quinta-feira, 24 de julho de 2014

PRIMEIRO OS MEUS (SEUS)

Independente do momento, quando as campanhas políticas costumam extrapolar e, até, esquecer da verdade, ninguém é hipócrita de dizer que o Bolsa Família não tem peso quando trata-se de diminuir a pobreza no País. Fala-se em algo em torno de 16 % e isto é relevante. Também, não se pode negar que ele tem apenas porta de entrada, existem milhões de pessoas a viver, exclusivamente, dos benefícios, não há contrapartida e grandes equívocos são cometidos, por exemplo, na Educação quando sua manutenção, muitas vezes, é condicionante para a permanência da criança na escola. Se famílias utilizam errado o Bolsa Família, o governo erra muito mais não fiscalizando como deveria e permitindo que o aluno fique, simplesmente, prostrado na sala de aula, sem aprender quase nada ( aliás, a maioria, beneficiada ou não), para que seus pais o recebam. Mas é preciso ter coragem para colocar o dedo na ferida e dizer que vai ser aprimorado. Afinal, os milhões gastos ainda geram milhões de votos e ninguém vai dar uma de Mateus. Agora, não.