segunda-feira, 29 de agosto de 2022

MUNDO DA LUA

Os comentários feitos por bolsonaristas, nas redes sociais -, a maioria vinda dos bots (robôs)-, após o primeiro debate da Band, elogiando a postura de seu presidente, dizendo que "se saiu muito bem" mostram que eles estão no mundo da lua. Como sempre, mal intencionados. Ou como Lula disse para William Bonner, semana passada, durante sabatina no Jornal Nacional, "em outro planeta". Quem ficou defronte a TV por cerca de duas horas e assistiu ao debate com a intenção de reafirmar, mudar seu voto ou, simplesmente, conhecer melhor as propostas dos seus candidatos, no caso dos indefinidos, verificou o preparo de uns e o despreparo de outros. Pode constatar que Lula e Ciro reúnem melhores condições para o confronto no campo das ideias - e até para divergirem e se ofenderem de maneira "democrática"; as corajosas senadoras Tebet e Thronicke não aguentam muito o "tranco " das velhas raposas; D'Ávila é mesmo um sonhador e que ele, Bolsonaro, pra não fugir à regra de toda sua trajetória política de mais de três décadas, é descontrolado, misógino, tem conhecimento quase zero, poucos neurônios que não se comunicam e não tem estrutura alguma pra continuar na presidência. Além de mentir, mentir, mentir. Pessoas que assistiram àquilo - muitas vezes parecido com um espetáculo non sense -, de fora, devem ter achado fraco ou, no mínimo, insuficiente em se tratando do desempenho de candidatos que pretendem governar um país complexo, gigante e de invejável economia como o nosso. Já para os milhões de brasileiros e brasileiras, acordados até tarde, é possível que tenha ficado o sentimento de "quero mais". Quem sabe, num outro round, com todos, novamente? Corajosos, preparados, sonhadores e, até, com os mentirosos e antidemocráticos? Quem sabe?

domingo, 28 de agosto de 2022

PRA COMEÇAR A SEMANA

Bolsonaro, caso participe do debate da Band, neste domingo, será "fuzilado", sim. Afinal, corrupto, mentiroso e genocida merece mesmo tal fim.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

NEM LULA, NEM BOLSONARO

Segundo se especula nos bastidores, Bolsonaro e Lula não participarão do primeiro debate, na Band, no próximo domingo (28). Mais pela desistência - e covardia - do primeiro que já se acostumou às mentiras, às manifestações dos apoiadores nas motociatas e aos "tapinhas" nas costas dos bajuladores, bem como aos elogios de parte da imprensa considerada poliana de plantão - ou aluguel - quando tenta colocar o presidente num pedestal e num lugar nas pesquisas que não merece. E, pelo que parece, num púlpito que deve recusar enquanto puder. Quanto a Lula, que acaba de dar "um banho" no Jornal Nacional, por estratégia de campanha também deve ficar em casa assistindo os outros candidatos falando dele e de propostas difíceis de ser colocadas em prática. Uma pena se isto se confirmar, uma vez que o Brasil perderá uma grande chance de saber quem é o melhor, mais bem preparado e que errou menos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

PRA COMEÇAR A SEMANA

Tem gente surpresa com a mudança repentina de certos políticos. Acham que fulano era do partido "a", portanto, apoiavam o partido e seus candidatos jurando eterno amor. Gozando das benesses também. Mas, aí, o partido "b" (res) surge e começa a ser apontado como favorito e os tais políticos começam a debandar pro seu lado. E ainda tem gente surpresa com isso.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

FRAUDE ELEITOREIRA

A ex-presidente Dilma Rousseff foi acusada de ter cometido crimes como pedaladas fiscais e, até, fraude eleitoral durante campanha à reeleição. E, por isso, foi impichada. Pra muita gente, o processo todo, político, foi injusto. Passados quase sete anos, o Brasil assiste a um governo e, principalmente, um presidente da República que continua rasgando a Constituição, zombando das instituições, humilha pessoas, matou milhares, como aconteceu durante a pandemia pela Covid-19, enfim, praticou - e pratica - toda sorte (pra azar da maioria de brasileiras e brasileiros) de crimes. E nada acontece. Sem falar do grande engodo que fez - e faz - para vencer uma eleição que tem tudo para ser a mais polarizada, radical, quiçá, violenta da história do País. Os bilhões gastos com o Congresso Nacional para compra de votos e, agora, os repassados através do Auxílio Brasil, deveriam ser a prova cabal para um processo que não veio pela omissão de alguns cuja prerrogativa é engavetar, passar pano. Defender o indefensável. Mas que ainda pode vir caso o eleitor prefira a democracia à barbárie.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

