domingo, 21 de novembro de 2010

SEM CPMF

Não se pode colocar a carroça na frente dos bois, tampouco criticar o que ainda não aconteceu, mas o alarde sobre a volta da CPMF, se não é real (sem trocadilho), serve como um presságio para um governo que, durante a campanha, dizia ser do povo e para o povo. Nos palanques, era comum ouvir da então candidata Dilma Rousseff promessas voltadas para profundas reformas e, na área econômica, em particular, diminuição da "pesada carga tributária, desumana, desnecessária e um atraso para o país". Eleita e já começando a formar sua equipe de governo, inclusive com a manutenção do discreto e competente ministro Guido Mantegna à frente da Fazenda, a presidente não pode ser manobrada nem deixar dúvidas quanto ao seu verdadeiro poder conferido pela maioria do povo, muito menos deixar partidos e seus supostos donos dizendo o que e quanto fazer, em nome da governabilidade. O Brasil inteiro espera que ela honre seus compromissos e a condição pela qual a mulher é sempre capaz.