Existem inúmeras razões para que a sociedade rejeite a maioria dos
políticos brasileiros. Com certeza, a corrupção ocupa o primeiríssimo
lugar, uma vez que o envolvimento deles, de vereador a presidente da
República, com a roubalheira descarada através, principalmente,
da lavagem de dinheiro, do compadrio, do nepotismo e do toma lá dá cá,
não consegue deixar as primeiras páginas de todo o noticiário. Todos os
dias e em todos os lugares. No ranking da vergonhosa maneira como se
pratica a política no País - aliás, a pior
delas -, aparecem os benefícios, as benesses, as muitas vantagens para
quem exerce mandato. E, claro o chamado custo-benefício, isto é, a
fortuna que o contribuinte paga para ter milhares de pessoas produzindo
pouco. Quase nada em muitos casos. É uma legião
de aproveitadores (os detentores de mandato, seus "assessores e o
pessoal das casas legislativas, assembleias, gabinetes, palácio, etc)
que, geralmente, fazem de tudo para se perpetuarem no poder. E, sempre,
de uma forma, absurdamente, desproporcional levando-se em consideração a realidade nacional. Mas, agora, vendo que a
população os ameaça, rejeitando muitos nas urnas e nas ruas e por causa
da grave crise econômica que o Brasil enfrenta, onde os recursos para a
gastalhança com essa gente também vêm diminuindo,
o governo (leia-se presidentes Jair Bolsonaro, Davi Alcolumbre e
Rodrigo Maia) pensa em retomar sua luta contra o servidor público, aquele que se preparou para enfrentar as regras de uma seleção e, como
tal, quando aprovado, passou a gozar de uma estabilidade
que um possível "pacote de maldades" trama acabar. Como se vê, sempre
que se sente ameaçada, esta classe desclassificada de políticos arranja
um bode expiatório e para querer justificar os "problemas do Brasil" ,
neste caso, "o gasto com os servidores, seu
trabalho, vantagens, etc", como se eles fossem santos e colocam os
interesses coletivos acima dos pessoais. Coisa que não fazem e nunca
farão pois são gastadores, perdulários e se acostumaram à mamar, e
muito, nas tetas do Estado e a trabalhar pouco. Sem
estudar, sem prestar concurso, sem se preocupar com a ética, com ficha
limpa, muitas vezes, e sem ter qualquer pudor ao fazê-lo. O máximo que fazem é prometer, mentir, roubar e distribuir grana (muitas vezes dinheiro público) para se elegerem. Uma vez eleitos, para continuar prometendo, mentindo, roubando e distribuindo dinheiro. E favores para, no futuro continuarem a....aí todos sabemos pra que.