Para muitos, este blog promove uma espécie de elitismo na política. Aquele onde candidatos e detentores de cargos eletivos devam ter, além da obrigação de uma boa formação cultural, a capacidade de se expressar bem, concluindo raciocínios e acabando frases, períodos e ideias. Exatamente o que não fez a presidente Dilma Rousseff, em Bruxelas, a propósito da cúpula União Europeia (UE). Lembro-me, bem, de quando, em situações análogas, o ex-presidente FHC discursava para grandes e seletas plateias, na Europa, através dos vários idiomas falados no Velho Continente. Fora isso, nunca expôs o País ao ridículo, falando que "a ditadura é até tolerável, Manaus, a capital da Amazônia, que evita o desmatamento, altamente lucrativo - derrubar árvores plantadas pela natureza é altamente lucrativo (...) - muito menos referiu-se a UE como país. Se é elitismo exigir que políticos, estejam eles em qualquer esfera de poder ( de vereador a presidente da República), tenham um mínimo de preparo, somos elitistas, sim. Elitistas a ponto de lembrar a Dilma que ela é representante de todos os brasileiros e não apenas daqueles que a bajulam e temem advertí-la sobre sua limitadíssima oratória.
