quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

FORÇA A OCTAVIO DE QUISSAMÃ

O Brasil tem 5.564 municípios e, aproximadamente, 4.000 darão posse a novos prefeitos. Que voltaram anos depois ou estarão estreando no cargo. Em Quissamã, Octávio Carneiro contextualiza o primeiro caso, já que, após os dois mandatos do primo, Armando, ele entra com a proposta de fazer quase tudo diferente, corrigir o que está errado e seguir o lema da campanha que é o "Perseguição nunca mais!". Seu compromisso com o acerto torna o mandato muito mais difícil, pois o nível de exigência é bem maior que o de seu antecessor e as supostas vestais, a composição da Câmara ( dos nove vereadores, apenas dois foram reeleitos), os 8.600 votos e as pessoas desempregadas e desassistidas ( se é que com R$ 260 milhões alguém possa se encontrar nesta condição por lá ) serão pedras em seu caminho. Isto sem falar nas manobras do Congresso Nacional para diminuir a indenização paga através dos royalties do petróleo. Apesar das possíveis perdas vindas com a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff, as tralhas eleitorais e a obrigação de ter de "engolir sapos" ( coisas que Octávio não fica à vontade de aceitar) e nomeações, o prefeito de Quissamã, ainda assim, terá ao seu lado pessoas dispostas a colaborar com seu governo e com o crescimento do município. Mesmo que poucas. Pouquíssimas. A grande questão é durante quanto tempo e quantos serão os cidadãos a ter de 'engolir os mesmos sapos' para ver Quissamã sem tanto desemprego, serviços públicos de qualidade discutível, terceirização desnecessária, reprovação escolar e tanta gente achando que shows e eventos culturais são o ópio e a solução para crescer.