terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

CARNAVAL EM BRASÍLIA

Um dos temas principais para as marchinhas de Carnaval deste ano, sem dúvida, foi a corrupção. Mas a CPMF também não ficou para trás. As ruas cantaram 'Me Dá um Dinheiro aí', substituindo-a, logo, pelo 'Me Dá uma CPMF aí', devido à pressão e o desespero exercidos por Dilma Rousseff e seus asseclas sobre o Congresso Nacional, que acaba de ensaiar uma volta depois de 'merecido descanso' (retorno, só na semana que vem, claro) e continua sendo convencido, chantageado, seduzido ou, quem sabe, abduzido para aprovar a contribuição. Grande parte dos brasileiros vem demonstrando ser contra o imposto - e a maioria dos congressistas -, não pelo que poderia ajudar a Saúde, por exemplo, mas ela sabe que, mais uma vez, será (seria?) desviado para tapar os famosos buracos provocados pelas pedaladas, trapalhadas e tantos e tantos outros desvarios do governo lulopetista, como mensalões, superfaturamento, compras erradas de refinarias, imensos cabides de empregos, promoção malandra e megalomaníaca de eventos esportivos como copa do mundo e olimpíada, enfim, toda a forma perdulária e indecente de torrarem o dinheiro público. Dinheiro este que poderia, inclusive, salvar vidas, melhorar nossas condições, compatíveis com a riqueza do país, e nos dar mais dignidade perante o mundo que volta a ver o Brasil como o paraíso da corrupção, da roubalheira institucional e, até, lugar para abrigar ladrões e guerrilheiros, colocando-os, como recompensa, muitas vezes, em lugares de destaque na política e na administração pública. Se fosse usado de maneira séria, de acordo com os propósitos, agora, ventilados, neste momento de desespero, para melhorar a Saúde e a Educação, além de socorrer estados e municípios em situação difícil, situação, esta, causada pelo próprio governo federal, ninguém seria contra. Mas todos conhecemos o final da história. E, para piorar o que já tá muito ruim, ainda existem indivíduos untuosos como um Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, ex-metalúrgico e cabo-eleitoral de Lula, que ainda tem coragem de dar autoria e sustentação para o governo, o PT e a imensa base alugada continuarem a fazer o que estão fazendo. Querendo justificar, de qualquer maneira, a podridão causada pelos petralhas, dizendo que tanto seu 'guru', quanto a presidente, vêm sendo perseguidos, injustamente, por aqueles que querem um terceiro turno das eleições, não aceitam a derrota (derrota de quem, cara pálida?) e praticar um golpe. Isto, além de não ajudar a mudar o quadro caótico que aí está, com alta taxa de desemprego, juros e inflação começando a fazer estrago, só incentiva as novas gerações a querer levar vantagem em tudo e roubar descaradamente como fazem os ladrões do dinheiro público, saindo impunes e com os bolsos cheios de cédulas (manchadas de sangue, é bem verdade). Como fazem tantos por aí, como os filhos do "Cara", que ainda ameaçam colocar fogo no país caso Elle seja preso.