Com exceção dos mais radicais do PT e sua voz rouca, há quase um brado
uníssono dizendo que o governo da presidente Dilma Rousseff está
arruinando o país. As mentiras proferidas durante a campanha da
reeleição, incluindo as pedaladas e a tosse sobre os trabalhadores,
tirando deles direitos adquiridos, mostram que não se pode arriscar
perder tudo caso fique tudo como dantes. O Congresso Nacional e as ruas,
ou as ruas e o congresso não podem esperar a próxima eleição para
impedir que se instale o caos de vez, a derrocada, com a volta da
inflação de dois dígitos e de impostos travestidos de contribuição (do
tipo CPMF), como previsto, serviços públicos de péssima qualidade, o
desemprego ainda maior, preços disparando e as estatais servindo aos
companheiros que continuarão a se servir delas para atingir o objetivo
de manter o plano de poder por mais alguns anos. Passados seis meses do
novo governo, cujas velhas práticas são incontestes, se pensar em algo
legítimo como o impeachment de Dilma e até quem sabe a prisão da corja
de seus asseclas, não pode figurar como algo ilegal e antidemocrático,
já que o país começou a revelar ao mundo a roubalheira
institucionalizada em que se transformou e o povo encontra-se a cada dia
mais distante de ter uma vida digna e livre dos currais alimentados
pelo PT e preservados pela voraz base alugada que a tudo diz amém.