domingo, 31 de maio de 2020

PRA COMEÇAR A SEMANA

Aqui não é a República de Weimar, portanto, não tem essa de Ovo da Serpente. Tem é muita bravata e fake news.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

FAKE NEWS

Não existe cafezinho grátis. Em lugar nenhum. Nem em São Paulo, nem no Rio, nem naquele pequenino município do interior, principalmente, agora, que quase todo mundo utiliza as redes sociais, quer seja para se informar, debater, trocar idéias e acessar os mais diferentes serviços. Até para difamar através de fakes news. E é neste momento, de tanta mentira, de ataques feitos por oportunistas, que tem-se de redobrar as atenções sobre essa escória de gente que se aproveita de um certo anonimato (já não tão anônimo assim graças à Justiça) para produzí-los sem responsabilidade e objetivando a prática do toma lá, dá cá, ou seja, propagando-se a calúnia, a difamação, a vasta divulgação de material falso e tendencioso com o objetivo de faturar dinheiro e/ou outros benefícios que têm de sofrer sanções maiores do que as atuais, muito brandas incapazes de impedir um crime como as chamadas fake news muitas vezes financiadas por dinheiro público. Aliás, crime ainda maior que precisa ser combatido com todo rigor da lei, sem corporativismo, sem blindagem, sem impunidade ou qualquer outra forma de proteção vinda de onde vier.


quarta-feira, 27 de maio de 2020

NOVO STF

O ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB (que alguns vêm chamando de Partido de Todas as Boquinhas por integrar o Centrão, eterno aliado de todos os governos), vem defendendo a aposentadoria compulsória dos 11 ministros do STF por entender que a instituição " é um braço do PT e do PSDB" e os mesmos estão comprometidos por equívocos e desvios praticados, além de não representarem o que quer e precisa o povo brasileiro. Engraçado ver um político, com vários processos e episódios ligados à corrupção, ir pras TVs e redes sociais pregar por mais moralidade, falar em verdade com tanto desprendimento, acusar a mais alta Corte do País e citar o Tribunal do Terceiro Reich. Justamente, ele, com um histórico cheio de mentiras, excessos, apoios à ditadura e tantos outros fatos que marcaram uma trajetória que termina na cadeia. No afã de defender o atual governo - do qual fará parte muito em breve, pois os entendimentos com Bolsonaro estão em avançado estágio via PTB -, Jefferson sai atirando pra todos os lados achando que está protegido dentro de um tanque de guerra e ainda tem algum respaldo popular. Ou que, caso afastados os ministros do STF, ele poderá ser um dos " escolhidos" ao lado de Lula, José Dirceu, Sérgio Cabral, Palocci, Eduardo Cunha, Pezão, Geddel Vieira, Michel Temer, Marcos Valério e, até, Fernandinho Beira- Mar, nomes que o ex-deputado deve considerar como ideais para compor o " novo STF.


segunda-feira, 25 de maio de 2020

PONTES À VISTA

Várias foram as promessas de campanha de Bolsonaro. Entre as muitas que fez, estava a da " porteira fechada", referindo-se ao fim do toma lá, dá cá, ou seja, sem aqueles grandes acordos para garantir a tal da governabilidade, um dos muitos cânceres do País há muito, muito tempo. Só que, ao primeiro sinal de  perigo iminente, o presidente, que conhece isto como poucos (foi parlamentar durante 30 longos anos), vem seguindo à risca o aprendizado ao distribuir cargos para aliados de todas as horas como partidos do chamado Centrão, entre eles, o DEM de Rodrigo Maia, o PTB, de Roberto Jefferson e o PSD, de Gilberto Kassab, águias da política nacional. Mas tem, ainda, o PP, de Ciro Nogueira que, inclusive, começou a fazer a "ponte" com o Palácio mandando o chefe de gabinete do senador cujo nome, pasmem, é Marcelo Lopes da Ponte. Como se vê, em Brasília e em qualquer cantinho deste Brasil, é tudo farinha do mesmo saco quando se trata de assaltar os cofres públicos para garantir as " boquinhas". Ou evitar desastres maiores como um processo de impeachment.

