Os mais antigos costumavam dizer: pau que nasce torto, morre torto. Mas
isto era muito antigamente. Hoje, e há muito, pra se ter ideia, governos
nascem prometendo mudanças, uma vida melhor, mais ética, decência,
combate à corrupção e às regalias e, sobretudo, respeito extremo à coisa
pública. No entanto, pela cultura nacional e experiências anteriores, o
que se assiste, na grande maioria das vezes, é a uma perigosa omissão,
principalmente, quando corruptos começam a se mobilizar, por exemplo,
para ser um dos mais poderosos do País através do controle do Congresso
Nacional e um "supremo" Tribunal conspirando para libertar ladrões de
dinheiro público e de esperanças, colocando-os na rua por causa de
indultos de Natal. Esperamos que qualquer semelhança seja mera
coincidência uma vez que Jair Bolsonaro foi eleito porque 58 milhões de
brasileiros acreditaram - e ainda acreditam - que ele seria - e ainda é -
capaz de libertar o País das amarras do toma lá dá cá, propor mudanças
nas leis vigentes " no tocante" ( como gosta de falar) à criminalidade,
não criar novos impostos, exigir serviços públicos eficientes,
constituindo uma equipe técnica e base de apoio com o propósito de fazer
as reformas necessárias. E justas. Torcemos, também, que as coisas não
saiam pela tangente e membros da transição, O e NO apagar das luzes, não
fechem olhos e ouvidos para a concessão de perdões, podendo libertar 22
condenados pela Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro (Lula
ainda não porque foi preso depois do decreto), tampouco, negociações
visando reconduzir Renan Calheiros e as cúpulas do velhos MDB e PT ao
poder central, sem falar na característica arrogância de Onyx Lorenzoni,
do velho e conhecido DEM (que já emplacou alguns ministros), podendo
arranhar a imagem de um governo que mal começou. O que se quer é um
presidente atuando para coibir atos como estes, intervindo, sim, de
maneira democrática, mas com autoridade, de quem vai enfrentar os
poderosos - e mal-acostumados - com altivez e muita, muita disposição
pois ama o Brasil acima de tudo e a Deus acima de todos. E Bolsonaro
pode fazê-lo. Basta querer. Apoios não faltam, nem faltarão.