-se de bobo (coisa que não tem nada) de que a vida vem em primeiro lugar.

Finalmente, se é que o atual governo não possa atingir o fim que milhões de brasileiros gostariam de ver antes do fim, é esperar o que sairá da cabeça dos juízes do STF e, na pior das hipóteses, das urnas em 2022 quando o país poderá dar um basta a históricos de corrupção e extremismos como aqueles que vêm preenchendo e manchando nossa imagem.Como agora. Há décadas.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

FRASE DA SEMANA

"Nunca pensei em ser candidato à reeleição pela presidência da câmara". (Rodrigo Maia-DEM-RJ)

DIA DE RACHADINHA

Hoje, o mundo, que sofre de todo mal causado pela Covid-19, "celebra" o Dia Mundial de Combate à Corrupção. Outra doença que mata milhares de pessoas todos os dias, por todo o planeta, seja pela abismal diferença social existente, seja pelo racismo, seja pelo roubo e desvio, principalmente, dos recursos públicos que contribuem para aumentar a desigualdade existente. O Brasil, cujo governo gaba-se em dizer que " a corrupção não entra lá" ( como se fosse um favor), parece não vir convencendo a maioria pois as rachadinhas, que ainda pairam sobre a cabeça dos Bolsonaros, é uma das formas mais claras de peculato, desvio de dinheiro dos outros, de falta de vergonha na cara. De uma corrupção que, por aqui, não dá motivo algum para se comemorar nada.


SEM REELEIÇÃO

O artigo 57 da Constituição não deixou dúvidas e a ditadura pretendida por Maia e Alcolumbre (DEM) na presidência da Câmara e no Senado foi barrada pelo STF. Apesar dos cinco votos a favor da imoralidade, os dois políticos, a partir de fevereiro, vão descer do Olimpo e tornarem-se "simples mortais" num Congresso onde imperam diversas outra imoralidades, como super-salários, o toma lá, dá cá, passagens aéreas, planos de saúde vitalícios e tantos outros que Maia e Alcolumbre, certamente, achavam insuficientes para seus gostos, caprichos e pretensões.


sábado, 5 de dezembro de 2020

VISÃO POLÍTICA

OBITUÁRIO

No último dia 15, primeiro turno das eleições municipais, três "coisas doentes" se internaram: o Partido dos Trabalhadores (PT), de Lula e outros "bravos companheiros" que ainda acreditavam numa possível ressurreição; o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), que tentava mostrar alguma força política e munição para travar um combate contra uma velha política da qual ele e seu grupo de extremistas nunca deixaram de fazer parte e, finalmente, o próprio processo eleitoral que demonstra ser um erro o voto facultativo. Mas, aí, veio o dia 29 ( segundo turno), e o inevitável aconteceu. Morreram todos. Ou quase.

ENTRE A CRUZ E A CALDEIRINHA

O PT, que até pouco tempo ditava todas as regras, inclusive da corrupção, teve o pior desempenho desde sua criação em 1980. Pra se ter uma pequena ideia, das 14 disputas neste segundo turno, venceu em apenas quatro cidades médias. Bolsonaro também viu o barco com seus aliados naufragar. Dos 13 candidatos a prefeito apoiados (ou não) por ele, inclusive, em suas pavorosas lives semanais, 11 perderam. Como o pai da mentira, Marcello Crivella, que conseguiu a proeza de ser batido por Dudu Paes, a madrasta. Aliás, os autênticos representantes do sepulcro caiado. 

PROCURANDO A SALVAÇÃO

E por falar em lobos em pele de cordeiro, o governador Wilson Witzel ( PSC) acaba de ser 'batizado' numa igreja evangélica. Ele agora faz parte do grupo de ex-governadores (tudo indica que o impeachment vem, nem que seja a cavalo) que tentam enganar a Deus e os pobres (in) fiéis, como Garotinho e Rosinha e se jogaram "de cabeça" nos rios, lagos, lagoas e até nas bacias de algum templo. Como Witzel, que também pode estar querendo conquistar apoio de deputados para quando os processos de corrupção forem analisados e julgados na Alerj.