SEM EXCESSOS

Também não concordo com muitas decisões proferidas pelo STF. Também discordo quando ministros daquela Corte perdoam, apoiam, põem em liberdade e defendem criminosos, tal qual pensam o general Augusto Heleno, alguns colegas de farda e milhões de brasileiros e brasileiras de bem. Também acho que o processo de indicação para o Supremo é errada, existe muito apadrinhamento e lá é um local onde se pratica privilégios e excessos, embora legais, imorais. Mas daí a se insinuar uma "resistência armada", inclusive, uma guerra civil, não me parece, nem de longe, um caminho apropriado, justo e sensato, principalmente, para quem vive numa democracia que, apesar dos problemas, ainda é o melhor regime do mundo. 


PRA COMEÇAR A SEMANA

Verdades inconvenientes incomodam militantes, puxa-sacos e todos que não aceitam o contraditório.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

CHEGADA DO PICO

A pandemia provocada pelo coronavírus tem revelado e confirmado vários aspectos da vida nacional. Que o Brasil, além de ser um país corrupto, pobre e injusto, tem sérios problemas de planejamento, principalmente, sob forte pressão, como no caso da Covid-19. Exemplo maior vem da Saúde onde o próprio ministério e as secretarias estaduais e municipais têm executado a dança de cadeiras e deixado feridas expostas difíceis de serem curadas, pelo menos, a curto prazo. O Estado do Rio de Janeiro é o caso mais recente, onde se investiga, por exemplo, super-faturamento na aquisição de insumos, total ineficácia de equipamentos, inclusive, na inauguração dos chamados hospitais de campanha, como o de São Gonçalo que parece estar esperando o pico chegar. Aliás, como na maioria dos municípios brasileiros, as autoridades deveriam combinar com o "Sr. Pico" pra que demore a chegar, havendo mais tempo para a preparação da infra-estrutura. Só que, aí, haverá mais mortes.


domingo, 17 de maio de 2020

PRA COMEÇAR A SEMANA

Tem coisas que só acontecem no Brasil. Onde já se viu trocar dois ministros da Saúde durante a maior e mais grave crise sanitária das últimas décadas? Ambos por puro capricho. E, pra variar,
o Rio de Janeiro também exonera o seu secretário de Saúde. Mas por corrupção, tudo indica.

sábado, 16 de maio de 2020

COISAS DO BRASIL

Com todas as vênias e escusas possíveis,  dá " nojo" ver um criminoso, mafioso, asqueroso e dedo duro como o ex-deputado Roberto Jefferson ir pra algumas mídias e redes sociais - muito, provavelmente, comprometidas - defender o governo e atacar a todos que pensam diferente e exigem um país mais justo e menos corrupto. Dá náuseas assistir (nem que seja por breve tempo) um sujeito como ele pregar ações anti-democráticas e completamente fora do contexto ao pregar mais violência como sugerir uma guerra civil quando do enfrentamento, segundo ele, entre forças de segurança e " patriotas" contra os que são contra o atual governo. Ridícula a posição. Entretanto, coerente para criminosos desesperados em encontrar espaço à força. Como o político, dono do PTB, do chamado Centrão, inescrupuloso, nojento e pai da ex-deputada Cristiane Brasil, a que foi ministra do Trabalho sem nunca ter sido.

PRÓXIMA VÍTIMA

Após a fritura e, consequente, exoneração ( "a pedido", no dicionário bolsonariano) do ministro da Saúde, Nelson Teich, a pergunta que não quer calar milhões de brasileiros é: qual será a próxima vítima? Memes dão conta de Osmar "Trevas" e até de figuras como o hilariante médico brasilo-americano, Dr. Rey e assim como tantos outros que no final terminam dentro de um caixão de funeral em Gana. Aliás, destino que poderá ser o mesmo para colaboradores ligados ao governo de Jair Bolsonaro que, por não pactuar ( fazer pacto, combinar, neste caso, correr sério risco de se f.... e ser humilhado), são colocados pra fora às botinadas. Independente de se tornar viral ou não na internet, como milhares ligadas ao presidente, a verdade é que ficou difícil acreditar em alguém que quer brincar de médico, cientista e, às vezes, de marechal.