PRA COMEÇAR A SEMANA

Pra quem, recentemente, alegou "nunca ter ninguém em casa", quando das visitas comunitárias de saúde, vão aí algumas dicas: insistir e ter boa vontade,como fez o recenseador do IBGE que, ao nos "encontrar nesta mesma casa", nos entrevistou na terça-feira (08.08), em Piteiras, Quissamã-RJ. Portanto,fez o seu trabalho. Em não conseguindo, uma vez que também cumprimos horário comercial de trabalho, voltar ao local para obter informações com a vizinhança (saber se os moradores se mudaram, faleceram, etc) ou deixar, de alguma forma", sinais de que agentes de saúde precisam falar conosco. Nem que seja de fumaça,no caso de não terem a brilhante idéia de, por exemplo, deixar uma mensagem "estivemos aqui", "favor entrar em contato...", na caixinha de correio.

sábado, 13 de agosto de 2022

MISÉRIA ALHEIA

O Brasil, a cada dia, tem mostrado que é, mesmo, um país de maioria miserável e de uma minoria que se locupleta - e muito - desta condição. Enquanto milhões passam fome, procuram emprego, engrossam as filas para receber "benefícios/auxílios" ou perambulam pelas ruas, alguns poucos privilegiados, como militares e políticos, principalmente, apaniguados do governo Bolsonaro, recebem dinheiro, aliás, muito dinheiro público (inclusive dos miseráveis), para apoiar uma farra, uma corrupção, uma imoralidade e uma grande desigualdade que pretendem perpetuar. E a miséria alheia. Nesta hora de angústia e indefinições, nos perguntamos se haverá mudança, a curto prazo, ou se estamos fadados a continuar vendo estes poucos antipatrióticos, desumanos e imorais rindo da cara dos miseráveis que vendem seu voto, batem continência e se submetem a suas leis, vontades e desejos. João Di Renna - Quissamã-RJ

domingo, 7 de agosto de 2022

RACHA NO COMPADRIO

Pra não fugir à regra, mais um grande escândalo de corrupção surge no cenário político-eleitoral do Estado do Rio de Janeiro. Desta vez, o centro de falcatruas e do enorme toma lá, dá cá, envolvendo agentes públicos na farra de cargos secretos, rachadinhas e toda sorte - para azar nosso - de compadrio entre o Estado, Assembleia Legislativa (Alerj) e diversos municípios (prefeituras e câmaras pelos mesmos interesses) é a Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj). Com aquela cara de pau, peculiar aos homens públicos quando em perigo, falas tentando se mostrar seguro, apesar de "surpreso" e, principalmente, tomando atitudes somente após as Casas caírem, o governador Cláudio Castro - que é aliado do presidente Bolsonaro e candidato à reeleição, ambos pelo Partido Liberal (PL) - cancelou pagamentos, instaurou comissão coordenada pela Casa Civil, propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e substituiu o presidente da Fundação, tudo para "apurar com rigor e energia possíveis fragilidades", conforme publicou em suas redes sociais. Resta saber se haverá tempo hábil e vontade política, de verdade, para corrigir tantos desvios praticados por tanta gente graúda ou se não é mais um oba-oba. E se, a menos de dois meses do pleito, serão suficientes (o tempo, a habilidade, a vontade, o oba-oba e os desvios) para dar vitória a Castro e seu grupo. Graúdo, esperto e, pelo que tudo indica, criminoso.

PRA COMEÇAR A SEMANA

Há 77 anos, 250 mil pessoas morreram nas cidades japonesas de Nagasaki e Hiroshima, vítimas de bombas atômicas lançadas pelos EUA durante a Segunda Grande Guerra. No governo genocida, perdulário e incompetente de Bolsonaro, já são mais de 680 mil mortos "só" pela Covid-19. E ainda tem gente que não acha que o Brasil esteja em guerra contra a ciência e contra o terror do nazifascismo.