quarta-feira, 9 de outubro de 2019

SEM-VERGONHAS

Existem inúmeras razões para que a sociedade rejeite a maioria dos políticos brasileiros. Com certeza, a corrupção ocupa o primeiríssimo lugar, uma vez que o envolvimento deles, de vereador a presidente da República, com a roubalheira descarada através, principalmente, da lavagem de dinheiro, do compadrio, do nepotismo e do toma lá dá cá, não consegue deixar as primeiras páginas de todo o noticiário. Todos os dias e em todos os lugares. No ranking da vergonhosa maneira como se pratica a política no País  - aliás,  a pior delas -, aparecem os benefícios,  as benesses, as muitas vantagens para quem exerce mandato. E, claro  o chamado custo-benefício, isto é, a fortuna que o contribuinte paga para ter milhares de pessoas produzindo pouco. Quase nada em muitos casos. É uma legião de aproveitadores (os detentores de mandato, seus "assessores e o pessoal das casas legislativas, assembleias, gabinetes, palácio,  etc) que, geralmente, fazem de tudo para se perpetuarem no poder. E, sempre, de uma forma, absurdamente, desproporcional levando-se em consideração a realidade nacional. Mas, agora, vendo que a população os ameaça, rejeitando muitos nas urnas e nas ruas e por causa da grave crise econômica que o Brasil enfrenta, onde os recursos para a gastalhança com essa gente também vêm diminuindo, o governo (leia-se presidentes Jair Bolsonaro, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia) pensa em retomar sua luta contra o servidor público, aquele que se preparou para enfrentar as regras de uma seleção e, como tal, quando aprovado, passou a gozar de uma estabilidade que um possível "pacote de maldades" trama acabar. Como se vê,  sempre que se sente ameaçada, esta classe desclassificada de políticos arranja um bode expiatório e para querer justificar os "problemas do Brasil" , neste caso, "o gasto com os servidores, seu trabalho,  vantagens, etc", como se eles fossem santos e colocam os interesses coletivos acima dos pessoais. Coisa que não fazem e nunca farão pois são gastadores, perdulários e se acostumaram à mamar, e muito, nas tetas do Estado e a trabalhar pouco. Sem estudar, sem prestar concurso, sem se preocupar com a ética,  com ficha limpa, muitas vezes, e sem ter qualquer pudor ao fazê-lo. O máximo que fazem é prometer, mentir, roubar e distribuir grana (muitas vezes dinheiro público) para se elegerem. Uma vez eleitos, para continuar prometendo, mentindo, roubando e distribuindo dinheiro. E favores para, no futuro continuarem a....aí todos sabemos pra que.