quinta-feira, 28 de julho de 2011

TIO SAM, O CALOTEIRO


Os EUA, país mais poderoso do mundo, pelo menos do ponto de vista bélico, correm o risco de declarar a moratória, ou seja, o calote em sua dívida, contribuindo com o aumento do caos na economia mundial e mostrando que lá, como aqui, também há desperdício de dinheiro público, corrupção e outras mazelas a fazer da terra do Tio Sam um exemplo de paraíso apenas para a minoria. Lá, como aqui, está havendo uma inversão de valores - e de estratificação social - onde muitos vivem à sombra de um capitalismo e poucos a se beneficiar dele. Nós, que atravessamos um período de aparente bonanza, com as classes menos favorecidas 'achando' que estão vivendo melhor e com um achatamento da base da pirâmide, devemos correr contra o tempo, pois o Brasil tem os mesmos problemas, com a diferença de possuir leis mais frágeis a beneficiar a prática da corrupção e colocar atrás das grades quem comete crimes em todas as instâncias e de todos os tipos. O mensalão, por exemplo, que mostrou ao mundo que há um sério comprometimento entre os principais poderes deste país, corre sério risco de continuar a existir e ver seu "julgamento 'empurrado com a barriga' para, talvez, ano que vem", segundo declarações da grande mídia, coisa que a maioria da sociedade abomina e espera ver completamente extinta.