domingo, 13 de março de 2011

SUPREMO? QUE SUPREMO?

O Supremo Tribunal Federal (STF) já não é mais aquele. Algumas de suas decisões vêm sendo contestadas por deputados e este é um dispositivo muito perigoso para a democracia. Embora esteja na Carta Magna que os poderes são harmônicos e independentes, mas hierarquicamente respeitáveis, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT), decidiu contrariar recente decisão daquela Corte e vai manter a posse dos suplentes de coligação. Para o STF, eles deveriam ser substituidos por parlamentares do mesmo partido, pois os efeitos da coligação se encerram com o término das eleições. Até o momento, do fim da legislatura passada ao início da atual, o STF determinou a posse de seis suplentes de partido. É por estas e outras que a política nacional está desacreditada, o parlamento virou a Casa-da-Mãe-Joana e esta gente toda que entope - e onera- câmaras, assembleias e congresso traz (com algumas exceções) pouco retorno à nação. Talvez a submissão, a pouca criatividade e o extremo imbróglio que se instalou estejam a sugerir o início de uma ditadura que pretende entregar todas as chaves a presidente Dilma Rousseff que, seguindo os ensinamentos do (ex)chefe, se instalou no poder apoiando golpes de Estado em vias de serem processados pelo Tribunal de Haya, por Crimes contra a Humanidade. Fica faltando, apenas, o presidente da Câmara dos Deputados desobedecer determinação da Suprema Corte de Justiça.