sexta-feira, 15 de maio de 2020

BREAKING NEWS

Como tem feito muita gente em tempos de pandemia e de confinamento rígido, estávamos em frente à telinha quando de repente a CNN anunciou sua " breaking news" ( notícias de última hora). Imediatamente, todos pensaram tratar-se de informações quentes ligadas ao vídeo da reunião do conselho de ministros, que aconteceu no último dia 22 ( quando o Brasil foi descoberto e a República pode ter sido proclamada de verdade), quando denúncias feitas pelo ex-ministro, Sérgio Moro, poderiam ser confirmadas. Só que não. Era, APENAS, mais uma saída de um ministro da Saúde, justamente, durante a pandemia provocada pelo coronavírus que já ceifou quase 14 mil vidas no Brasil. Uma nova desgraça causada por um presidente que insiste
em ter um governo alinhado com algumas de suas sandices como uso de medicamentos no tratamento da doença, os quais não mostram muita eficácia ( pelo menos até o momento), que há exagero e politicagem no enfrentamento ao Covid-19, adoção do confinamento vertical, reabertura de parte significativa do comércio e da indústria, bem como serviços essenciais e outras vindas de alguém que no início da pandemia a considerava " uma simples gripezinha".

FARELOS COME

Muitas pessoas já comparam o governador do Rio, Wilson Witzel, aos seus antecessores, todos presos ou em vias de voltarem a ver o "sol nascer quadrado". No caso, Sérgio Cabral e Luiz Pezão e Rosinha e Anthony Garotinho, respectivamente. Isto ocorre, principalmente, pela máquina de corrupção instalada há pelo menos duas décadas que vêm saqueando os cofres do Estado, seja pela máfia nas áreas de Saúde e Transportes, seja na administração pública e no eterno toma lá dá cá vindo da Alerj. Têm, ainda, contra ele, sua inexperiência política, já que nunca desempenhou cargo eletivo, bem como uma legião de extremistas, principalmente, os bolsonaristas, uma vez que o governador não vem concordando com algumas posições do presidente da República, entre elas, o fim do isolamento social e uso indiscriminado de alguns medicamentos experimentais no combate à pandemia do coronavirus, como a cloroquina, e reabertura do comércio e liberação de serviços considerados - por ele - essenciais ( salões de beleza, academias de ginástica, etc). Mas, diferente, dos réus-confesso presos e investigados que continuam negando a prática de crimes, Witzel tem tomado medidas que cabem a ele neste momento de grave crise que é determinar exoneração imediata de alguns envolvidos ( falta muita gente), coisa que os antecessores demoravam muito a fazer ou só ' debaixo de vara'. Ou após a explosão da mídia e redes sociais. Uma boa medida para quem pretende não se misturar com tantos porcos que existem no governo do Rio.


quinta-feira, 14 de maio de 2020

MEIAS VERDADES

A César o que é de César. Finalmente, o resultado do exame para o novo coronavírus do presidente Bolsonaro apareceu. E deu negativo para a doença. Só que o provérbio baseado na história do império romano não se aplica muito à nossa que prefere mais a do gato escaldado que tem medo de água fria. Primeiro, porque em terras tupiniquins, políticos e governos não costumam usar muito de transparência e verdade quando da divulgação de seus feitos, atos e, até, sobre reuniões de conselhos gravadas que costumam esconder "verdades". Outro motivo para a desconfiança dos resultados, após mais de dois meses, é que dois continham pseudônimos (2) e outro com o número 05. Isto tudo poderia ser evitado se fosse feita uma simples demonstração real do paciente, por ele mesmo, com os exames nas mãos ( PCR e sorológico), a exemplo de quando mostra jornais contendo matérias " mentirosas", ou nos moldes de quando, corajosamente, mostrava as cirurgias feitas em razão da tentativa de homicídio, bolsa de colostomia, etc.


