PRA COMEÇAR A SEMANA

O governo Bolsonaro é corrupto. Mas não só!

MADEEEEEIRA!!!

Finalmente, o agora ex- ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles caiu igual aos milhões de metros cúbicos de madeira abatida e exportada de maneira ilegal. Para alegria do mundo civilizado, e de delegados, igualmente, civilizados e honestos, como o Dr. Alexandre Saraiva, da Polícia Federal, que teve igual destino na superintendência do Amazonas por não se enquadrar com práticas e esquemas do governo Bolsonaro. Aliás, governo que não é civilizado, tampouco, honesto, mas que um dia cairá. Fica a torcida para que as muitas denúncias graves contra Salles, entre elas, diversos crimes ambientais e favorecimento a empresários do setor de madeiras, com a simples saída do ministério, não caiam no esquecimento deixando de figurar nas páginas dos jornais e nas redes sociais pois o que ele fez não pode e não deve ser esquecido. Matéria não falta e a pauta não cairá tão cedo.

GOLPE BAIXO

Alguém tem de ter coragem para conter Bolsonaro toda vez que ele conceder entrevistas, no "cercadinho" ou qualquer outro lugar, onde estejam jornalistas, repórteres-fotográficos e cinegrafistas. Principalmente, mulheres. É que o presidente, covarde, desumano, com claros sinais de perturbação psiquiátrica - inclusive, sem direito a tratamento antimanicomial-  e fortes tendências ao genocídio, está prestes a cometer um ato de agressão ainda maior do que a "simples" e habitual (no caso específico dele) verborragia, à língua pátria, à moral, à ética e aos direitos individuais de qualquer cidadão que pense diferente. Fica claro que Bolsonaro, destemperado e acuado por possibilidades de novas derrotas, é capaz de qualquer coisa, até golpes diferentes, pelo devaneio de considerar tudo uma guerra e os adversários "inimigos do Brasil, das famílias, do caminho da retidão que precisam ser intimidados". Quem sabe, eliminados? Com a palavra, as instituições, únicas capazes de evitar que isto aconteça.

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Enquanto a polícia procura, sem sucesso, pelo serial killer de Goiás, tem um muito conhecido que está envolvido em mais de 500 mil mortes e ninguém vai atrás.

MESMO BRASIL

Tinha que ser neste governo mesmo. Tinham que ser deputados federais mesmo a praticar mais uma ação contra os brasileiros de bem. Com um placar de 408 x 67, foi aprovado, ontem (16) pela Câmara Federal, texto afrouxando a Lei de Improbidade Administrativa - um grande passo para blindar políticos de investigações, "nova" brecha para a impunidade - acabando, de vez, com quaisquer esperanças de diminuir a corrupção, prestigiar a Lei de Ficha Limpa, operações do tipo Lava Jato e melhorar a imagem do Brasil. Aqui, como exemplo entre os mais jovens, e no exterior, mostrando que há um grande esforço institucional para que a república deixe de ser vista como um paraíso de bananas. Ou melhor, haveria e deixasse, se não tivéssemos Bolsonaro à frente da Nação, Arthur Lira, presidente Câmara e tanto político corrupto que vota pensando em seus próprios e mesmos interesses. Claro, e tanto ladrão que se locupleta da miséria e da dor alheias.

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Na política e na vida, nem tudo que parece, é.

SHOW DE MARIONETES

O fracasso do governo Bolsonaro se dá por várias razões. A principal delas começa pela composição da maioria de "seus" ministérios que conta com pessoas incapazes, desprezíveis, desumanas e anti-democráticas: no da Saúde, Jair Bolsonaro; no Meio Ambiente, Jair Bolsonaro;  Justiça, Jair Bolsonaro; Defesa, Jair Bolsonaro; Agricultura, Jair Bolsonaro; Relações Exteriores, Jair Bolsonaro; Economia, Jair Bolsonaro; Educação, Jair Bolsonaro; Ciência e Tecnologia, Jair Bolsonaro. Mas a coisa ( palavra apropriada para aquele "staff") não para por aí. Visando o grande golpe dado para, literalmente, tomar conta do país, o presidente superministro ainda tenta dirigir a PF, o Banco Central, a PGR, a AGU, a Marinha, o Exercício, a Aeronáutica e, pasmem, até o STF, o que lhe daria plenos poderes uma vez que já passou por cima do Congresso Nacional com um tratoraço e furando todos os tetos possíveis e imagináveis a caminho das emendas que ofereceu para garantir, de vez, domínio e supremacia totais. Quanto ao entrave que diz serem as urnas eletrônicas, este "probleminha", com os superpoderes de um monarca absolutista e com a república que temos, o "mito" Bolsonaro deve resolver "facinho, facinho".

JOGO SUJO

Bolsonaro continua em campo promovendo o desrespeito às regras sanitárias que visam a manutenção da vida. Ao determinar a realização da Copa América por aqui, mostra o grande interesse de, cada vez mais, mandar em tudo e todos. Não ser contrariado em seus delírios, vaidades, tampouco, derrubado "nos gramados" de uma caminhada política traçada, tudo indica, por "perebas" ou por quem nunca jogou bola. Lembrando nosso tempo de criança, quando os mais aquinhoados e influentes escolhiam os times pois eram os donos da bola, das camisas, da "várzea" e, muitas vezes, até do árbitro, Bolsonaro está com um apito na boca  - e um grande abacaxi nas mãos - já que o placar aponta, tragicamente, 475 mil torcedores a menos. Só que são meras comparações. O Brasil não é um grande estádio de futebol e não estão em jogo simples partidas para ganhar taças, medalhas e outras formas de premiação. O campeonato e as partidas são pra salvar nosso bem maior e a luta, o esforço e a dedicação de muitos "nos gramados" - e fora deles - têm sido para evitar novas derrotas, mais bolas-fora, goleadas e outras humilhações como vêm provocando o presidente e parte de seu desastroso governo. Aumentar o número de contusões, problemas psicológicos e baixas, praticadas por alguém que pode muito, mas não pode tudo, é algo que torcedores não fanáticos não desejam mais.

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Tem médico que não sabe a diferença entre vírus e protozoário na mesma proporção de político que não sabe a diferença entre legalidade e ilegalidade.

CEPA AMÉRICA

Mais claro, impossível: o governo Bolsonaro é mesmo genocida e pretende "diminuir seus problemas" à custa de mais sofrimento e ceifando vidas. As 465 mil vítimas do Covid-19 e o pouco caso em relação à aquisição de vacinas não impediram o Brasil de aceitar sediar a Copa América de Futebol depois que Argentina e Colômbia desistiram por razões óbvias  É um escárnio, um tapa na cara da grande maioria da população que luta para sobreviver e salvar os seus. Sediar um evento como este, cuja final poderá ser, até, com a presença de público pagante, justamente, quando a recomendação é se evitar qualquer forma de aglomeração e dar bons exemplos de que o país luta para conter a pandemia, não deixa mais dúvidas de que Bolsonaro e a súcia que o cerca são irresponsáveis. E genocidas.