RECORDE

O quadro de eleitores, supostamente, desanimados com a política e seus atores, alcançou uma média de 35% nos dois turnos que não escolheram prefeitos e vereadores em suas cidades. Um recorde e um alerta de que o processo todo está, no mínimo, equivocado. E que ninguém aguenta mais tanta roubalheira, tantos ladrões e tantos gastos, na maioria desnecessários. 

PÁ DE CAL

Mas pra não dizer que tudo são Flores, os três moribundos vão continuar "vivos", tentando se salvar, ou seja, convencer pessoas que o voto é sagrado e um ato cívico, milagres acontecem e até 2022 tem muito chão. Uma eternidade, dizem. No caso de Bolsonaro, "a grave crise pela qual passa o Brasil será superada e a reeleição é pule de 10" ; quanto ao PT, " os poucos soldados" ( já que os caciques estão presos ou mais enrolados que chiclete em boca de gato) "têm dois anos para enganar os outros", ops, "convencer o eleitorado de sua qualidade e inocência e voltar ao poder". Já no caso da obrigatoriedade do sufrágio, apesar dos últimos resultados das urnas, com seus milhões de votos nulos, brancos e abstenções, continuará imperando por mais um tempo, bem como os currais eleitorais, protegidos pelo Congresso Nacional, bem como as fraudes que alguns dizem acontecer Brasil afora. Pelo menos, até que os zumbis recebam a derradeira pá de cal.


À DERIVA


Pela primeira vez na história, o Brasil realizou eleições enfrentando uma pandemia que já levou mais de 174 mil vidas de brasileiros de todas as matizes. Não apenas de "tostadinhas" e "homens de cor", como dizem o presidente e o vice-presidente do Brasil referindo-se a negros, tampouco, idosos cheios de comorbidades, que muitos consideram bolas da vez numa Escolha de Sofia. Ou, ainda, maricas que não sabem se defender de uma simples gripezinha. Para o governo federal, leia-se Ministério da Saúde, está tudo bem. Idem para o super-ministro Paulo Guedes. Para o TSE, o resultado foi bom mesmo com o recorde de votos inúteis e inválidos. Mas a verdade é que os problemas graves não têm sido enfrentados como deveriam e estamos, sim, numa enrascada sem tamanho. Sendo assim, somente a Constituição poderia nos salvar. O que com o Centrão de Alcolumbre, Rodrigo Maia e as atitudes do presidente e da maioria do STF, por exemplo, dificilmente, ocorrerá.


















UNIDOS PELO BRASIL

Dia desses, recebemos uma petição intitulada "Pelo Fim dos Supersalários". Imediatamente, a assinamos por tratar-se de uma demanda relacionada ao fim - ou à drástica diminuição - "da mamata" com dinheiro público. Aliás, algo que defendemos há muito. Agora, ficamos sabendo que foi encaminhada ao Congresso Nacional as mais de 250 mil assinaturas, pouco se comparado aos 210 milhões de brasileiras e brasileiros e a eventos e movimentos populares menos abrangentes (embora tenham sua importância) pois, mesmo dizendo respeito a segmentos específicos, costumam atrair muito mais gente. Uma pena, já que a petição diz respeito à população em geral por propor mudanças profundas que representam um forte impacto no orçamento da União. Uma economia de bilhões de reais se levarmos em conta a redução de salários e as infindáveis mordomias existentes, principalmente, nos Três Poderes da República. Da pequena câmara municipal à presidência, os gastos costumam ser enormes, desproporcionais e corporativos, dinheiro este que poderia ser utilizado, por exemplo, na melhoria dos serviços públicos e na elevação de nossa auto-estima aqui e perante ao mundo. Mas como o brasileiro tem memória curta, não costuma "se ligar", participar e cobrar dos políticos, eles jamais cortarão na própria carne. Sendo assim, sabemos o que vai acontecer com esta e tantas outra petições relacionadas ao fim dos supersalários e às "mamatas" com verbas públicas.