terça-feira, 12 de maio de 2020

MONTURO DA HISTÓRIA

Ao trair milhões de brasileiros que lhe depositaram confiança e a Pátria, uma vez que vem ferindo a própria Constituição ao participar de movimentos que pedem fechamento do Congresso e gritam palalavras de (des) ordem contra o STF, Jair Bolsonaro corre sério risco de passar à História como um dos piores presidentes do Brasil. Tirando todas as bobagens ditas e feitas com uma frequência maior até do que a antecessora eleita, Dilma Roussef, ele tem levado muitos eleitores ao arrependimento pois na campanha prometeu, por exemplo, não ceder ao toma lá dá cá e, ao contrário, praticamente, já está de" casamento marcado com o Centrão; disse apoiar o o combate implacável à corrupção e um de seus símbolos, o ex-juiz Sérgio Moro, é colocado pra fora; dizia não ser misógino e ataca jornalistas mulheres com bastante frequência, além de dar maus exemplos ao pregar o fim do isolamento social e cometer crimes como exonerar o ministro da Saúde durante uma pandemia somente por razões, aparentemente, políticas e por vaidade, aliás, outro grande defeito para quem diz que vai disputar a reeleição, caracterizando campanha extemporânea, e vencê-la (as urnas eletrônicas são vulneráveis ao ponto de permitir fraudes, presidente?). É por essas e outras - muitas outras -, e por tudo que virá (superada a crise epidemiológica projeções apontam para o pior PIB anual da história da economia brasileira), Bolsonaro não só joga seu nome na lata de lixo como o próprio País e o povo tão machucado pelo coronavírus e humilhado pelas filas formadas pra enganar as injustiças sociaid. E a fome.



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domingo, 10 de maio de 2020

PRA COMEÇAR A SEMANA

O problema maior dos políticos é que têm fakes demais.

sábado, 9 de maio de 2020

CIDADANIA

Em tempos de pandemia, causada pelo coronavírus, quando muitos vivem confinados em suas casas, cabendo-lhes além de suprir necessidades básicas, restam, aos confinados, e até para aqueles que continuam "segurando a barra" ( pessoal dos serviços essenciais aos quais rendemos nossas homenagens) para minimizar os problemas, momentos de reflexão, pessoal ou familiar ( talvez uma das poucas coisas válidas) sobre a tragédia que se atingiu um planeta arrasado por problemas causados por TODOS nós. Resta, também, observar ações públicas no sentido de diminuir os impactos de TODAS as crises advindas, pois são eles, os agentes públicos, os maiores responsáveis e que ninguém ouse lhes tirar tal responsabilidade. Por isto que quando ligamos a TV ou acessamos mídias sociais nos deparamos com tanto patrulhamento sobre órgãos, instituições e gente que é paga - e existe - para cumprir seu papel, publicitando as ações, planejando, usando os recursos, inclusive, dando exemplo àqueles aos quais não resta outra atitude além de seguir recomendações sem, no entanto deixar de questioná-las.

DEPOIS DA TEMPESTADE

A tragédia da Covid-19 tem mostrado cenas chocantes. São caixões empilhados, covas abertas à espera do presente e do futuro, caos no sistema de saúde com pessoas passando por "triagem" quando do pré-atendimento, além de ações desastrosas e absoluta falta de previsibilidade como sempre acontece quando do surgimento de "coisas novas". Um verdadeiro horror daqueles nunca vivenciados e transmitidos com a intensidade e proporção digna do pior pesadelo que seres humanos podiam imaginar. A fragilidade de cada cidadão, de qualquer etnia, idade ou classe social, vem mostrando, ainda, o quão pequenos somos e o quanto temos de mudar. Mas a pergunta é: será que passado este pesadelo nos tornaremos diferentes, melhores e mais disciplinados? 

sexta-feira, 8 de maio de 2020

SHOW DOS HORRORES

Depois de fazer sucesso por cerca de 60 anos na TV, com novelas e minisséries de grande audiência, entre elas, Malu Mulher, Roque Santeiro, Irmãos Coragem, Vale Tudo e Selva de Pedra, a atriz e dublê de secretária de Cultura, Regina Duarte, preferiu rasgar sua biografia de artista consagrada ficando indiferente à arte e aos que vivem dela. Preferiu, também, se manter ao lado de uma ideologia que todos sabem não ser a sua pois o governo Bolsonaro vem praticando atos nada republicanos como atacar a Imprensa, provocar crise institucional, dar maus exemplos ao incentivar o fim do isolamento, do uso da máscara e da aglomeração, comprometer as Forças Armadas e tantas outras. Além de todos estes posicionamentos de quem parece ter se deslumbrado mais com o "poder" efêmero da política do que com as luzes e cortinas do palco, a ex-namoradinha do Brasil ainda testou positivo para a insensatez e desprezo quando, durante recente debate ao vivo na CNN-Brasil, mostrou indiferença por colocações de colegas do porte de Maitê Proença, a jornalista que fez perguntas ligadas às mortes durante a ditadura - às quais respondeu citando Stalin e Hitler - e, até, os quase 10 mil mortos pelo coronavírus aos quais chamou de " desenterrar mortos". Um verdadeiro show de horrores nunca imaginado para uma estrela que preferiu a glória dos aplausos vindos de um palanque político ao do trabalho de uma vida inteira. Mas como o show não para...




