sábado, 7 de novembro de 2015

PSICODIAGNÓSTICO DE LULA

Profissionais que atuam na área de saúde mental - como psicólogos, psicanalistas ou médicos, por exemplo - e que estejam analisando ou mesmo tratando transtornos como a Mitomania (ou Síndrome de Wallace), devem assistir às últimas entrevistas concedidas pelo ex-presidente Lula da Silva. Caracterizada por contar mentiras, compulsivamente, sem benefícios externos e restritos a assuntos específicos (família, amigos e 'cumpanheirada'), apresentando-se de maneira bem vista, podendo incluir uma enorme diversidade de assuntos ( prolixo e fanfarrão que só ele), com a pessoa tendo dificuldade em lembrar o que é verdade e o que é invenção, a Mitomania cai como uma luva, um verdadeiro casuísmo, para explicar, quem sabe, um dos muitos problemas psicológicos sofridos pelo presidente de honra do Partido dos Trabalhadores. Sua já conhecida cara de pau, seus lapsos de memória para lembrar de fatos graves ocorridos nos dois governos, a indiferença aos mensalões, petrolões, operações do MP e da PF, o desconhecimento ( nunca sabia de nada), sintomas, agora, aliados às mentiras ditas a milhões de brasileiros e brasileiras, em espaços nobres da TV e iguais na mídia impressa, são a maior comprovação que ele vem sofrendo muito mais do que uma mentira obsessivo-compulsiva. Sua postura tem sido de aversão à realidade inconveniente, aquela que o coloca - e aos muitos possíveis correligionários, seguidores, sócios ou protegidos - como um dos investigados nas Operações Lava Jato e Zelotes, aliás, possibilidades reais de acusação formal a qualquer momento na mesma proporção da voz das ruas que já não acreditam em 'suas verdades absolutas'. Lula não mente por acaso ou por capricho. Cria mitos e fantasias e mergulha neles com toda a convicção do mundo, chegando ao cúmulo de afirmar que não teme ser preso porque duvida que tenha alguém neste país, de seu  maior inimigo (prepotência e confiança demais nas delações ) ao maior amigo ( puro delírio), que digam ter tido, um dia, uma conversa ilícita com o Número Um  (megalomania para explicar quem era e ainda deve ser o manda-chuva). Para confirmar a grave enfermidade, Lula, agora, chega ao cúmulo de negar ter participação no governo desastroso de Dilma Rousseff, mentindo desmesuradamente, assumindo como correta e inquestionável a sua visão primária, autofabricada, mas distorcida, enviesada, populista e delirante da realidade que tenta persuadir os mais humildes a acreditar ser ele o Salvador da Pátria, aquele que errou pouco ( no máximo elegendo um ou uns postes), condena a corrupção e fará o país voltar a crescer. Por isso, tenta acenar com a independência destas ilhas na bancarrota, ameaçando sair do próprio governo que, malandro como ele só, sabe cair tendo prazo de validade vencido ou a vencer e que pretende virar-se antes. Outra de suas ridículas inserções, a lembrar as habituais incursões petistas, tem sido atacar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, esquecendo-se ele, seus cúmplices e a camarilha real a dominar o Palácio do Planalto, que sem a estabilidade do Real e a confiança dos investidores, daqui e de fora, seus governos - principalmente, o primeiro -, não teriam sustentado a maior falácia já instaurada no Brasil que foi pretender acabar com a pobreza à custa de programas sociais que, hoje, só fazem servir de curral eleitoral e plataforma para que mitomaníacos ou mitômanos um dia voltem a disputar eleições. Dizer que FHC 'sofre' com seu 'sucesso' e tem a soberba como defeito principal é extrapolar todo bom senso quando se faz comparações entre os dois. É embarcar numa cegueira cada vez menos coletiva. Como se uma paisagem primaveril pintada num espelho alterasse o reflexo da realidade. Felizmente, há cura para a mitomania. Felizmente, há cura para o Brasil.