quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

BALCÃO DE NEGÓCIOS

O Brasil é um lugar fantástico. Nulidades transformam-se em gênios da noite para o dia. São tantos exemplos, basta olhar para os lados. Peguemos o mais emblemático de todos, a nível nacional, que é o da presidente Dilma Rousseff. A mineira mais gaúcha do Brasil surgiu no mundo político brasileiro há pouco mais de 10 anos. Durante o regime militar, atuou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Tentou fazer pós graduação em Economia na Unicamp e acabou fracassando, não conseguindo sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos, foi apresentada como "doutora" em Economia. Se aventurou no mundo dos negócios, mas também malogrou. Abriu uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas. Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu na terra do 'em se plantando tudo dá'. Na terra brasilis. Depois de tantos fracassos acabou premiada virando ministra de Minas e Energia, pasta em que permaneceu durante dois anos e meio, deixando como marca um absoluto vazio. Mesmo assim, Lula ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop, aparelho capaz de fazer coisas inimagináveis como alguém mostrar que sabe quando pouco - ou nada - sabe. O resto, todos conhecemos: novamente foi promovida, chegando à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Seu semblante fechado, com ares de seriedade, 'gerentona', mesmo, levaram-na à condição de ser alçada como sucessora de Lula, obviamente, com ajuda de uma máquina de propaganda capaz de fazer os maiores milagres. Até sugerir figurinos e plásticas mais condizentes com sobriedade, leveza e competência pretendidos por petralhas do governo e fora dele, ávidos por continuar 'mamando' nas tetas de um poder cada vez mais generoso com aqueles que interessam. Mas estes feitos acontecem em qualquer lugar. Inclusive em longínquos municípios, onde muitas vezes se pode ser pusilânime, ter cara de poucos amigos ou um passado maculado. Desde que tenha a capacidade de enganar que sabe enganar e ter padrinho para não morrer pagão, é claro.