quinta-feira, 7 de maio de 2020

ESCOLHAS DE SOFIA

Lockdown (adoção de isolamento forçado) ou não? Liberação do comércio para que não haja problemas ainda maiores na economia? Atendimento emergencial e cronológico (primeiro os mais novos) aos pacientes infectados pelo Covid-19 ou pelo sistema de chegada? Processo de Impeachment com o vice Mourão assumindo ou se deixa tudo como está? Até o vídeo da tal reunião no Palácio do Planalto, que Moro quer tornar público, tem importância? Essas são algumas das questões que vêm tomando conta das redes sociais e são temas constantes nos principais debates nas TVs e rádios pois vive-se um momento, além de muito caótico, inusitado, cheio de surpresas e ações nunca vivenciadas no planeta. Muitas que requerem rapidez e, por vezes, um processo tão seletivo que lembra a expressão "Escolha de Sofia" que significa quando há imposição de se tomar uma decisão difícil sob pressão e enorme sacrifício pessoal. Escolhas nada fáceis por se tratarem de vidas humanas, como no caso da Saúde; delicadas, em se tratando do comércio e polêmicas, como a saída ou não do presidente Bolsonaro e do vídeo, ambas suscitando paixões (viés político), bem como um debate dificílimo de ser travado pelo momento difícil pelo qual todos, sem exceção, passam e que deverá ser ampliado por causa do coronavírus. Uma verdadeira Escolha de Sofia que muitos têm de fazer todos os dias e nem sempre são justas, lógicas e fáceis.


quarta-feira, 6 de maio de 2020

PRESIDENTE DO CHILIQUE


Muitos presidentes brasileiros passaram à história por características pessoais, particulares ou até fatos que marcaram, profundamente, seus governos. Foi o caso de, por exemplo, Getúlio Vargas, pela ditadura do 1° governo culminando no suicídio que ocorreu no terceiro ano do segundo mandato; o modernismo de Juscelino Kubitscheck, o presidente Bossa Nova; a renúncia e a " vassourinha" de Jânio Quadros; o regime militar que acaba com o general João Figueiredo, autor da abertura política e do " prendo e arrebento"; Sarney que assumiu por causa da morte de Tancredo Neves; a grande corrupção implantada no governo populista de Luiz Ignácio Lula da Silva e os impeachments de Collor e Dilma. Temos, agora, no Palácio do Planalto - e nas ruas e mídias - Jair Bolsonaro que já começa a se notabilizar como o presidente das falas desconexas, atos intempestivos, extremismos dos que amam e odeiam, perseguição à Imprensa, tentativa de ingerência em outros poderes, pelos conflitos institucionais, suspeitas e indícios de corrupção praticada por familiares, por não conseguir emplacar promessas de campanha como " acabar com o toma lá dá cá no Congresso Nacional, pelo número de nomeações e exonerações recordes e desastrosas como a do ministro da Saúde durante uma pandemia, etc. Sem falar em outras que, a cada dia, marcam mais seu temperamento e o governo que parecem ser a subserviência aos filhos e ao imperialismo dos americanos, conhecidos como aqueles que não têm amigos e sim interesses (coisa que o presidente não quer ou não pode ver), e os " chiliques" cada vez mais frequentes e intensos. Pena que as últimas páginas desta nova edição venham sendo preenchidas assim, por governos que tem à frente pessoas eleitas para conduzir o País com eficiência, maestria, equilíbrio e sem faniquitos, fricotes, o que acarretaria em mais Ordem e Progresso que os milhões de brasileiras e brasileiros tanto merecem. 





