quarta-feira, 13 de abril de 2011

CÂMARA MUNICIPAL DE QUISSAMÃ, ETC.

1- Nada retrata, mais e melhor, o atual momento da Câmara de Quissamã (RJ), do que a frase proferida, ontem, pelo vereador Amaro: " Nessa história de racha pra lá, racha pra cá, eu e o colega tamo 'pocado';
2- Durante toda a sessão desta terça-feira, a exemplo das anteriores, nenhum parlamentar quissamaense falou ( pelo menos não ouvimos) sobre as violências sexuais, desvios e outros sérios problemas enfrentados pela população de "seu" município;
3- Os vinte minutos regimentais eram para falar sobre a mesa diretora 'sub judice', o remanejamento, o golpe, as nomeações e exonerações de funcionários ou sobre o placar da peleja: 4 X 5 ( o mando de campo vem primeiro, pra quem não sabe);
4- Mas, de tudo que vem acontecendo, fica a sugestão de um vereador que conclamou a população a eliminar, ano que vem, aqueles que não fazem um bom trabalho. - Nem que seja eu", disse ele do alto de sua intimidade com Deus, sabedoria e posição política.

DA ÁGUA PRO VINHO

5- O papel de um jornalista para as instituições de Quissamã deve, mesmo, ser pífio ou importante apenas durante o processo eleitoral. Ou existe uma terceira via, que é a desinformação ou a mais pura ignorância. Dia 07/04 passou tão despercebido que dá esta impressão.
6- Eu acho que estou mesmo desambientado ( que não se ambientou; que está fora do ambiente que lhe é próprio) e fora dos padrões atuais quissamaenses. Mas não posso me queixar, uma vez que tenho duas formações acadêmicas que me permitem estar - e ser - realizado.
7- E para completar a catarse, fica acesa a chama da possibilidade...
8- O senador Lindberg Farias (PT) quase me surpreende quando defende, com unhas e dentes, o governo do seu partido. Aquele 'jovem' que conheci, anos atrás, com as idéias de um país igual pra todos, começa a se afastar das minhas quando ataca as oposições justificando um Brasil perfeito. Olha que já votei e pedi votos pra ele!

Em tempo: Este negócio de agência de publicidade deve ser muito bom. Ao ser perguntado sobre o quê fará quando terminar o mandato, o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que pretende se dedicar a este (a) filão (atividade).