domingo, 3 de maio de 2020

PRA COMEÇAR A SEMANA

O governo Bolsonaro vai começar a " desfrutar" do inferno astral, principalmente, por causa da briga com o STF, crescimento exponencial de óbitos pelo Covid-19, acirramento dos problemas com a China (nosso maior parceiro comercial) e aprofundamento dramático da recessão. E daí?

sábado, 2 de maio de 2020

CAIXA DE SURPRESAS

Ninguém se esquece do dia em que Bolsonaro, logo após a posse, falava de seu orgulho por ter montado o mais seleto ministério de todos os tempos e de ter aliados de primeira hora de fazer inveja a qualquer líder político. Passado quase um ano e meio, vários colaboradores seus saíram por não aguentar as pressões, ou não suportar algumas atitudes e falas do " chefe". Após frituras, desprestígio e indisposições, uns foram obrigados a pegar o boné e o banquinho e sair de fininho, outros pediram demissão e um até saiu do cenário para sempre , literalmente, após ficar " mortinho" no governo. Dizem que os culpados fazem parte de um tal ' gabinete do ódio,, liderado por um de seus filhos, mas a verdade que o outrora dito super-ministério - ou o que restou dele - hoje já não tem tanta credibilidade, tampouco, demonstra capacidade para superar a grave crise que o País atravessa tendo no " elenco" um ministro da Saúde que mais parece um Rolando Lero; um astronauta que continua em órbita; um economista que deixa claro não acreditar nem no que fala; um ministro da educação sem muita educação e conhecimento das letras; um diplomata sem muita diplomacia, capaz de contornar problemas internacionais, por exemplo, com a China, Israel e países árabes, isto sem falar nos problemas que levaram o presidente a ficar sem partido já que o PSL, que o elegeu, possuir em seus quadros membros que não querem vê-lo nem pintado, sejam quais forem as cores. E para não dizer que os problemas param por aí (e daí?), Bolsonaro tem atirado para todos os lados fogos amigos e inimigos, podendo significar uma crise institucional cujo resultado pode ter precedência bem recente na História do Brasil. Coisa que os sobreviventes do Covid-19, do desemprego e da fome também não desejam por vivermos tempos de pandemia, de ficar em casa e evitar novos problemas.


sexta-feira, 1 de maio de 2020

ESCOLHAS

Vive-se, hoje, no Brasil, a tragédia do Covid-19 e suas inevitáveis consequências e uma polarização política ( além daquela que seleciona quem vive e quem morte). Com exceção do chamado " Centrão", com todos aqueles traíras aproveitadores de ocasião ( aliados DE presidentes), a política está polarizada com aqueles que estão a favor de Bolsonaro e os que estão contra o presidente Sem Partido. Sendo assim, venho pensando " cá com meus botões", em outubro, se mantido o processo eleitoral para escolha de prefeitos e vereadores, os candidatos ficarão contra ou a favor do cenário atual? Uma boa reflexão para os que ainda votam ( número cada vez menor) e para aqueles que discordam de provérbios como "farinha do mesmo saco", "meu pirão primeiro", "as fezes são as mesmas...", " Matheus, primeiro os meus..., etc. Vai chegar a hora de se defender um lado, geralmente, o da conveniência para a maioria como sempre acontece.

E DAÍ?

Sem dúvida alguma, o "E daí?" , desta semana, foi o maior petardo lançado pelo presidente Bolsonaro contra a dor de pessoas do mundo inteiro que têm perdido seus entes queridos e contra milhões de brasileiros e brasileiras que vêm convivendo com a ansiedade vivida nestes tempos de pandemia e com a crise provocada, por exemplo, na economia. A atitude desmedida, impensada e desprovida de qualquer sentimento de solidariedade, demonstra que, passado este grave momento, vai ser difícil recolocar o País nos trilhos pois Bolsonaro insiste em vê-lo como um grande campo de batalha - frio e sanguinário - repleto de "soldados" dispostos a matar ou morrer ao invés de ver pessoas fragilizadas e que precisam de todo apoio para preservar suas vidas - e das famílias - em toda sua plenitude. Sem o mínimo respeito, espírito altruísta, humildade e preparo - aliás, qualidades que Bolsonaro, efetivamente, não tem, fica cada vez mais claro que será muito difícil superarmos este momento já apontado como o mais crítico para a humanidade nos últimos cem anos.